Peruíbe, com sua exuberante natureza e muitas lendas locais, é uma cidade modelo para o Brasil pela forma como encara o Fenômeno UFO. Resultado de sua intensa casuística, que abrange aparições misterioras, relatos de UFOs e OSNIs, abduções, pousos de naves e outros fenômenos estranhos, a cidade litorânea tem o primeiro roteiro de turismo ufológico do Brasil, que já foi objeto de diversas reportagens na imprensa.
A cidade também apoia a Ufologia realizando anualmente o Encontro Ufológico de Peruíbe, já em sua nona edição, que ocorrerá de 17 a 19 de maio. O evento tem crescido em importância nos últimos anos, trazendo inclusive pesquisadores internacionais de renome como Stanton Friedman em 2011, e o italiano Roberto Pinotti em 2012. Na edição 2013, uma seleta gama de palestrantes irá traçar um panorama completo da Ufologia, abordando os mais variados assunto dessa disciplina.
Um dos assuntos abordados será a pesquisa de campo, essencial ao estudo das visitas extraterrestres. Contatos imediatos de segundo e terceiro grau, como já relatados em Peruíbe, costumam deixar evidências físicas, tais como marcas de pouso, vegetação chamuscada e outras, que devem ser recolhidas pelos investigadores a fim de auxiliar na reconstituição do fato, corroborando ou não o relato das testemunhas.
Igualmente, a influência de possíveis visitas alienígenas ao longo da história humana será tratada no evento. Estranhos artefatos que parecem incompatíveis com o conhecimento da época a que são atribuídos, obras munumentais que parecem quase impossíveis para a tecnologia atual, não disponível para os antigos que supostamente as construíram têm gerado polêmica mesmo entre historiadores.
Além disso, relatos de aparições fantásticas com fortes luzes, ruídos ensurdecedores e divindades benevolentes que chegam do céu em prodigiosas carruagens para ensinar os homens são algumas das inconsistências da história humana. A Ufoarqueologia, subdivisão da Ufologia que estuda esses fenômenos milenares, defende que visitantes de outras civilizações do cosmos estiveram na Terra e por meio desse auxílio aceleraram a evolução humana. Será que retornarão no futuro próximo?
Descrições contraditórias de estranhas aparições têm permeado as mais de seis décadas de estudo ufológico e distinguir o que é mistificação de fato sempre se mostra um desafio para o ufólogo. Igualmente é o caso das famigeradas seitas inspiradas por supostos alienígenas, que já chegaram a provocar tragédias, como a do grupo Heaven´s Gate. Com atuação inclusive no Brasil, esses grupos fundamentalistas sempre representam um perigo a que os interessados na Ufologia estão expostos e seus métodos devem ser conhecidos a fim de nos prevenirmos contra eles.
O método científico, por outro lado, tão criticado sem conhecimento de causa por muitos, pode e deve ser aplicado na Ufologia. Além da coleta e análise de evidências em pesquisas de campo, também deve ser utilizado para quantificar uma série de informações a respeito da casuística ufológica. Já publicada pela Revista UFO nas edições 157 e 159, uma pesquisa forneceu dados sólidos a respeito da forma como o internauta brasileiro enxerga os UFOs. Baseados nisso, os pesquisadores podem orientar suas pesquisas e formatar melhor seus artigos, a fim de atingirem uma maior penetração na sociedade.
Debater os rumos da ciência, que vem avançando de maneira acelerada nos últimos anos, é também salutar para a Ufologia. Por exemplo, a NASA, a agência espacial norte-americana, acaba de comprovar que o planeta Marte já teve condições de abrigar vida no passado, graças ao jipe robô Curiosity. E em alguns círculos científicos é discutida ainda a possibilidade de essa vida marciana existir hoje, como também uma outra, ainda mais extraordinária: a de que a vida teria se originado em Marte e em seguida migrado para a Terra graças a impactos de asteroides, nos primeiros e conturbados bilhões de anos de existência do sistema solar. Os avanços científicos, contudo, também parecem confirmar que as agências espaciais ainda ocultam muitas informações sobre nossa vizinhança solar, como estranhas formações, artefatos e mesmo construções que comprovariam visitas alienígenas na Lua, em Marte, e outros mundos próximos.
A ciência, portanto, deve ser conhecida, estudada e entendida, para que suas conclusões sejam aplicadas corretamente no estudo ufológico. Igualmente as manifestações artísticas, com especial destaque para a ficção científica, deve ser conhecida pelo ufófilo e ufólogo, não somente por frequentemente antecipar avanços no conhecimento mais tarde confirmados pela ciência, mas também por já haver registro na literatura ufológica de elementos de livros, seriados ou filmes na mistificação de supostos casos envolvendo extraterrestres.
Assim, o 9º Encontro Ufológico de Peruíbe, comprovando o caráter multidisciplinar da Ufologia, será um dos mais completos e detalhados eventos dos últimos tempos. Ufófilos e ufólogos se encontrarão naquela aprazível cidade litorânea para debater as mais variadas facetas desse fenômeno instigante, ainda sob a influência de acontecimentos recentes, como a história reunião entre a Comissão Brasileira de Ufólogos e os militares brasileiros no Ministério da Defesa, e as Audiências Públicas sobre Abertura em Washington, na qual a participação brasileira foi elogiada e vista como exemplo para o mundo.
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