O ufólogo A. J. Gevaerd voltou no sábado (05) a noite de Santa Catarina, onde esteve investigando os novos agroglifos surgidos na semana passada. Foram quase 1.000 km percorridos em 36 horas, dos quais uns 200 em estradas de chão e carreadores de fazendas, para pesquisá-los. Falou com algumas dúzias de pessoas em busca de testemunhas, de vestígios, opiniões e informações.
Na mesma região de Ipuaçu, Bom Jesus, Abelardo Luz e Xanxerê, cidades situadas em um raio de 30 a 35 km, teve a enorme sorte de encontrar o novo agroglifo de Ouro Verde apenas algumas horas depois de descoberto, e dentro dele pôde fazer sua pesquisa sem incomodação de populares e da imprensa. A figura estava praticamente intocada e, tanto quanto o de Bom Jesus, ao contrário de anos anteriores, não parece ter atraído muita atenção da população, talvez por esta já estar se acostumando ao fenômeno.
O agroglifo em questão tem 14 m de diâmetro e suas plantas de trigo estão dobradas no típico formato espiralado em sentido anti-horário. Ao redor dele há um “muro” de plantas intocadas de uns 100 a 120 cm de espessura e, então, um anel externo de mesma configuração, com plantas também dobradas no sentido anti-horário. A formação toda está em um declive de cinco a 10 graus, o que em nada afeta suas características [Veja As primeiras imagens do agroglifo em Ouro Verde].
“Ao contrário do que pensam alguns curiosos, ele não é perfeito, mas tem imperfeições naturais que encontramos neste fenômeno e podem ou não ser propositais, ou seja, causadas pelas inteligências autoras das formações. Tentei e consegui sinal de celular da Tim em meu aparelho, um iPhone 3GS, sendo que aquela operadora não está presente na região, apenas a Claro. O sinal, no entanto, foi insuficiente para originar uma chamada ou mesmo enviar um torpedo”, informou Gevaerd.
“Consultei várias testemunhas e absolutamente ninguém viu ou ouviu coisa alguma, seja na noite imediatamente anterior à formação, como é comum, seja em noites durante a semana. Nada. Este agroglifo está no topo de um pequeno morro, bem distante do carreador que lhe dá acesso, uns 400 m, e chegar até ele não é fácil, pois as plantas estão altas, já maduras parta colheita. A uns 50 ou 60 m acima dele há uma pequena reserva natural de mata, que não penetrei”, relatou o ufólogo.
E continuou: “A alegação de que o agroglifo é falso devido a marcas de pneus não se sustenta minimamente, porque tais marcas estão por toda a plantação e são de tratores que tratam da colheita com químicos, sendo que a última vez que foram produzidas foi há vários dias. Tanto que elas, que cortam o agroglifo, são cobertas pelas plantas dobradas”.
Depois de checar a figura de Ouro Verde, Gevaerd foi ainda na sexta-feira (4) ao de Bom Jesus, uns 10 km adiante na direção sul, que na verdade é composto de dois círculos. Um deles é pequeno e tem 4,5 m de diâmetro e outro, maior, os mesmos 14 m de diâmetro do de Ouro Verde. Segundo o pesquisador, ambos estavam com as plantas dobradas em formato típico espiralado no sentido anti-horário. O anel do círculo maior – o menor não possuía -, um tanto tosco para os padrões conhecidos em SC, tinha uns 30 ou 40 cm de espessura e estava no sentido horário.
Características legítimas
A “parede” ou “muro” de plantas intactas entre as peças tinha a mesma espessura. Também ali não encontrou qualquer sinal de fraude. As figuras foram descobertas na tarde de 31 de outubro e sofreram fortes chuvas todo o dia 01 de novembro, mas as plantas resistiram dobradas e aparentemente seguem crescendo assim. Em algumas áreas parece haver tufos de plantas tentando voltar à sua posição normal. A colheita pode ser feita a qualquer instante.
Gevaerd foi a outras formações, já no cair da noite de sexta [Relatório mais detalhado será divulgado posteriormente]. No sábado bem cedo aproveitou o dia de boas condições para percorrer a região, falar com mais pessoas em busca de novos agroglifos e de novas testemunhas, não obtendo nada relevante. Foi então, no final da manhã, à Ipuaçu visitar alguns amigos e encontrou o funcionário da prefeitura Jorge Dalzot, que nos comunicou no ano passado, ainda que tardiamente, um agroglifo também naquela cidade, que foi a primeira onde o fenômeno se manifestou em 2008. Dalzot disse não haver ainda nenhum caso novo por lá este ano, o que outros moradores confirmaram, todos evidentemente ansiosos por novos fatos.
