
Ufólogos de todo o mundo argumentam, com muita propriedade, que os Estados Unidos e a Rússia seriam as potências mundiais que mais deteriam informações ufológicas. Os EUA, como se sabe, vêm trabalhando em segredo para obter o máximo possível de dados sobre nossos visitantes através de variados projetos, secretos ou ostensivos. O país dedica uma verba astronômica para o tema, considerada apenas inferior à empregada com a manutenção de seu poderio bélico. A maior parte desse dinheiro, que tem sido usado há mais de 50 anos para investigar extraterrestres, vem de dotações que fogem ao rigoroso controle orçamentário do congresso norte-americano.
Já a Rússia, que acumula hoje quase a totalidade das informações e recursos que antes eram espalhados pelos diversos países que compunham a extinta União Soviética, também é considerada grande detentora de dados sobre as visitas de ETs – embora se saiba que a grave crise financeira que atinge o país não permite que se desfrute dessa vantagem. A hegemonia do Kremlin sobre um dos mais vastos territórios do mundo permitiu à KGB juntar expressiva quantidade de dados ufológicos nas últimas cinco décadas. E o faz até hoje, ainda que modesta e limitadamente. Os estudiosos que se dedicam a esmiuçar questões governamentais envolvendo o Fenômeno UFO também asseguram que a China tem vasta quantidade de registros sobre o assunto, embora as autoridades do país sejam bem mais discretas e tenham uma política visivelmente mais acanhada de pesquisa ufológica.
Por fim, sabe-se que, quando o assunto é Ufologia, as grandes potências acima mencionadas, além de outros membros do poderoso G8 – o grupo dos países mais ricos do mundo –, sentam-se à mesma mesa para discutir a delicada questão, evidentemente longe das câmeras.
Enfim, considerando-se o Fenômeno UFO é um dos itens mais importantes de toda a vasta gama de assuntos que se relaciona ao surgimento, trajetória e destino da humanidade, não é de se admirar que se queira entender quem, entre todas as instituições e governos mundiais, detém mais conhecimento sobre a questão. E a resposta pode ser surpreendente para quem é neófito na área ou desconhece os trâmites daquilo que hoje é conhecido pela estranha palavra exopolítica – o estudo das razões políticas que levam justamente instituições e governos a manterem o assunto UFO sob o mais rigoroso sigilo.
Discussões nos bastidores — Essa busca perdura desde o fim da Segunda Guerra Mundial e se manteve intacta durante todo o período da Guerra Fria, estando viva até hoje, ainda que com outro formato. Os Estados Unidos, a extinta URSS e a China, principalmente, disputam publicamente uma posição desfavorável ao Fenômeno UFO quando, na realidade, nos bastidores, reconhecem sua gravidade, trocam informações e até mantêm projetos conjuntos de pesquisa ufológica. “Fico imaginando quão rapidamente nossas diferenças cairiam por terra se tivéssemos que enfrentar uma ameaça alienígena”, disse o ex-presidente norte-americano Ronald Reagan perante a Assembléia Geral da ONU, há décadas, referindo-se à necessidade de se unificar os esforços terrenos contra eventuais invasores.
Mas o que pouca gente sabe é que nem os EUA, nem a atual Rússia, ou mesmo a hegemônica China têm um volume de informações ufológicas tão antigo, detalhado e diversificado – além de aprofundado – quanto o insuspeito menor país do mundo: o Vaticano. Isso mesmo, a Santa Sé detém uma quantidade expressiva de dados sobre o Fenômeno UFO, que vem sendo mantida a sete chaves há séculos, assim como muitos outros segredos que compõe a tradição católica. Veja como exemplo as observações marianas de Fátima, Portugal, ocorridas no início do século passado.
O Vaticano, em variadas fases de sua existência, foi quase totalitário no planeta Terra muito antes de existirem Estados Unidos, Rússia ou China. Há séculos a Santa Sé mantém suas obras e milhares de missionários em praticamente todos os rincões do mundo, trabalhando em incontáveis comunidades urbanas e rurais diretamente junto à população terrestre. Hoje, o Vaticano está presente em mais de 200 países, ainda mantendo suas tradições de atuar com o povo, sejam quais forem suas etnias, costumes locais ou mesmo as religiões que manifestem. Não há uma única comunidade na Terra que não tenha um padre ou outro membro da Igreja Católica.
Assim, desde tempos imemoriais, os obreiros do Vaticano vêm coletando e analisando os relatos oriundos de seus fiéis que, em todo o mundo, têm sido submetidos a observações de UFOs e contatos com seus tripulantes. Autoridades das três referidas potências mundiais, com certeza, possuem recursos infinitamente maiores para coletar informações sobre os UFOs, mas é o Vaticano que detém os registros históricos da presença alienígena na Terra – inclusive muito antes e principalmente durante os tempos bíblicos.
Quando se discute – como fazemos nesta edição – a manifestação milenar de extraterrestres em nosso planeta, muitas vezes alterando ou interferindo no ritmo de nossa evolução, mais do que é nunca é importante se entender o papel das entidades e governos hegemônicos na manutenção do sigilo ao assunto, a tal exopolítica. E se verá, durante o estudo que apresentam os autores deste número de UFO Especial, que a Igreja Católica, em particular, tem o assunto sob seu controle. Por sua vez, a Bíblia é justamente a prova disso.