“Ora, achei sem sentido sua história, de que o pai entregaria a ele algo tão sério quanto a revelação dos negativos da missão militar na selva, justamente uma operação ultra-secreta que tinha a NASA, a CIA e as Forças Armadas brasileiras muito envolvidas. Não era apenas a Força Aérea Brasileira (FAB) que tinha interesse em manter os resultados da Operação Prato sob sigilo, mas também a NASA e a CIA. Como o próprio rapaz dizia que fazia isso para sacanear o pai, não há nada de sério que possa ser interpretado. Tudo não passou de brincadeira. E se foi brincadeira, não pode ser levado a sério“. (Carlos A. S. Mendes, jornalista investigativo)
De todos os jornalistas que investigaram e fizeram reportagens sobre o chupa-chupa e a Operação Prato, ocorrida na Amazônia em 1977, um tem um repertório especialmente rico para contar. Trata-se do paraense Carlos Augusto Serra Mendes, que na época trabalhava no extinto jornal O Estado do Pará e foi incumbido de fazer a cobertura de inúmeros casos de avistamentos de UFOs e ataques a pessoas em Colares, Baía do Sol, Santo Antônio do Tauá e demais áreas da região nordeste do estado. Mendes não teve nenhum avistamento nem contato com os objetos voadores não identificados que lá operavam, mas é uma das pessoas que mais conheceu toda a situação que se abateu sobre o Pará. “Eles nunca apareciam onde eu estava. Às vezes eu ia a uma localidade onde, durante semanas, os fenômenos estavam ativos. Mas era só eu chegar e parava tudo”, declarou.
Ele concedeu uma entrevista à UFO há alguns anos, que nunca foi publicada por ter a revista veiculado matérias anteriores sobre o assunto, achando desnecessário voltar a ele. Nela Mendes mostrou novamente ser um “acervo humano” de tudo o que se refere a UFOs na Amazônia, em especial a Operação Prato, por ter convivido com alguns de seus integrantes. Ainda jovem jornalista durante a ditadura, sofreu forte pressão dos militares para que arrefecesse a publicação de suas matérias sobre o chupa-chupa. Era constantemente seguido quando ia às áreas atacadas e mesmo em Belém, enquanto fazia a cobertura de fatos que nada tinham a ver com Ufologia. “Eles sabiam quem eu era e me acompanhavam o tempo todo”. Mendes teve muitos diálogos com o comandante da operação, o então capitão Uyrangê Hollanda, depois coronel, e o descreve como um homem forte e opressor, determinado e ditador, uma imagem bem diferente da que apresentam outros de seus contemporâneos. “O capitão era um homem muito difícil, praticamente inacessível e inabordável”.
Recentemente, por intermédio da UFO, Mendes tomou conhecimento da entrevista concedida por Fernando Costa, filho do falecido sargento Flávio Costa, a um site cético, na qual tentou colocar sob suspeita alguns dos resultados obtidos na Operação Prato, como as fotos obtidas. Como se sabe, o programa Fantástico, da Rede Globo, de 15 de agosto, colocou em dúvida as fotos da Operação Prato, contando com a assessoria das pessoas que teriam entrevistado Fernando – que tem um blog na internet em que se apresenta como Fernando Dako. O Fantástico, no entanto, sequer entrevistou diretamente Fernando, apenas baseou-se no que o site alegava que ele teria dito. E também não consultou nenhum ufólogo que verdadeiramente conheça a Operação Prato para comentar o que disse o rapaz, cuja história é extremamente fraca, como se verá nesta entrevista. Enfim, a verdade vem à tona e mostra que, por trás das aludidas “revelações” do tal site cético, há nada além de uma falácia, já devidamente apresentada anteriormente pela Revista UFO, em sua edição 155, no artigo Mais uma falácia cética é desmontada.
