O fenômeno dos agroglifos deve seu nome popular, círculos ingleses, por surgir primordialmente no verão do hemisfério norte, em plantações situadas principalmente na Grã-Bretanha. Contudo, desde 2008 essas impressionantes figuras têm aparecido no sul do Brasil, concentrando-se na região de Ipuaçu, Santa Catarina, quase sempre sendo descobertas entre o final de outubro e princípio de novembro. O agroglifo de Prudentópolis, no Paraná, encontrado em 5 de outubro, quebrou esse paradigma e comprova uma mudança no fenômeno, aparentemente expandindo-se para outras regiões.
O editor da Revista UFO, A. J. Gevaerd, rapidamente se deslocou até a região e comprovou, ao lado da equipe da Novelo Filmes, que realizada um documentário para o The History Channel, que o agroglifo não apresentava qualquer sinal de fraude. Porém, o grande volume de informações obtidas no local e divulgadas, como habitual, não convenceu alguns. Um destes foi o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Jorge Quillfeldt, que chamou a figura de agrodepredação e afirmou que, como outros do tipo feitos na Inglaterra, o de Prudentópolis foi produzido por pessoas utilizando estacas e cordas. Em clara contradição com o mostrado nas imagens, ainda afirmou que o desenho estava muito malfeito. Porém, outro membro da comunidade científica teve um posicionamento bem diferente.
O professor Emmanoel Sanchez é engenheiro agrônomo, mestre em engenharia agronômica pela Unicentro, especialista em recuperação de areas degradadas, tecnologias sociais ecológicas e planejamento de conversão agroecológica. Além disso é também professor da Faculdade Guarapuava e do Colégio Agrícola do Governo Estadual do Paraná, diretor de projetos do Instituto Rede RAMA, e diretor da empresa Terra Mãe Agrotecnologias, e também professor de pós-graduação em biotecnologia da Faculdade Campo Real. Ele analisou detalhadamente as informações já publicadas sobre o agroglifo e o relatório inicial produzido por A. J. Gevaerd. Também realizou análises do solo e das plantas colhidas no local e redigiu um minucioso relatório.
AGROGLIFO NÃO FOI PRODUZIDO POR MÃOS HUMANAS
Entre os fatos e informações que o professor Emmanoel Sanchez apresenta, destaca-se: “O fenômeno do agroglifo de Prudentópolis, como ficou popularmente conhecido, não pode ter sido feito por ação mecânica. Entenda-se como ação mecânica a ação de trânsito com máquinas e equipamentos agrícolas, bem como pisoteio por animais ou pessoas”. O relatório pode ser lido na íntegra no link abaixo ou clicando aqui e comprova a autenticidade do agroglifo de Prudentópolis. Esses sinais nas plantações do sul do país se constituem o mais intrigante fenômeno surgido na Ufologia Brasileira nos últimos tempos e o impressionante agroglifo de Prudentópolis será debatido com grande destaque no VII Fórum Mundial de Ufologia (IV UFOZ 2015), em Foz do Iguaçu, de 03 a 06 de dezembro.
Leia o relatório sobre o agroglifo em Prudentópolis
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Livro: O Mistério dos Círculos Ingleses
Há mais de 20 anos, plantações da Inglaterra e de outros países têm sido alvos de um estranho fenômeno. Desenhos inexplicáveis e cada vez mais complexos surgem misteriosamente em campos de trigo, cevada, canola, arroz e de outros cereais. Seu autor, Wallacy Albino, é o maior especialista nacional sobre o tema e presidente do Grupo de Estudos Ufológicos da Baixada Santista (GEUBS). O livro, rico em ilustrações, traz informações atualizadas sobre esse que é considerado o maior enigma da atualidade.