Robert Hastings é o mais renomado pesquisador a tratar do tema de avistamentos de UFOs sobre bases militares, especialmente aquelas onde existem depósitos de armas nucleares. Seu pai, o sargento Robert E. Hastings, passou a servir na base da Força Aérea em Malmstrom, Montana, onde o jovem Robert trabalhava na torre de controle como zelador. Em certa noite de 1967, convidado por um operador de radar da Administração Federal de Aviação (FAA), observou pela tela de um dos radares da base a presença de cinco alvos não identificados.
O mesmo controlador depois recusou-se a conversar com Hastings, mas ele descobriu que caças foram enviados para interceptar os UFOs e estes desapareceram em imensa velocidade ante a aproximação dos aviões. Esse caso representou o início da busca de Hastings pela verdade, levando-o a entrevistar até hoje dezenas de militares e ex-militares, dos quais obteve impressionantes descrições de contatos com objetos voadores não identificados. Para Robert Hastings, existe um inegável interesse dos visitantes extraterrestres em nossos meios militares, especialmente pelas instalações onde são armazenados arsenais nucleares.
A estratégia de Hastings para conseguir que seus contatos militares revelem as informações de seu conhecimento é procurar somente aqueles já aposentados, que não sofrem mais o risco de qualquer punição por parte dos superiores. O autor revela que, logo após começar a fazer apresentações de seu trabalho de pesquisa nos anos 80, começou também a ser procurado por essas pessoas, o que em muito auxiliou a investigação. Hastings igualmente denuncia o acobertamento praticado pelos governos e pela alta cúpula militar, e uma das razões que aponta é o fato de as autoridades serem impotentes para impedir as incursões de UFOs.
UFOs sobre Chernobyl
Porém, os visitantes não são atraídos somente pelas instalações militares. Um dos exemplos mais dramáticos aconteceu em 26 de abril de 1986, quando uma cidade ucraniana chamada Chernobyl passou às manchetes mundiais devido ao desastre nuclear ocorrido na usina ali instalada. Ao contrário de instalações como por exemplo as de Angra dos Reis, os reatores de Chernobyl funcionavam dentro de prédios industriais comuns, e a mesma água que circulava no circuito de refrigeração dos reatores, altamente radioativa, produzia o vapor que movimentava as turbinas de geração elétrica. Em usinas mais modernas e seguras o circuito de refrigeração e o circuito de funcionamento das turbinas são separados, o que é muito mais seguro.
Por problemas técnicos aconteceu uma explosão no reator número 4 e uma nuvem de vapor radioativo espalhou-se por uma vasta região na União Soviética, contaminando pessoas e animais e prejudicando seriamente a economia dos locais atingidos. Vários operários perderam a vida tentando impedir o agravamento da situação e até hoje a cidade de Chernobyl permanece abandonada. Entretanto, os fatos vão muito além disso, como descobriu Valery Iosifovich Kratokhvil, pesquisador ucraniano e autor de diversos livros e artigos. Entre suas descobertas está Mikhail A. Varitzky, um dos técnicos da usina nuclear que viveu em Chernobyl, que descreveu como, acompanhado por outro técnico, Mikhail Samoilenko, observaram o reator 4 em chamas às 04h15 daquele fatídico dia. Sem roupas de proteção, afastaram-se rapidamente.
Contudo, ao darem a volta com o carro que ocupavam, observaram um objeto esférico de cor semelhante ao latão, e com cerca de oito metros de diâmetro, sobrevoando a área. Os técnicos viram quando duas luzes róseas saíram desse UFO e rumaram para o reator 4. O objeto permaneceu sobre o local por aproximadamente três minutos antes de desaparecer para o noroeste, no rumo da Bielorrússia. O que surpreendeu os dois técnicos foram as leituras de radiação, que anteriormente era de 3.000 Roentgen por hora, e que após seu avistamento caiu para 800 Roentgen por hora. Aparentemente, o UFO havia contribuído para baixar os níveis de radiação na usina acidentada. De acordo com a pesquisa de Kratokhvil, antes de 1986 ocorreram poucos avistamentos na área, porém após o acidente estes se tornaram constantes, o que ele descreveu em seu livro NLO: Gosti iz Buduschego [UFOs: Visitantes do Futuro, Minsk, 1992].
O caso mais impressionante da Inglaterra
Chamado por vezes de “O Roswell da Inglaterra”, o Caso da Floresta Rendlesham, envolvendo as bases de Bentwaters e Woodbridge, pertencentes à Real Força Aérea Britânica (RAF), aconteceu em 26 de dezembro de 1980. Na época, os Estados Unidos estocavam armas nucleares nessas bases, onde também trabalhavam muitos oficiais norte-americanos. Aproximadamente às 02h00 John Burroughs e Budd Parker, que davam guarda no portão leste de Woodbridge, observaram um objeto desconhecido que deu a eles a impressão de estar caindo. Porém logo viram que o objeto pairava sobre a floresta e descia em meio a suas árvores. Os militares avisaram a base, e em minutos um jipe chegava com o sargento Jim Penniston com o soldado Herman Kavanasac. Parker permaneceu de guarda enquanto os demais entraram na floresta.