O sargento Costa, pai de Fernando, como se sabe, era o assessor direto e subordinado de Hollanda em todas as ações militares na selva, e era quem preenchia os relatórios das missões de investigação e vigílias ufológicas. Sua assinatura [De Flávio Costa, obviamente] aparece em muitas páginas dos documentos da operação, resgatadas pelos ufólogos. Na época, Fernando era adolescente e, na entrevista que concedeu, disse que seu pai o obrigava a revelar fotos que os militares tinham obtido dos UFOs durante as missões, num laboratório improvisado na casa da família. Alegou que resolveu fazer “brincadeiras” e “sacanagens” com o pai, manipulando os negativos para forjar discos voadores nas fotos que revelava.
As declarações de Fernando Costa foram muito mal recebidas pela Comunidade Ufológica Brasileira, em especial pelos integrantes da Revista UFO, que estão à frente de boa parte de todas as investigações e revelações que já se fez no país sobre a Operação Prato. É simplesmente incabível que um integrante da equipe de militares e especialistas da Força Aérea Brasileira (FAB) fosse entregar a um adolescente uma tarefa tão importante quanto a revelação das fotos de discos voadores obtidas durante a operação. Afinal, eram evidências concretas da ação de forças alienígenas em operação no Pará, conseguidas por um grupo militar em missão oficial para investigá-las, documentá-las, e que, no processo, contou com a ajuda de integrantes da Força Aérea Norte-Americana (USAF), da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), do temido Serviço Nacional de Informações (SNI) – órgão repressor da época da ditadura – etc. Vejamos as declarações de Carlos Augusto Serra Mendes sobre a entrevista e as alegações de Fernando Costa.
Carlos, como repórter, você acompanhou todo o desenvolvimento do chamado fenômeno chupa-chupa, até o ponto em que a Força Aérea Brasileira (FAB) passou a investigar o assunto oficialmente, montando a Operação Prato. Baseado em sua cobertura dos avistamentos e dos ataques às vítimas, o que você acredita que tenha sido o chupa-chupa? Até hoje busco esta resposta e não a encontro. Até mesmo na Comunidade Ufológica Brasileira ainda não encontrei uma explicação que se aproximasse daquilo que os moradores de Colares, Santo Antônio do Tauá, Baía do Sol e a região nordeste do Pará viveram, literalmente, na pele. Foi algo inusitado, até mesmo para os estu
diosos. Sou apenas um jornalista e não pesquisador do Fenômeno UFO, mas acho que a resposta será sempre buscada pelas futuras gerações. Não cabe mais a ninguém dizer que os fatos foram inventados ou produto de psicose coletiva de caboclos pobres e ignorantes do Pará. Isto, além de visão preconceituosa, é de uma burrice atroz.
Quando a FAB iniciou suas investigações oficiais, através da Operação Prato, você também acompanhou os trabalhos e chegou a conhecer e dialogar com seu comandante, o então capitão Uyrangê Hollanda. O que você pode nos dizer da operação e principalmente do capitão? Como militar, o então capitão Uyrangê Hollanda era um homem extremamente disciplinado e competente no desempenho das missões que lhe eram confiadas. No caso da Operação Prato, acho que ele se expôs demais para seus superiores ao manifestar suas idéias sobre UFOs. Se ele tivesse demonstrado incredulidade diante do que viu em Colares e na região, acho que hoje a Ufologia Mundial teria as respostas que angustiantemente busca para entender o que ocorreu há 30 anos no Pará. O capitão deixou aflorar seu lado civil ao entender o fenômeno e descrevê-lo a seus superiores. Há segredos que um militar não deve revelar em hipótese alguma. Mesmo sobre coisas para as quais não se tem explicação. Foi esse o erro do Hollanda. A Operação Prato começou bem, cheia de cuidados e com os militares alegando que estavam à caça de comunistas, tentando desmontar supostos experimentos militares de guerra que a extinta União Soviética tivesse interesse em realizar na Amazônia. Mas era tudo balela, coisa da direita que ocupava o poder no Brasil. O fato é que a Operação Prato atirou no que viu e acertou no que não viu. E era coisa que jamais um militar tinha visto. Não havia o que explicar, ou entender. O capitão Uyrangê Hollanda quis convencer seus superiores de que era algo que extrapolava a compreensão humana, mas caiu do cavalo e teve a missão militar abortada. Entrou em depressão e nunca mais se recuperou. O trauma o venceu e a depressão o levou à morte.
