Poucas pessoas na Comunidade Ufológica Brasileira têm as características de Jan Val Ellam, pseudônimo do executivo potiguar Rogério de Almeida Freitas. Aliás, tendo um tráfego igualmente intenso nos círculos espiritualistas do país, pode-se dizer que também neles Ellam se distingue com facilidade. Autor de quase 15 obras que ora abordam espiritualidade pura, ora cruzam ambos os campos – e de muitas outras a serem publicadas –, ele tem se destacado por fazer afirmações fortes e contundentes, igualmente em ambas as áreas. Ellam parece ter uma noção muito nítida de como Ufologia e espiritualidade se misturam, e dá sentido prático a essa visão ao proferir palestras que encaram de maneira única a manifestação alienígena em nosso planeta. Ele vê e narra com excepcional objetividade como nossos visitantes interagem com a raça humana terrestre, que, para ele, é apenas uma parte adormecida de uma vasta espécie de seres cósmicos que habitariam inúmeros planetas, mas que não dá conta de sua importância para o conjunto.
“Não peço que creiam em mim, mas peço que reflitam sobre o que estou falando. E se o estou fazendo é porque julgo saber tratar-se de revelações que me foram narradas por aqueles que muitos de nós chamam de ‘irmãos cósmicos’, e que são isso mesmo: seres muito semelhantes a nós, mas mais evoluídos, como irmãos mais velhos”, declara o ufólogo espiritualista. Não é retórica. Ele confessa muitas vezes se surpreender com o conteúdo das informações que recebe – ou “acessa”, como prefere dizer –, assim como quem acaba de ler um livro e tenta assimilar o que suas páginas contêm. Ellam está longe de ter o perfil de um guru ou um místico.
Formado em administração de empresas, ele ocupa hoje o cargo de diretor executivo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte, além de ser consultor de grupos estrangeiros que investem naquele Estado. Para agregar credibilidade à sua figura, basta também dizer que Ellam, ainda enquanto Rogério, há mais de 20 anos, já foi ufólogo de carteirinha, desses de sair a campo e investigar casos de ataques de ETs a humanos no Sertão Nordestino. Ele chegou a trabalhar com a pioneira ufóloga Irene Granchi [Presidente de honra do Conselho Editorial da Revista UFO] e o jornalista norte-americano Bob Pratt, tendo sido inclusive citado em seu livro Perigo Alienígena no Brasil [Código LIV-014 da Coleção Biblioteca UFO. Veja no Portal UFO – ufo.com.br]
Forças poderosas — Sua inclinação para a interpretação espiritualista do Fenômeno UFO iniciou-se através de experiências pessoais que passou a ter. “Foi uma série de eventos que transcenderam o padrão comum da ótica humana, que me levaram a me isolar cada vez mais, na tentativa de compreender o que estava ocorrendo. Acho que só não enlouqueci porque tenho uma dose suficiente de bom humor para levar adiante os fatos da vida”, declarou à Revista UFO em uma entrevista publicada na edição 103, de setembro de 2004. Foi tão forte o impacto desses eventos que Rogério de Almeida Freitas adotou o pseudônimo Jan Val Ellam e, a pedido desses “irmãos cósmicos”, começou a escrever incessantemente obras sobre essa nova perspectiva com que passou a ver a ação de nossos visitantes na Terra. Sobre a estranheza do pseudônimo, o que levou muita gente a especular uma natureza esotérica para sua mudança, ele explica que foi uma escolha pessoal e que, de qualquer forma, passou a usá-lo porque, caso o que ele estivesse escrevendo em suas obras fosse de fato útil a alguém, pouco importaria o verdadeiro nome do autor.