Chegando ao local da suposta queda eles subitamente avistaram um objeto metálico de forma triangular, com dois ou três metros de base e outros dois de altura. Parecia pousado ou pairando, e iluminava tudo ao redor, e os militares, muito nervosos, conseguiram perceber que os animais de uma fazenda nas proximidades estavam agitados. No dia seguinte, três depressões com cerca de 4 cm de profundidade e 20 cm de diâmetro foram encontradas no local do avistamento. Também constatou-se que copas de árvores próximas estavam danificadas. Na noite seguinte, durante uma festa para oficiais, um militar informou ao comandante da base que a “coisa” havia retornado. O comandante, por sua vez, ordenou ao subordinado, Charles Halt, que cuidasse daquele assunto. Halt formou uma equipe, e entre os equipamentos que levaram estava um contador Geiger e um gravador.
Halt e seus comandados entraram na floresta, e logo passaram a observar luzes fazendo manobras impossíveis para qualquer aeronave convencional. Também observaram as luzes do farol Orford Ness na direção sul, de aparência muito distinta dos objetos que viam. Isso faz cair por terra explicações de alguns que alegaram ter sido os militares confundidos pela luz do farol. Halt e seus homens perseguiram os UFOs por mais de uma hora antes que desaparecessem, e pelo rádio, que passava por dificuldades com muita estática, ouviram relatos de que os objetos lanç
avam raios similares a lasers na direção do depósito de armas nucleares da base. Em um memorando intitulado Luzes Não Identificadas, Charles Halt descreve para seus superiores os acontecimentos, e após a liberação desse documento em 1983, graças a uma requisição pela Lei de Liberdade de Informações, tanto o Caso Rendlesham quanto Charles Halt passaram a atrair o interesse da mídia. Com relutância Halt revelou mais detalhes a Robert Hastings sobre o incidente, que o autor apresenta em Terra Vigiada.
Sinais de UFO ativaram sequência de lançamento de míssil
David H. Schuur era primeiro tenente entre 1966 e 1967, no período em que relatou para Robert Hastings a impressionante experiência que tivera. Ao lado de seu então comandante, já falecido, era responsável pela instalação de voo Echo, que controlava uma série de mísseis nucleares na Base Aérea de Minot. Após ler um artigo de Hastings em um boletim da Associação de Missileiros da Força Aérea, publicado em junho de 2007, decidiu contar ao pesquisador sua experiência. Schuur não se recorda exatamente a data exata da ocorrência, mas lembra que a instalação Alpha, a leste de onde estava, relatou ao Sistema de Alerta primário (PAS), que o pessoal de segurança avistara um objeto grande e brilhante sobrevoando os silos de mísseis. Os militares de Alpha também relataram que recebiam em seu painel de instrumentos uma série de indicações de anomalia com as armas.
Schuur disse a Hastings que em pouco tempo ele e seu superior também observaram indicações anômalas em seu painel. Explicou ainda que o PAS era uma linha de comunicação entre o Comando Estratégico do Ar (SAC) e os postos de comando, e quando estes emitiam um alerta todos podiam ouvir a troca de mensagens. Schuur afirmou que todas as instalações, a sua Alpha, Bravo, Charlie, Delta e até Oscar relatavam que seu pessoal de segurança observavam o UFO. O ex-militar também afirma que pelas indicações em seu painel de instrumentos, o objeto emitia algum tipo de sinal para os mísseis. Schuur disse ainda que tiveram que recorrer ao botão Inibir, pois um indicador de um dos mísseis apontava Lançamento em Progresso, significando que a sequência de lançamento para a arma fora acionada. Schurr afirmou que se tal evento acontecesse sem a autoridade devida, deveriam pressionar o botão Inibir para interromper o lançamento. Schuur assegurou a Hastings que nunca havia acontecido antes o início de uma sequência de lançamento sem autorização como aquela.
Esses e muitos outros casos em que UFos investigaram, sobrevoaram ou mesmo interferiram com instalações de armazenamento e lançamento de armas nucleares estão descritos com minúcias no livro Terra Vigiada de Robert Hastings. A obra, a mais completa da Ufologia Mundial quanto a esse assunto, acaba de ser lançada com exclusividade no Brasil pela Biblioteca UFO, trazendo informações inéditas apresentadas por testemunhas militares altamente qualificadas. O livro acrescenta uma enorme quantidade de informações a outros produtos disponíveis no Shopping UFO, como os DVDs Destino Terra e Destino Terra 2, que trazem vários relatos e entrevistas que igualmente tratam do evidente interesse dos visitantes extraterrestres por nossas instalações militares mais avançadas. O livro Terra Vigiada traz não apenas a comprovação do interesse de outras civilizações cósmicas por nosso uso bélico da energia nuclear, mas também acrescenta detalhes inéditos que evidenciam a maneira como esses fatos estarrecedores têm sido mantidos ocultos da população, graças a uma campanha de acobertamento de informações com duração de várias décadas.
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Confira uma entrevista com Robert Hastings ao programa Larry King Live
Charles Halt participou do documentário UFO Invasion At Rendlesham do canal SyFy
Leia a entrevista de Robert Hastings para a Revista UFO clicando aqui.