Você esteve em várias vigílias nas regiões afetadas pelo chupa-chupa, mas disse nunca ter visto nada estranho. Mas um colega seu daquela época, o repórter fotográfico José de Ribamar dos Prazeres, não somente viu o chupa-chupa como tirou várias fotografias do fenômeno. O que elas continham e o que ele lhe descreveu? O Ribamar era um fotógrafo fantástico. Ele tinha o dom de estar no lugar certo, na hora certa, para dar o clique certo no momento de documentar um fato. Ele trabalhou comigo no jornal O Estado do Pará e ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo por estar na frente de uma delegacia policial na hora em que acusados de matar uma criança foram linchados pela população enfurecida. O Riba, como era conhecido na redação, fez fotos impressionantes. Barbaramente impressionantes. E foi assim que ele atuou no caso do chupa-chupa, fazendo aquelas fotos do fenômeno. Aliás, fotos que a Aeronáutica confiscou e disse que eram dela. Foi um caso típico de apropriação indébita. O Riba morreu com essa mágoa, do coração, em 1991. Ele fotografou uma nave-mãe, ou coisa semelhante, sobre o carro da reportagem do O Estado do Pará, numa estrada de acesso à Baía do Sol. O outro repórter que estava com ele, o Biamir Siqueira, também já falecido, ficou perplexo com o tamanho da nave e quase desmaiou. Eles me acordaram em casa, na mesma noite, para contar o que tinham visto e documentado. Estavam muito nervosos. Dei crédito a eles, pois eram jornalistas sérios e confiáveis.
Como ocorreu o confisco das fotos dos repórteres pelos militares da Aeronáutica? O capitão Uyrangê Hollanda compareceu pessoalmente com seus homens na redação do O Estado do Pará e exigiu que elas fossem entregues. Ele deu a ordem ao próprio chefe de redação, o Walmir Botelho, para que entregasse os negativos e as fotos do Ribamar para a Aeronáutica. O Walmir tremeu nas bases e entregou, mas só depois que o jornal publicou algumas daquelas fotos, inclusive a da nave-mãe, que saiu na primeira página de uma dada edição com o título Eis o Chupa-Chupa. Havia muitas outras fotos inéditas que o Walmir não publicou e entregou para o Hollanda. E muitas delas acabaram creditadas como se tivessem sido obtidas pelos militares da Força Aérea Brasileira (FAB), quando na verdade foram feitas por jornalistas e fotógrafos dos jornais paraenses.
O que você acha que poderia ter ocorrido ao Walmir e ao O Estado do Pará caso as fotos e negativos não fossem entregues? Sinceramente, não sei. Era um período de ditadura militar e da cabeça de ditadores tudo se espera. Mas acho que, pela extrema importância da investigação comandada pelo capitão Uyrangê Hollanda, não ficaria barato para o Walmir se ele se negasse a entregar os filmes do Ribamar. O Hollanda chegou a afirmar que aquilo era caso de segurança nacional. Ora, se era, o Walmir corria o risco de ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional, que estava em pleno vigor, cortando cabeças de quem ousasse defender a liberdade de expressão. Acho que o Walmir preferiu agir com cautela, entregando os filmes depois de publicar algumas fotos. O Hollanda tinha fama de durão e muita gente tinha medo dele. Num regime de exceção, o jornalista pensa da seguinte maneira: se um capitão é assim, imagine um coronel ou general. É “ralado” [Difícil], como se diz aqui no Pará.
Qual foi a reação do Walmir Botelho e dos demais integrantes de O Estado do Pará ao verem algumas de suas fotografias passarem a ser publicadas por aí como se tivessem sido feitas pelos militares? E do Ribamar e do Biamir? Hoje o Walmir ainda ri muito disso. Ele sempre considerou extraordinário o caso do fenômeno chupa-chupa, e na época liberou equipes de reportagem para viajar pelo interior do Pará documentando o que acontecia. Eu tinha carta-branca dele, assim como o Ribamar, o Biamir e outros. Sabe aquele cético que se dobra às evidências? O Walmir é assim! Ele dava credibilidade àquilo que o jornal apurava. O cético que é cético só por ser, e que não aceita nada que não tenha origem em seu próprio ceticismo, é um tolo metido a inteligente. Prefiro o cético que tem o mínimo de argumentação científica para solidificar seu ceticismo. Eu sou meio cético também, mas não cultivo a arrogância nem a ignorância diante das evidências.