Determinados segmentos espiritualistas brasileiros já falam abertamente que, na verdade, não é nem Rogério nem Ellam quem escreve as obras, mas forças realmente poderosas que o assessoram ininterruptamente. O engenheiro elétrico e consultor de UFO Reinaldo Prado de Albuquerque Mello chegou a comparar sua atividade com uma “conexão de internet de banda larguíssima com outras realidades”, através da qual uma sintonia constante e em perfeita integração é mantida entre Ellam e as inteligências cósmicas de que tanto fala. Ele não faz segredo disso e admite estar realmente em contato constante com avançadas inteligências cósmicas, mas já as vê com a naturalidade de quem convive com elas há anos. Se ufólogos mais ortodoxos contestam tais suposições, ainda que discretamente, o fato é que poucos seres humanos têm bagagem para escrever uma quantidade tamanha de livros com vasto, rico e aprofundado conteúdo em tão pouco tempo, como os de sua autoria. E Ellam os escreve durante a madrugada, já que trabalha em horário integral, como qualquer mortal, e ainda precisa dividir suas atividades profissionais com a apresentação de conferências no Brasil e exterior. Lá fora ele também é conhecido como idealizador do Projeto Orbum, um manifesto que trata da cidadania planetária [www.orbum.org].
Em uma de suas obras, Fator Extraterrestre [Editora Zian, 2004], Ellam discute questões sobre a origem da vida, o entendimento do chamado “elo perdido” da gênese humana, o isolamento cósmico de nossa espécie, as abduções e os obstáculos psicológicos que impedem o estudo transparente da temática extraterrena. Em recente conferência em Campo Grande (MS) condenou a persistente repulsa religiosa, científica e governamental à questão da presença alienígena na Terra, explicando as razões para que, mesmo após décadas de sua comprovação, ainda haja resistência a tal realidade. “Ao ser humano falta conhecimento de seu próprio passado e humildade suficiente para compreender coisas mínimas que nos acontecem desde nossos primórdios, que nos ligam à questão extraterrestre e indicam a fartura da vida no universo”. Suas palestras e livros referem-se amplamente à figura de Jesus, a quem chama de Mestre e estaria intimamente ligado ao Fenômeno UFO. Isso atrai muitos de seus admiradores, mas também um pouco de incompreensão por parte daqueles que querem uma dissociação dos fatos religiosos da coisa ufológica.
Mudanças radicais na Terra — “Essa interpretação dos fatos é um erro”, diz Ellam. “Pois Jesus não tem absolutamente nada a ver com qualquer religião. Um estudo da história pré-bíblica nos mostra que o Fenômeno UFO já se manifestava em nosso planeta com vasta abrangência muito antes de Jesus vir à Terra. E ele veio como um ser de nossa própria espécie, mas de outras ‘moradas da Casa do Pai’, mostrar-nos que estávamos errados em quase tudo que fazíamos”. Ellam não tem receio de atrair a ira dos espiritualistas ortodoxos e doutrinários, que vêem a figura de Jesus de uma maneira quase religiosa. Ele o chama de “Autoridade Celeste” e crê que encarnou na Terra com poderes especiais e uma mensagem definida e clara, que não foi entendida por ninguém nem naquela época, nem agora. “Jesus nunca pediu que erguêssemos religiões para ele ou para o Criador, mas apenas que respeitássemos e amássemos uns aos outros, conceitos que são, no seu mundo de origem e pelos quais transitou, uma condição absolutamente normal de vida, e que apenas aqui na Terra parece não fazer qualquer sentido”.
Jan Val Ellam é um homem que, apesar de ousado, sempre foi equilibrado e reconhecido pela seriedade com que trata os assuntos ufológicos e espiritualistas, avesso ao sensacionalismo ou à primariedade nas discussões sobre tais temas. Mas saiu definitivamente de sua posição de prudência e contenção nas últimas semanas, surpreendendo a todos com afirmações da maior gravidade sobre fatos que estariam para ocorrer no planeta. “Nunca quis nem quero aparecer, e trabalho para divulgar informações que recebo por julgá-las importantes para muitas pessoas. Agora, o que comecei a receber desde março passado tem sido tão pesado e tão contundente que precisarei revelar a tantos quantos queiram me ouvir”. Em suas palestras mais recentes, Ellam tem rompido uma barreira intocável mesmo para o mais audacioso dos profetas, para transmitir os fatos que diz ter tomado conhecimento através de seus canais. E eles são realmente chocantes. Ellam sustenta que foi informado de que o momento de um contato oficial e formal com nossos visitantes extraterrestres está não apenas próximo, mas que já tem data marcada para acontecer – dentro dos próximos meses, entre novembro de 2006 e abril de 2007.