“Tendo acompanhado o surgimento dos primeiros casos de círculos ingleses no país desde a ocorrência inicial, em novembro de 2008, e nos anos seguintes, e agora ido a Santa Catarina para novamente pesquisar in locu os novos fenômenos, posso atestar que encontrei neles as mesmas características que têm agroglifos de outros países, tanto aquelas que conheci pessoalmente quanto as que estão descritas na literatura e que também me atestaram os especialistas consultados”, disse Gevaerd.
“Não tenho absolutamente nenhuma indicação de que as novas formações possam ser resultado da ação humana. Nada encontrei que me levasse a pensar assim, e olhem que busquei por evidências neste sentido para substanciar minhas conclusões, não as encontrando. Corroboram com minha opinião alguns fazendeiros consultados, técnicos agrícolas e ruralistas habituados à plantação e colheita do trigo, que me alegaram desconhecer a existência de método ou máquina que resulte naquele efeito”, completou.
Sobre amostragens de plantas e solo para análise, Gevaerd enfatizou que desta vez não recolheu nada, “porque nos anos anteriores, quando colhi e levei para laboratórios, não consegui que nenhum fizesse qualquer exame, por ceticismo. Então, me limitei, em entrevistas concedidas, a pedir às inúmeras entidades e órgãos ligados à agricultura em SC – e naquela regi&at
ilde;o há várias -, que o fizessem”.
“Estou receoso e lamentando, contudo, que novamente praticamente nenhum pesquisador tenha decidido investigá-los in locu, como eu fiz, e ainda exista muito ceticismo em torno desses fatos, curiosamente vindo justamente por parte de quem não demostra nenhum interesse em pesquisá-los pessoalmente”, finalizou.
Veja as fotos em nossa galeria de imagens ou basta clicar aqui.
Leia também:
As primeiras imagens do agroglifo em Ouro Verde
Novo agroglifo no oeste catarinense surgiu nesta manhã
A. J. Gevaerd foi para Santa Catarina a fim de investigar os agroglifos
Supostos agroglifos foram encontrados em Santa Catarina
Assista o programa “Revista UFO ao Vivo” que abordou os agroglifos
Uma resposta ao ceticismo destrutivo e desinformado de Marcelo Gleiser
Resposta do editor de UFO A. J. Gevaerd aos artigos de Marcelo Gleiser
Informe-se sobre a pesquisa dos agroglifos, em artigos da UFO:
Os primeiros agroglifos do Brasil, de 2008:
Imagens: http://ufo.com.br/public/agroglifos/2008/
http://ufo.com.br/artigos/os-circulos-chegaram
http://ufo.com.br/artigos/investigacoes-confirmam-os-circulos
http://ufo.com.br/artigos/uma-visao-detalhada-dos-primeiros-agroglifos-brasileiros-revela-estranhezas
http://ufo.com.br/artigos/apos-os-circulos-surgem-as-fraudes
http://ufo.com.br/artigos/mais-agroglifos-em-santa-catarina
Agroglifos do Brasil, de 2009:
Imagens: http://ufo.com.br/public/agroglifos/2009/
http://ufo.com.br/artigos/os-agroglifos-estao-de-volta
http://ufo.com.br/artigos/as-inusitadas-caracteristicas-do-agroglifo
http://ufo.com.br/artigos/qual-relacao-tem-os-circulos-ingleses-com-o-calendario-maia
Agroglifos em geral:
http://ufo.com.br/artigos/as-mensagens-por-tras-dos-circulos
http://ufo.com.br/artigos/mais-um-verao-ingles-novos-desafios/
http://ufo.com.br/artigos/circulos-danados-alimento-para-nossa-evolucao/
http://ufo.com.br/noticias/misterio-circulos-ingleses-voltam-a-aparecer-em-plantacoes/
http://ufo.com.br/noticias/os-circulos-ingleses-continuam-intrigando-a-humanidade/
http://ufo.com.br/noticias/teoria-busca-novas-alternativas-de-pesquisa-dos-famosos-circulos-ingleses/
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