O capitão Uyrangê Hollanda tinha uma espécie de braço-direito nas ações na selva, que era o sargento Flávio Costa. Era ele quem fazia os relatórios das vigílias e dos avistamentos. Você o conheceu? O que sabe sobre ele? Tive raros contatos com o sargento Costa, como era conhecido na tropa. Quando ele
estava ao lado do capitão Uyrangê Hollanda, só quem falava era o Hollanda. O sargento tinha autonomia relativa na Operação Prato, pois era o Hollanda quem dava as cartas e dizia como e o que fazer. Vi várias vezes, lá em Colares, ele dando ordens aos militares, que obedeciam sem piscar, “sim, senhor”.
Recentemente, o filho do sargento Flávio Costa, Fernando, deu uma entrevista a um site cético e tentou diminuir a importância da Operação Prato, colocando sob suspeita seus resultados. Você tem conhecimento das declarações do Fernando? O que sabe sobre ele? Em 2005, eu fiz uma longa entrevista com a médica Wellaide Cecim Carvalho para o jornal O Liberal, que gerou muita repercussão local e nacional. Logo depois disso, o Fernando Costa ligou para minha casa e se identificou como filho do sargento Flávio Costa. Ele contou uma história meio confusa, dizendo que, quando adolescente, manipulava os negativos da Operação Prato. Eu achei que ele queria dizer algo importante, mas não voltamos a falar. Depois, pensando bem, interpretei sua atitude como de alguém em busca de quinze minutos de fama.
Tentando colocar sob suspeita os resultados da Operação Prato, o Fernando afirmou que “sacaneava” o pai ao ser mandado por ele para revelar fotos obtidas durante a missão militar num laboratório fotográfico improvisado em sua casa. Disse que chegou a ampliar qualquer ponto luminoso que houvesse no negativo, por brincadeira, para que ficasse parecido com um disco voador. E que, assim, várias das fotos da operação, tidas como de chupa-chupa, seriam suas “sacanagens”. O que você acha dessa declaração? Ora, achei sem sentido sua história, de que o pai entregaria a ele algo tão sério quanto a revelação dos negativos da missão militar na selva, justamente uma operação ultra-secreta que tinha a NASA, a CIA e as Forças Armadas brasileiras muito envolvidas. Não era apenas a Força Aérea Brasileira (FAB) que tinha interesse em manter os resultados da Operação Prato sob sigilo, mas também a NASA e a CIA. Como o próprio rapaz dizia que fazia isso para sacanear o pai, não há nada de sério que possa ser interpretado. Tudo não passou de brincadeira. E se foi brincadeira, não pode ser levado a sério.
Você acha então que o Fernando apenas queria aparecer no cenário, em 2005, quando a Operação Prato voltou a ser alvo da mídia, e não só localmente, em Belém, mas em todo o Brasil, especialmente com a produção do programa Linha Direta, da Rede Globo? Você não se interessou em fazer uma matéria com ele? Sim, era isso. E não me interessei por sua estória (sem h, mesmo) porque ela não tinha aquilo que em jornalismo se chama de “gancho”. Não “puxava” para fato algum, porque não havia fato. Era uma brincadeira, como ele mesmo disse. E se é brincadeira, não gera fato para ser esmiuçado, questionado. Você vai duvidar de quê? De uma brincadeira? Da ampliação de um ponto de luz num negativo para mostrar aos crédulos de que se trata de um disco voador? É preciso uma paciência de Jó para dar importância a isso. Se o Fernando tiver algo mais consistente para provar e desmentir a Operação Prato, demonstrando que foi tudo fraude, eu serei o primeiro a entrevistá-lo. Esta seria a reposição de uma verdade histórica, sonegada há 30 anos do grande público. Se ele tiver a prova, o James Randy perderá o emprego de maior cético do mundo. Mas duvido que a tenha!