Sim, Jan Val Ellam afirma que seus inspiradores cósmicos, os mesmos que o orientaram a escrever seus textos de rico conteúdo, informaram-lhe que farão finalmente uma apresentação mundial e inconfundível de sua existência, marcando inclusive data. “Será algo para ninguém duvidar. Nem a mídia, nem os cientistas e nem mesmo os governos. Não haverá como alguém contestar. E depois disso, eles voltarão algumas outras vezes, sempre a preencherem os céus com seus veículos gigantescos, mas não pousando nem interagindo conosco até que chegue o momento certo”.
Tragédia global — Infelizmente, também segundo Ellam, tal contato formal – um marco decisivo na trajetória da espécie humana – talvez venha a ser prenunciado por uma tragédia humana: a explosão de uma ou talvez duas armas nucleares ou bombas químicas no Oriente Médio, por volta de 04 de outubro desse ano. “Tudo leva a crer que tais explosões estejam relacionadas com a recente guerra entre Israel e o Hezbollah, que ainda não acabou, como se pensa. Mas estas informações me foram passadas alguns meses antes de iniciado o conflito, quando ele nem era cogitado”, declarou. Enfatizou ainda que seus amigos cósmicos e espirituais, sem interferirem no livre-arbítrio humano, tentariam até o último momento influenciar as pessoas envolvidas no processo, com o fim de evitar a catástrofe.
Em visita recente à capital de Mato Grosso do Sul, junto do conselheiro especial de UFO Nelson Vilhena Granado, Ellam concedeu uma longa entrevista a este editor, em que fala do momento terrível aguardado para a humanidade, seguido de outro extraordinário e tão esperado, o contato com outras espécies cósmicas.
Nunca quis nem quero aparecer, e trabalho para divulgar as informações que recebo por julgá-las importantes para muitas pessoas. Agora, o que comecei a receber desde março passado tem sido tão pesado e tão contundente que precisarei revelar a tantos quantos queiram me ouvi
Várias pessoas antes de você fizeram afirmações semelhantes quanto a um contato oficial e definitivo com ETs, mas nenhuma foi taxativa. E ninguém marcou a data de tal contato para tão perto, justamente com receio de que não acontecesse. Por que você está fazendo justamente o contrário? Este é justamente um dos aspectos do meu drama pessoal. Se eu estivesse veiculando “um aviso” a pedido desses amigos cósmicos, que viesse a se cumprir num prazo longínquo, seria ótimo para o meu psiquismo, pois minha responsabilidade pessoal seria suavizada. Entretanto, tudo o que tem acontecido comigo desde de 1986, promovido por esses seres e entidades espirituais que trabalham conjuntamente – entendam ou não os segmentos mais ortodoxos do meio espírita e ufológico o que isso significa – tem o condão de me fazer perceber que o momento há muito tempo vaticinado finalmente assume lugar nos dias atuais. E mais que isso: “eles” me pediram algo que jamais haviam feito até então, para que eu veiculasse dois avisos. O primeiro referente a uma possível devastação no Oriente Médio, a ocorrer entre os dias 03 e 05 de outubro, mais especificamente nas terras da Palestina, promovida por explosões de ordem nuclear, biológica ou química. O outro é um contato oficial e definitivo com seres extraterrestres, através do cumprimento da promessa feita por Jesus, quando aqui esteve, de retornar à Terra em seu estado natural de autoridade celeste. Este será o primeiro contato oficial que os terrestres teriam com seres de outros orbes nos tempos atuais. Independente da devastação ocorrer ou não – pois persistiria o esforço dessas hostes em evitar tal estupidez –, seu retorno ocorreria pouco depois, em um período compreendido entre a segunda quinzena de novembro de 2006 até o mês de abril de 2007.
