Por Marco Petit
Coeditor da Revista UFO, foi um dos fundadores da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) e autor do livro “Varginha – Toda a Verdade Revelada”, que foi protocolado dentro do Ministério da Defesa.
Faz quase 27 anos que eu cheguei pela primeira vez a cidade de Varginha para iniciar minha colaboração com o caso, apoiar as pesquisas que estavam sendo já realizadas e lideradas pelos ufólogos Ubirajara Franco Rodrigues e Vitório Pacaccini.
Eu já vinha acompanhando antes o processo investigativo mediante os contatos telefônicos como Rodrigues, mediante nossa amizade, iniciada no ano de 1980, após sermos conferencistas em um seminário ufológico realizado na cidade de Niterói (RJ).
Mesmo antes de chegar a cidade mineira pela primeira vez para participar das investigações, eu já tinha estado pessoalmente também com Pacaccini e sabia de sua importância decisiva para a fundamentação do caso mediante seus contatos com militares de diferentes forças, que haviam sido testemunhas diretas, inclusive, da captura de parte dos ocupantes do UFO acidentado, que conforme defendo hoje, teriam abandonado progressivamente a nave antes de sua queda ou impacto com a superfície, em um ponto localizado entre as cidades de Varginha e Três Corações, ambas no Sul de Minas.
Nosso primeiro encontro com Pacaccini aconteceu em minha cidade (Rio de Janeiro) durante um evento produzido pela nossa grande matriarca, a professora Irene Granchi, quando tanto Ubirajara, quanto ele, haviam apresentado para o público presente os fatos básicos da surpreendente história, dentro da premissa que as informações mais bombásticas, que envolviam diretamente os militares, deveriam ainda ser mantidas em sigilo até que houvesse a certeza de não haver algum tipo de prejuízo para as próprias investigações, que continuavam envolvendo também um grande número de civis.
No dia seguinte, antes que os dois ufólogos mineiros voltassem para o Sul de Minas, fui encontrar a ambos em um Shopping situado no bairro de Botafogo (Rio de Janeiro) e lá tomei conhecimento de uma forma detalhada do nível que havia chegado o processo de pesquisa, tendo como base os depoimentos de vários militares que Pacaccini havia conseguido localizar, com detalhes impressionantes sobre a captura de um dos ocupantes do UFO, ocorrida na manhã do dia 20 de janeiro (1996), no mesmo bairro (Jardim Andere) onde na parte da tarde (mesmo dia) as irmãs Liliane e Valquíria Silva, junto com a amiga Katia Xavier, tiveram a oportunidade de avistar um segundo ser por volta das 15h30, motivando o início das pesquisas, inicialmente por Rodrigues.
Poucos dias depois de nosso encontro no Rio de Janeiro eu chegava a Varginha e já saía em uma missão com Pacaccini. Foi o meu primeiro momento especial dentro da história do caso e envolveu a gravação em vídeo do primeiro depoimento de um militar do Exército Brasileiro, mais especificamente da Escola de Sargento das Armas (ESA), situada na já mencionada cidade de Três Corações, que, entre outras afirmativas, declarou ter visto com seus próprios olhos uma das criaturas (já morta) no interior do Hospital Humanitas. Esse foi apenas o início de meu envolvimento e os anos seguintes foram especiais apoiando as investigações lideradas por Rodrigues, que anos depois, de forma surpreendente, se afastaria da defesa do caso e de Pacaccini, que nunca recuou de suas posições na defesa da verdade.
Eu estive até dentro do Ministério da Defesa no dia 18 de abril de 2013 defendendo perante um representante do comando do Exército a veracidade do caso, fato narrado de forma detalhada em meu livro sobre Varginha, lançado dois anos depois pela revista UFO, que já teve duas edições esgotadas.