Tendo por base seu conhecimento da seriedade dos militares à frente da Operação Prato, especialmente do capitão Uyrangê Hollanda e do sargento Flávio Costa, e conhecendo o fenômeno chupa-chupa a partir das inúmeras testemunhas que entrevistou, você acredita que as fotografias que vazaram para os ufólogos poderiam mesmo ser o resultado de “brincadeiras” e de “sacanagens” de um adolescente? Se as fotos dos militares que vazaram para os ufólogos foram as que o Fernando Costa alega que adulterou, então ele deve ter tido um trabalhão. Afinal, foram centenas de fotos tiradas pela equipe do Hollanda. E ainda havia horas e horas de filmagens. Se foi tudo “sacanagem” e “brincadeira” de um adolescente, os militares em Brasília que deram credibilidade a essas fotos, além dos técnicos da NASA e agentes da CIA que acompanharam a Operação Prato, estão precisando voltar aos bancos escolares. Caíram numa trapaça de um jovem e não perceberam. É, parece aquele personagem de humor do Jô Soares, que sempre dizia no final, após constatar o logro em que havia caído: “eu acreditei!” Recuso-me a aceitar que tenha sido assim. Seria uma desonra para os nossos militares, e eles não merecem isso.
O Fernando declarou também que seu pai, durante a Operação Prato, reclamava da falta de recursos que os militares tinham para conduzir suas ações na selva. O que você sabe sobre isso? Não posso responder, porque esse era um problema das Forças Armadas. Agora, acho estranho o Fernando dizer que o pai havia alegado esses problemas para desempenhar a contento a Operação Prato. Os militares comandados pelo capitão Uyrangê Hollanda tinham o melhor equipamento fotográfico e filmadoras da época. Melhor até que os do Ribamar, que fotografou a nave-mãe. Além disso, tinham helicópteros, barcos e carros, além de hospedagem pagas pela Aeronáutica. Se reclamavam, faziam de barriga cheia.
O capitão Uyrangê Hollanda disse para a Revista UFO que no começo da Operação Prato os recursos eram um pouco escassos. Mas que depois, com os primeiros resultados, eles foram se ampliando. Inclusive, disse que militares norte-americanos forneceram aos brasileiros equipamentos e filmes de última geração. O Hollanda me disse em Colares que os militares tinham os equipamentos mais modernos do mundo. Até brincou com o fotógrafo que estava comigo, dizendo que o jornal em que trabalhávamos deveria comprar equipamentos melhores. E olha que a câmera do fotógrafo era moderna, tinha um zoom que era o último tipo no mercado e uma angulação espetacular. Na verdade, o pessoal da Operação Prato foi muito bem equipado e preparado com filmes de última geração para a época. Se no início, quando apenas “caçavam comunistas e subversivos em Colares”, o equipamento era ruim, depois melhorou da água para o vinho. Havia algo que justificasse aquilo. O Hollanda e o Comando da Aeronáutica no Brasil sabia
m o que era o chupa-chupa, algo muito estranho e que eles não estavam acostumados a ver nos céus. Que, aliás, não era só de brigadeiros…
Considerando que as melhores fotos da Operação Prato foram obtidas justamente na fase final da mesma, quando os militares já usavam os equipamentos e filmes de última geração, oferecidos pelos militares norte-americanos, o que pensar das declarações do Fernando? Será que ele iria “brincar” e fazer “sacanagens” também com estes equipamentos e filmes? Se ele mexeu em filmes que continham fatos extraordinários, isto seria percebido quando as mesmas fotografias fossem analisadas pelos especialistas militares. Pensar o contrário seria abusar da minha, da sua e da inteligência dos leitores da Revista UFO.
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Acima indicados, cerca de uns 20% do conteúdo sobre o Dossiê Amazônia. Há muito mais, basta buscar aqui mesmo, no Portal da Ufologia Brasileira.