Se isso vier mesmo a ocorrer, será de fato um momento de grande emoção para toda a humanidade. O que você acha que tal fato acarretaria à população planetária? Esse fato marcará o primeiro momento da tão esperada reintegração de nosso planeta ao intercâmbio cósmico. Seria o fim do isolamento que há muito temos experimentado, vivendo aqui na Terra uma espécie de “quarentena cósmica”. Afinal, somos as “companhias indesejáveis” dessa parte da galáxia, pois cometemos todo tipo de crime que atenta contra a dignidade da vida. Após essa primeira visita – que será objetiva, clara, inequívoca, filmada e retratada, porém rápida, talvez de algumas horas ou menos – outras se seguiriam, acostumando mais e mais o ser terrestre à retomada da convivência com as outras humanidades celestes, num primeiro momento, seguindo-se, em tempos futuros, de contatos com muitas outras espécies extraterrestres, todas elas vinculadas ao que chamo de “ideal de fraternidade cósmica”.
Você não tem medo de apresentar estes fatos em suas palestras e aos leitores da UFO, e ser com isso visto como um guru ou mesmo um lunático, o que colocará em risco toda a credibilidade que adquiriu em duas décadas de trabalho espiritual e ufológico ? Não, não tenho. Estou agindo assim porque não encontro outro modo para conviver com esses fatos. Seria cômodo, até mesmo uma boa estratégia perante a ótica humana permanecer calado, sem me expor, registrando essa data de algum modo e depois confirmar que ela já era do meu conhecimento. Se dependesse somente das minhas conveniências, não tenha dúvida de que essa seria minha atitude. Contudo, para meu desespero, existe um pedido explícito por parte desses seres que chamo de “irmãos cósmicos”, que me leva entender com clareza o que foi realizado por eles ao longo desses 20 anos de convivência. É como se todas as opções por eles planejadas tivessem falhado e o apelo vindo “do outro lado” tivesse como objetivo criar uma outra opção que antes não existia, já que eles insistem em me informar que eu teria assumido um compromisso com o processo. Não sei. Mas sei que seria desonestidade de minha parte, perante eles, acovardar-me na minha condição humana quando o convite é para que nós, seres humanos, agigantemo-nos em ousadia amorosa, independente do preço que o mundo possa cobrar pelo atrevimento. Pelo que entendo de toda essa história, meu espírito teria se comprometido com eles a fazer isso, se fosse por eles solicitado. Agora que solicitaram, tenho que encontrar forças para levar adiante a ordem que me foi dada. Como não sou crente ou movido por fé religiosa, só me resta a opção de me firmar somente em mim mesmo, no código filosófico de conduta que arquitetei como regra maior da vida. Estou lidando com fatos e não com questões produzidas somente por fenomenologia mediúnica. Contra fatos nada posso argumentar, somente observá-los e coexistir com eles elevando o meu nível de questionamento intelectual até onde for possível. É o que tenho feito.