Gostaria ainda de destacar a participação nessas investigações e na luta contra o acobertamento do caso de outros nomes da Revista UFO, como Claudeir Covo (saudoso), Fernando Ramalho, Wallace Albino (saudoso), Jamil Vilanova e, é claro, o meu grande amigo e irmão, eterno editor da Revista UFO, hoje infelizmente também saudoso, Ademar José Gevaerd, que fez das páginas da revista que lançou, durante décadas, o principal pilar no país para defesa da veracidade da queda de uma nave alienígena no Sul de Minas e a captura de membros de sua tripulação por forças militares.
Depois de 27 anos do caso, Marco Petit e Vitório Pacaccini falam de novas testemunhas e da possibilidade de termos acesso finalmente a filmagens das criaturas recolhidas pelas forças militares.
Fonte: Marco Antonio Petit
Momento Atual
Nesse momento que escrevo essas linhas, várias frentes já foram abertas na busca de uma fundamentação ainda maior para o caso. Dentro da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), que hoje é presidida pelo amigo e ufólogo Thiago Ticchetti, o já mencionado Fernando Ramalho, que durante praticamente todos os momentos principais da campanha “UFOs – Liberdade de Informação Já”, esteve à frente da parte legal do movimento, lidera mais uma vez uma nova jornada de procedimentos por meio da Lei de Acesso à Informações (LAI), tendo como alvo prioritário o Exército Brasileiro, na busca da documentação, que a referida força militar diz ser inexistente.
Desde o meu reencontro com Pacaccini em outubro passado (2022), por ocasião do lançamento do documentário “Moment of Contact”, em um evento organizado pelo amigo e ufólogo Marco Aurélio Leal, hoje também um dos principais investigadores do Caso Varginha, voltamos a ter uma atuação conjunta, reeditando nossa antiga parceria mediante diferentes ações públicas. O objetivo meu e de Pacaccini, que depois dos primeiros anos de investigação, esteve longe de uma atuação pública por conta de acontecimentos graves que o envolveram como decorrência de sua participação decisiva na defesa do caso, é fazer com que novas testemunhas, sejam civis ou militares, que ainda mantém o silêncio tendo o medo como inspiração, possam vir a público e na verdade nos procurarem diretamente dentro da garantia que seus nomes (caso isso seja solicitado), não serão citados (mantidos em sigilo). Um compromisso ético que faz parte tanto da minha vida como de Pacaccini, dentro da história de Varginha.
Um outro aspecto importante e provavelmente o mais explosivo, é facilitar dentro desse tipo de atuação possíveis contatos com os portadores das sequências, vídeos, que temos a convicção que existem de fato, fora dos arquivos oficiais do Exército.
Mesmo que sejam apenas poucos segundos documentando as entidades, criatura ou seres, que foram capturados pelas formas militares, o acesso a esse tipo de material e sua posterior divulgação pública, traria de forma definitiva uma explosão de todo o acobertamento mantido não só por autoridades militares e civis brasileiras, como por interesse dos norte-americanos, que tiveram de fato uma participação decisiva nessa história.
Mas ainda existe uma terceira fase ou área de atuação contra todo esse processo de acobertamento, que será colocada em prática dentro das próximas semanas. Podem aguardar mais novidades…
Incidente em Varginha – Outras considerações
Por Vitório Pacaccini
Membro da Revista UFO, é autor do livro “Incidente em Varginha”, a obra que foi alvo de um Inquérito Policial Militar devido a suas revelações. Foi o grande responsável pela fundamentação do caso, conseguindo testemunhas militares.
Bem, isto foi mais do que o suficiente para que eu convocasse imediatamente uma reunião com o meu grupo de pesquisa ufológica, o CICOANI (Centro de Investigação Civil de Objetos Aéreos não Identificados), que aconteceu em meu apartamento. O CICOANI foi fundado em 1954 e eu passei a participar do grupo em 1981. Através do grupo, realizei centenas de expedições ao campo, tendo aprendido muito sobre investigação dos UFOs (Objetos Voadores não Identificados) e isto envolve não apenas coletar amostras de solo e de vegetação, bem como saber ouvir e entrevistar as testemunhas. Some-se a isto também fotografar e filmar os locais em estudo e as respectivas testemunhas.
