De forma um tanto surpreendente, a pesquisa revelou um grande interesse acadêmico no Fenômeno UFO
De acordo com um artigo recém-publicado detalhando seu estudo, os pesquisadores Marissa Yingling, Charlton Yingling e Bethany Bell enviaram questionários sobre o assunto para aproximadamente 40.000 professores, professores associados e professores assistentes de 144 universidades dos Estados Unidos em 14 disciplinas acadêmicas diferentes no ano passado e receberam respostas de cerca de 1.500 indivíduos.
Os participantes, 62% do sexo masculino, foram questionados sobre suas percepções, experiências e opiniões sobre UFOs. Das 14 diferentes disciplinas representadas, 10% dos participantes trabalhavam em ciência política, 10% em física, 10% em psicologia e 6% em engenharia. Curiosamente, 19% dos participantes (276) relataram que eles ou algum conhecido presenciaram UFOs e outros 9% (128) relataram que eles ou algum conhecido podem ter presenciado o fenômeno.
Do total de participantes, 39% relataram que não tinham explicações prováveis para os avistamentos, enquanto 21% os atribuíam a eventos naturais e 13% a dispositivos de inteligência desconhecida. Embora apenas 4% dos participantes tenham relatado ter realizado estudos acadêmicos relacionados ao tema UFO, 36% (524) relataram algum grau de interesse em realizar estudos nesta área.
43% disseram que teriam mais chances de levantar dados acadêmicos sobre UFOs se fossem feitos por um estudioso renomado em sua disciplina, e 55% disseram que teriam mais chances de estudar o tema se pudessem obter financiamento. 37% dos participantes avaliaram a importância de mais estudos sobre o fenômeno como muito importante ou absolutamente essencial, enquanto 64% consideraram o envolvimento da academia em estudos relacionadas à UFOs muito importante ou absolutamente essencial.
Em resumo, os resultados sugerem que muitos acadêmicos dos Estados Unidos em todas as disciplinas consideram importante o envolvimento da academia na ufologia e podem estar cautelosamente dispostos a participar de suas pesquisas, especialmente se outros que eles consideram respeitáveis em seu campo o fizerem. Os autores sugerem que debates abertos sobre o tema entre os acadêmicos poderiam permitir maior participação nesse tipo de estudo.