Você começou a receber informações sobre esse contato oficial em 14 de março, como informou, e de lá para cá elas não pararam de chegar. Você não se perguntou se tais dados podem estar errados e que você estaria passando uma falsa esperança às pessoas? Posso até admitir estar totalmente enganado em relação a essa ou aquela data, mas creio saber que, em relação ao tema central da questão, ou seja, a reintegração cósmica de nosso planeta, este processo está sendo coordenado por aquele que conhecemos como Jesus em conjunto com outros avatares, e que até o ano de 2012, como tem afirmado Sai Baba – que, pelo que penso, seria Krishna reencarnado –, a vida na Terra passará por oportunidades de melhoria superlativas. Quanto a isso não tenho dúvida de nenhuma espécie. O que faço, faço a pedidos de seres que, mesmo respeitando o meu livre-arbítrio, demonstram-me a importância desse aviso, mesmo que ninguém o leve a sério. Faço por não ter condições morais de negar, pois estou lidando com o que de mais simples e belo suponho poder existir. Vou fazer o quê? Assumo a responsabilidade com toda tranqüilidade, já que meu ego não está vinculado ao que faço a pedido desses irmãos cósmicos. Pouco me importa se alguém acredita ou leva a sério o que ora afirmo. Compreendo que deve ser difícil para alguém, além de mim mesmo, avaliar um processo que foge totalmente à ótica terrestre, pelo menos a que caracteriza a humanidade nos dias atuais. Daí nada espero de quem quer seja.
Você sabe que suas revelações podem trazer sérias conseqüências para muita gente. E caso não se concretizem, suas afirmações poderão ter conseqüências ainda mais sérias, especialmente para sua credibilidade. Você tem receio disso? É óbvio que sim, pois aceito – e como aceito! – a possibilidade de estar enganado “no varejo”, ou seja, nos detalhes da questão, notadamente no que se refere à data do que seria o primeiro encontro oficial com eles. Mas “no atacado” da história, creio que não, pois seria o mesmo que admitir que seres extraterrestres, mancomunados com entidades desencarnadas, escolheram um pobre ser humano para enganá-lo e destruir a sua honra pessoal. O que eles ganhariam com isso? Que significado isso teria? Os seres que se comunicam comigo têm pautado suas ações ao longo desses anos todos, com elegância, fraternidade e delicadeza, demonstrando sempre profunda sabedoria e amor em suas expressões. Como seres dessa grandeza poderiam estar se divertindo com alguém do meu tamanho? Assim, admito que posso estar enganado quanto ao entendimento dos detalhes de toda essa história. Mas, mesmo sem que possa provar, sei da existência deles, como também julgo saber que desde há muito tempo esses seres estão por trás de toda a trajetória existencial que se faz presente nas entrelinhas do que conhecemos na Terra como sendo a doutrina dos anjos caídos, referenciado pelo estranho personagem bíblico Enoque, no passado remoto. Esses seres dizem assessorar o Suserano [Historicamente, o proprietário que concedia feudos a seus protegidos. Atualmente, aquele que exerce autoridade sobre um estado, território ou país] dessa parte da galáxia, a quem conhecemos como Jesus, que teria nascido como um simples Homo sapiens para ajudar o progresso da humanidade. Pena que o endeusamos, mas não levamos a sério coisa alguma do que ele disse, especialmente sobre o fato de que um dia retornaria pessoalmente para presidir o momento da aferição de valores morais dos habitantes da Terra.
Sua convicção de que estamos mesmo prestes a ter um contato formal com ETs parece inequívoca. Mas quais são os elementos mais decisivos para que você tenha se convencido de que chegou a hora? Existem dois componentes básicos nesta questão. O primeiro diz respeito ao produto da minha convivência ao longo desses anos com espíritos desencarnados e com seres de outros orbes, mais especificamente com o conteúdo informativo resultante desses contatos mediúnicos, ou seja lá como podemos classificá-los. São cerca de 20 anos recebendo um fluxo informativo que impressiona a mim mesmo, cujos dados, precisos e objetivos, apontam cirurgicamente para o período compreendido entre a segunda quinzena de novembro de 2006 e o mês de abril de 2007 como sendo o momento maior do cumprimento da promessa de Jesus de aqui retornar, o momento do contato oficial e definitivo. Especificar esse fluxo informativo em detalhes seria reproduzir aqui a terceira parte de meu livro A Sétima Trombeta do Apocalipse: A Volta de Jesus [Editora Zian, 2005], o que não é possível. O segundo componente é o fato de que eu não acredito em espíritos e em ETs – eu simplesmente sei que eles existem, o que é muito diferente. Não perco meu tempo, contudo, tentando convencer qualquer pessoa a respeito disso. Repasso, através dos livros e palestras que faço, os recados que “eles” me pedem, e aqui devo dizer que tenho plena consciência de que acredito que estrago esses recados com a minha pequenez.