Coincidentemente, eu morei quando criança no município vizinho a Varginha, que é Três Corações (a terra do Rei Pelé), onde fiz muitas amizades. E em 1996 minha mãe ainda residia em Três Corações, portanto, diante deste contexto, eu me prontifiquei perante o meu grupo a me deslocar ao Sul de Minas, para iniciar investigações e pesquisas, no sentido de averiguar a veracidade do relato das três meninas: Kátia, Liliane e Valquíria. Outro detalhe muito importante é que já existia em Três Corações, há muitas décadas, o maior contingente militar de infantaria de todo o Sul de Minas, a ESA (Escola de Sargentos das Armas). Uma excelente escola onde são formados os melhores Sargentos de toda a América do Sul; um local com um contingente de mais de 5.000 pessoas. Um imenso batalhão de infantaria de guerra onde se encontram equipamentos diversos como: caminhões, jipes, tanques de guerra, metralhadoras, fuzis, granadas etc. Sendo assim, já era de meu entendimento, quando decidi me deslocar ao Sul de Minas, que, se eventualmente, o que as três meninas alegaram fosse verdadeiro, seria mais do que provável que alguma ação direta da ESA tivesse ocorrido. Como de fato, ocorreu.
Já nos primeiros dias de minha presença no Sul de Minas, solicitei ajuda, pedi favores a vários amigos e conhecidos de infância e, como eu esperava, esta ajuda veio e de forma muito rápida e contundente, pois alguns de meus antigos amigos e conhecidos se tornaram membros efetivos das forças armadas, atuando dentro da ESA. E em poucos dias eu já estava munido de um conjunto de informações preciosas conjuntamente com um cronograma de operações e nomes dos envolvidos, que me ajudaram a entender que, definitivamente, houve sim uma ampla e sigilosa operação militar para que criaturas extraterrestres (e não somente uma) fossem encontradas, capturadas e retiradas de Varginha. Uma destas saiu de Varginha ainda viva e bastante fragilizada.
Dentro do âmbito da pesquisa, eu já sabia que estas criaturas tiveram uma passagem rápida pelo Hospital Regional e Hospital Humanitas, ambos, no município de Varginha, antes de serem retiradas da cidade e levadas para as dependências da ESA, na cidade de Três Corações, a qual dista apenas 25Km. Seria então natural imaginar que, de alguma forma, alguém dentro destas instituições, mesmo que de forma muito discreta e não anunciada, pudesse ter tido a chance de tirar algumas fotos e, até mesmo, executar alguma filmagem em VHS (que era o sistema disponível naquela ocasião), destas criaturas. Eu estive, já em 1996, em diversos canais da mídia: jornais, rádios, TV’s abertas, solicitando que qualquer pessoa que estivesse de posse de algum material comprobatório destas criaturas (fotos e vídeos), que entrassem em contato comigo. Divulguei, na ocasião, um telefone para contato. E de fato, subsequentemente, algumas pessoas apareceram, mencionando estarem de posse tanto de fotos como de vídeos das criaturas capturadas em Varginha pelas forças militares. Algumas pessoas manifestaram também o desejo de vender este material. Eu, desde aquela ocasião, me prontifiquei a receber este material para uma análise mais aprofundada e, até mesmo, a adquirir o material, se pudesse constatar a sua autenticidade. Impressionante foi constatar como o medo tomou conta inclusive destas pessoas possuidoras de evidências definitivas das criaturas. Tinham um medo inexplicável dos militares, bem como de perderem o emprego e, também, de serem processados judicialmente, só pelo fato de terem consigo evidências definitivas de vida extraterrestre.
Com o passar dos anos, e já se vão 27 anos, contatos esporádicos com estas pessoas aconteceram. Sempre manifestaram seu interesse em vender este material, mas no último momento, sempre aparecia um motivo ou outro para que voltassem atrás e desaparecessem.
