Muitos relatos obtidos pelo Grupo Mineiro de Pesquisas Ufológicas (GRUMPU) demonstram características diferentes em áreas específicas de Minas Gerais, o que evidencia um padrão exercido pelos extraterrestres. Esta conclusão indica ainda que nossos visitantes atuam de forma definida, atingindo inclusive os limites com a Bahia e Rio de Janeiro. Dos lugares onde se manifestam UFOs em Minas, a região da Zona da Mata merece considerável destaque. Nela é comum a presença de aparelhos luminosos – sondas – de coloração que varia entre o laranja e o vermelho. Normalmente esses UFOs são vistos à noite, embora haja observações diurnas na cidade de Santos Dumont. O GRUMPU considera que esses objetos não sejam tripulados devido às suas pequenas dimensões, variando de 40 cm a 1,5 m de diâmetro. Outros ainda liberam sondas menores ou até do mesmo tamanho, que ficam orbitando ao seu redor ou realizando complexas manobras.
Estes fatos são freqüentes e acontecem em várias localidades da Zona, abrangendo uma área de aproximadamente 300 km2. Há décadas se tem notícias de pessoas que vêem luzes desconhecidas na região, sendo que muitas foram relacionadas a crenças folclóricas e religiosas. Embora fragmentados, esses depoimentos se encaixam nos padrões de comportamento do Fenômeno UFO. Uma característica sempre presente em ocorrências desse tipo é a inexistência de seres ou estruturas de caráter humanóide. Entretanto, há algumas exceções, como o caso de abdução vivido pelo casal Hermínio e Bianca, em 1976, que relataram um contato de terceiro grau com um ser identificado como Karran. Outro fato desse nível aconteceu com José Tadeu Alves, em 1979.
O sul de Minas Gerais destaca-se pelos expressivos episódios de manifestação ufológica, especialmente as cidades de Três Corações, Campo Belo, Baependi, Passa Tempo, entre outras. Desde a área central e todo o sul de Minas até o Estado de São Paulo, os fenômenos se manifestam intensamente. Isto evidencia a predileção que os extraterrestres têm sobre determinados locais – os padrões de contato são diferentes se comparados com episódios acontecidos em lugares desérticos. O Parque Nacional da Serra do Cipó, por exemplo, também é palco de constantes observações de discos voadores e constitui-se em uma parede montanhosa que se estende até a divisa com a Bahia e Piauí. Criado em 1984 e localizado na porção sul da Cordilheira da Serra do Espinhaço, o parque possui uma fantástica e intensa casuística ufológica, despertando o interesse de ufólogos, antropólogos, zoólogos e profissionais das mais diversas áreas. A Serra do Cipó está a 110 km de Belo Horizonte e é conhecida como uma rota de UFOs.
Registros Abundantes – Muitos grupos de pesquisa adotaram a Serra como sua área de atuação, onde realizam significativo trabalho de investigação de campo, concentrando suas atividades nas cidades de Conceição do Mato Dentro, Serro e no vilarejo de Taboleiro. Nesses locais há registros abundantes de contatos visuais de seres e discos voadores bem próximos das testemunhas. Um pequeno indício de hostilidade, no entanto, aconteceu em Taboleiro, com Joaquim Eloi. A vítima perdeu a visão por alguns meses após ter observado um UFO pousado no quintal de sua residência. Na área ainda são freqüentes os episódios de objetos perseguindo habitantes de inúmeros municípios.
As demais regiões do Estado também apresentam registros de observações de UFOs com bastante regularidade, porém em menor número e sempre em circunstâncias isoladas, se comparadas aos números da Serra. Embora tenham valor ufológico, sofrem com a falta de divulgação e a baixa concentração de pesquisadores. Dezenas de acontecimentos passam despercebidos dos investigadores, caindo no esquecimento e impossibilitando um levantamento completo. Esta situação ocorre também no Vale do Aço, Triângulo Mineiro e norte de Minas Gerais, onde alguns fatos são investigados por ufólogos de estados vizinhos – o que evidencia a importância do intercâmbio entre os grupos. Um bom exemplo dessa falta de conhecimento aconteceu recentemente, em 13 de março de 1999, quando um objeto luminoso foi observado por passageiros de um ônibus na estrada que liga Uberaba a Belo Horizonte, próximo à cidade de Araxá. Segundo o motorista, o veículo foi perseguido por mais de uma hora por uma estranha esfera de luz.
Para evitar que acontecimentos como este fujam ao conhecimento dos ufólogos, o GRUMPU está elaborando um projeto em parceria com outros grupos de pesquisa no intuito de catalogar os casos de contatos com UFOs em uma espécie de dossiê. O conjunto de informações a serem obtidas será distribuído entre os participantes do programa. Os métodos utilizados para a elaboração do documento serão semelhantes aos realizados na Operação Prato, comandado pelo ex-coronel da reserva da Força Aérea Brasileira Uyrangê Hollanda, já falecido. Intitulado Operação Minas, o projeto está sendo amplamente divulgado, pois seus integrantes não vêem motivos para realizá-lo na surdina.