Seu conhecimento da existência de seres extraterrestres vem de antes de sua fase de convivência com eles, mediunicamente, quando você ainda era um ufólogo ortodoxo, daqueles que fazem investigações de campo? Sim, também. Mas observe que eu utilizo o verbo “saber” porque pretendo situar a existência dessas entidades muito além dos fatores de crença ou das opiniões pessoais. Se assim o faço é porque tive – e ainda tenho – algumas oportunidades de conviver diretamente com seres pertencentes a outras humanidades celestes desde o ano de 1999. Até então, tudo o que fazia a pedido deles funcionava como produto direto de intercâmbio mediúnico, telepatia, canalização, como queiramos chamar. Contudo, desde 1999, passei a saber que eles existem e o que restava de dúvida, pelo menos para mim, é saber ao certo se compreendo o que eles me informam, sem grandes equívocos de minha parte, como já afirmei anteriormente. Nesse aspecto é que reside a possibilidade de imprecisão em meu entendimento quanto a questões específicas. Resta ainda a hipótese, já referida anteriormente, de que seres de outros orbes bem mais evoluídos estejam perdendo seu tempo para enlouquecer este “pobre terrestre”. Provar a alguém qualquer coisa em relação a isso, contudo, não é meu interesse, pois tenho por norma jamais impor o que quer que seja a alguém, e muito menos esperar receber isso ou aquilo em troca, ser compreendido ou aplaudido. Não seria ingênuo a esse ponto. Esforço-me por pretender apenas dar, sem jamais ter a pretensão de receber coisa alguma. Nesse trabalho que faço, a pedido deles, procuro não ter apego a nenhum tipo de resultado que dele possa vir. Por isso, não me encantam os poucos aplausos e nem me incomodam as muitas críticas que costumo receber.
Para meu total desespero, existe um pedido explícito por parte desses seres, que chamo de “irmãos cósmicos”, que me leva a entender com clareza o que foi realizado por eles ao longo desses 20 anos de convivência. É como se todas as opções por eles planejadas tivessem falhado e o apelo vindo “do outro lado” tivesse como objetivo criar uma outra opção que antes não existia
Você alega não ter qualquer retorno por seu trabalho, mas já teve momentos de hesitação ou medo de continuá-lo. Já pensou em parar de fazer o que faz? Olhe, o que eu faço, faço por questão de consciência. E se estiver enganado, pagarei o preço de meus erros, o peso do desprezo alheio. Mas, diante dos fatos da minha vida, seria desonestidade agir de modo diferente. E como não tenho outra opção, prefiro correr o risco de ficar mal diante do julgamento alheio do que da minha própria consciência. Talvez não venha a ser compreendido quanto ao que agora afirmo, mas neste caso estou lidando com uma questão de princípios, e não me permito transigir em matéria de princípios. Seria vender a minha alma ao temor, ao medo, à conveniência, e isso eu não faço, pois, apesar de pequeno e cheio de defeitos, sei que estou tendo o privilégio – sabe-se lá por quê! – de lidar com o que de mais belo existe por trás da percepção terrena e que envolve a todos. Já me acovardei em 1996, quando assumi um pseudônimo para publicar meus livros, pois não pretendia aparecer por comodidade pessoal. Na época não pude avaliar a questão da forma como agora faço. Não poderia repetir o mesmo erro hoje, já que agora não sou mais um simples instrumento mediúnico. Sou uma espécie de co-autor, para o bem ou para o mal, no que se refere ao andamento do processo de aproximação desses seres, com o qual estou totalmente envolvido.