Após alguns bons anos, em que me mantive em silêncio, mas estrategicamente conectado com a pesquisa de Varginha, decidi que já era o momento para reaparecer e conversar não somente com os meus colegas do meio ufológico, bem como com a mídia em geral. E isto aconteceu em outubro do ano passado, em 2022; quando do lançamento no Brasil do documentário “Moment of Contact”, que abordou, novamente, e forma muito contundente, a pesquisa de Varginha (a qual eu, particularmente a menciono como: “Incidente em Varginha”, que é inclusive, o título de meu livro publicado no segundo semestre de 1996). Eu estive presente ao evento de lançamento deste documentário juntamente com outros colegas na cidade de Sorocaba-SP. Este documentário se tornou o número um, dentre todos os documentários produzidos em 2022, em todo o mundo. E poucos dias após este lançamento, eu também estive presente na cidade de Varginha para a inauguração do maior e mais bem estruturado museu de ufologia de toda a América Latina: “Memorial do ET”. Novamente, eu e outros colegas estivemos presentes e prestigiando este evento, que traduz de forma muito direta a importância de nossa pesquisa, pois o museu só existe em função de toda a seriedade e notoriedade de nossa pesquisa a qual eu, particularmente, dediquei centenas de horas de trabalho, tendo praticamente parado a minha vida, para me dedicar exclusivamente à pesquisa de Varginha.
E diante de tudo aqui narrado, e após todos estes anos, 27 no total; mesmo tendo eu assistido a um vídeo de 35 segundos, em 2012, onde uma das criaturas aparece muito debilitada e cercada por militares, vídeo este o qual só pude assistir, pois não fui autorizado a ter uma cópia do mesmo, sendo que os responsáveis por este vídeo eram militares; um detalhe continua nos chamando a atenção, que é o fato de já sabermos que existem evidências em mãos civis (fotos e vídeo das criaturas) e ainda assim, não tivemos a oportunidade de termos acesso a este material, para torná-lo público.
Então, eu, juntamente com meu grande colega e parceiro, Marco Antônio Petit (uma das maiores expressões mundiais da ufologia), decidimos tomar uma outra ação no sentido de facilitar o contato futuro, para com as pessoas que tenham evidências e outras informações pertinentes à pesquisa de Varginha. Ou seja, é mais uma abertura direta para que as comunicações possam ocorrer em condição totalmente sigilosa e resguardada. E neste sentido, em uma “live” no Canal YouTube de Petit, onde ele fala de temas ufológicos diversificados, nós divulgamos um número telefônico o qual foi direcionado ao aplicativo “Whatsapp.” Por meio deste número, poderemos receber, com muita segurança, informações pertinentes à pesquisa de Varginha que tenham sido guardadas a sete chaves mesmo após todos estes anos, onde as pessoas em posse destas informações (ou evidências), possam, em definitivo, entrar em contato conosco. E eu mais uma vez faço um convite e uma solicitação a todas as pessoas sérias que queiram colaborar com a nossa pesquisa, para que entrem em contato. Vamos continuar protegendo a todos, civis e militares, como temos feito ao longo de todos estes anos. Temos orgulho em dizer que ninguém nunca pôs as mãos em qualquer uma de nossas testemunhas. Todas estão plenamente protegidas.
Após tantos anos de pesquisa direcionada aos acontecimentos em Varginha, tenho plena convicção de que, por todo o cronograma e complexidade de atividades e fatos ocorridos, o “Incidente em Varginha” é o maior caso da história da ufologia, conhecido amplamente no Brasil e em inúmeros outros países. Mesmo sabendo que outros casos são sim, muito importantes, e eu expresso aqui o meu maior apreço e respeito pelos diversos pesquisadores do Brasil e do mundo; sou definitivo em afirmar: o “Incidente em Varginha” é um marco maior de referência, dentro da ufologia mundial.
Tenho para comigo, em um pensamento muito positivo que, mesmo já tendo desvendado grande parte de tudo o que aconteceu em Varginha em 1996, ainda teremos acesso a mais informações e evidências, que muito em breve, chegarão ao conhecimento do público.
Marco Petit WhatsApp geral: (21) 9 9584-1014
Número de Whatsapp para contatos de possíveis testemunhas ou informantes: (34) 9 9829-7927 (Petit e Pacaccini)