Durante o processo de informação destes fatos futuros a você, você não se questionou se poderia haver, digamos, uma falha de comunicação ou um erro de interpretação da mensagem? Ou ainda que seus interlocutores cósmicos estivessem fazendo apenas uma mera suposição, e não garantindo que fariam uma apresentação pública? Sim! Desde o dia 14 de março deste ano venho brigando comigo mesmo, fazendo-me cotidianamente um monte de perguntas. É possível perceber, por mim mesmo, que estou errado? Um bêbado reconhece a bebedeira? É possível a alguém que está louco atinar com a própria loucura? O que será que preciso fazer para descobrir se estou equivocado? Com quem poderia falar para receber algum aconselhamento quanto a essa questão? Existe alguém na face da Terra que saiba algo sobre esse assunto e possa me orientar? Quem poderá me socorrer? Mas onde estão as respostas… Esses seres “lá de fora” simplesmente afirmam algo que tem me inquietado ainda mais: o fato de que, unindo aspectos bíblicos do Antigo Testamento com as próprias profecias de Jesus constantes nos Evangelhos, os esclarecimentos da revelação espiritual fornecida pelos espíritos e aqueles pertencentes ao prelúdio da revelação cósmica – que será dada diretamente pelos extraterrestres ao longo do tempo – eles haviam me escolhido para ser o foco. Eu serviria para dar os “últimos avisos” sobre este contato oficial e definitivo, imediatamente antes dos acontecimentos, para tentar evitar dessa forma a multiplicidade de interpretações movidas por questões de ego ou proselitismo. Afirmam ainda, e insistentemente, que o desfecho que iremos testemunhar pertence a um enredo iniciado há muitos milênios e que foi incansavelmente anunciado por Enoque e Zoroastro, por muitos profetas do Antigo Testamento e pelo próprio Jesus, além de constarem no Apocalipse. Agora também afirmam os espíritos e os seres extraterrestres que assessoram o mestre Jesus que seu retorno e todo esse processo é simplesmente iminente, estando já com data marcada dentro do prazo a que me referi.
Você sabe a data e horário exatos em que o encontro oficial ocorrerá? Desde o dia 14 de março último, eles me informaram que, primeiro, o período compreendido entre os meses de novembro de 2006 e abril de 2007 serão os “tempos que finalmente eram chegados”. Na seqüência da explicação, forneceram exatamente o dia em que ocorrerá o cumprimento da promessa da parte do mestre de aqui retornar. Contudo, não o posso revelar, pelo menos agora. Limito-me a atender a solicitação que deles recebi para divulgar o período em que o encontro tão esperado irá ocorrer, não a data específica. Se receber orientação em contrário, ou se eu mesmo decidir divulgar, não tenha dúvida de que o farei.
Esta suposta apresentação pública, que você alega que será inequívoca e para conhecimento de todos os habitantes da Terra, tem como precedente as explosões nucleares que você também afirma que acontecerão no Oriente Médio, em outubro. Como esta informação chegou até você? Exatamente dentro do contexto no qual eles me informaram a data do encontro. Ressaltaram que, antes do contato, infelizmente poderiam ocorrer eventos extremamente dolorosos e desagradáveis, mas que, caso efetivamente ocorressem, não atrasariam ou impediriam o que já estava inexoravelmente marcado na agenda da Terra: o primeiro encontro, para os terrestres, com seres de outras moradas celestiais, nos tempos recentes. Encontro esse capitaneado por aquele que na Terra conhecemos como Jesus. E se bem entendi, por volta do dia 04 de outubro deverá ocorrer algo profundamente doloroso, como a explosão de uma bomba química, biológica ou nuclear, não estou certo, no Oriente Médio. Recordo-me de que, quando finalizei o “entendimento cerebral” das informações recebidas, recordei-me do evangelho de Mateus, que no seu capítulo 24, salvo engano, registra a seguinte afirmação: “Quando virdes a abominação da desolação prevista pelo profeta Daniel no lugar onde não deveria estar, quem estiver na Judéia fuja para as montanhas. Naqueles dias, se disserem que o Cristo está ali ou acolá, não o creiais, pois do mesmo modo como o relâmpago se propaga do Oriente ao Ocidente, assim será a chegada do Filho do Homem”. Pelo que entendi, estamos falando exatamente desses tempos e de eventos preditos pelo próprio mestre, há cerca de 2 mil anos. Mas quem leva isso a sério?
Além do fato de você ser brasileiro e principal porta-voz dessas notícias, o Brasil tem mais alguma participação especial nesse processo? Não creio. Pelo que deduzo das informações recebidas, as questões terrenas do tipo “meu país”, “minha religião” e “minha ideologia” não servem para o futuro após os primeiros momentos do processo de reintegração cósmica. Essas questões pertencem ao egoísmo doentio que marca o triste caminhar da espécie Homo sapiens neste planeta. A civilização terrestre faliu moral e espiritualmente para que nós nos arvorássemos nisto ou naquilo referente aos contextos espiritual e cósmico que envolvem a vida na Terra. Todo e qualquer ser humano terá participação na reconstrução dos padrões que dignificam a existência no nosso mundo. Porém, no âmbito dos governos nacionais, e na ausência de um organismo internacional que efetivamente possa nos representar diante do cosmos, não creio que haja um encontro oficial “deles” com quem quer que seja aqui da Terra, pelos menos no sentido institucional – o que não impede nossos visitantes de se encontrarem com quem desejarem isoladamente, desta ou daquela nação. Penso que somente ao longo das próximas três décadas é que eles pousarão suas naves para uma visitação fraterna e mais efetiva. Até que isso aconteça, receberemos muitas visitas claras e objetivas da parte deles, com mensagens e outros eventos paralelos, mas sem o aspecto institucional do contato formal. Afinal, com que tipo de autoridade terrestre eles iriam dialogar? Existe alguma autoridade planetária constituída que pudesse nos representar diante do cosmos? Caso existisse, o Brasil nesse contexto não teria nenhuma importância, até porque, qual o exemplo que estamos dando para o mundo? Do que nós, brasileiros, podemos nos orgulhar? Em termos planetários, do que nós, cidadãos terrestres, podemos nos orgulhar?
Você não crê que um país com a maior população espírita do mundo, com uma grande quantidade de médiuns e líderes espirituais, como o Brasil, possa ter um papel importante no processo de reintegração cósmica? Houve um tempo em que a espiritualidade planejou estabelecer no Brasil um foco de trabalho cujos efeitos seriam distribuídos por todo o mundo, a partir dos anos finais da primeira década do novo século. Mas isso ficou mais uma vez no planejamento, porque as três religiões cristãs que se baseiam no Evangelho de Jesus dão exemplo de tudo, menos de amor ao próximo. Sequer amam os seus próprios pares! Utilizam o nome do mestre para conquistar espaços políticos, ressaltar egos e ampliar sua dominação psicológica sobre os outros, num condicionamento espiritual criminoso imposto aos bem-intencionados fiéis. Perderam-se nesse enredo o protestantismo, o espiritismo e o catolicismo nas suas expressões brasileiras, por não serem capazes de exemplificar os mais simples deveres morais de respeito e de amor ao próximo. Endeusam Jesus, Lutero, Kardec, papas, santos e entidades espirituais, mas não levam a sério o legado filosófico de Jesus e seu testemunho. Quem se dedica a valorizar esse testemunho, no âmbito das religiões, com atitudes práticas de tolerância amorosa para com o próximo, independente das cores da sua religiosidade? São poucos os que se enquadram nesse contexto. Não há luz para ser ampliada, e muito menos exemplos a serem edificados na sensibilidade alheia das nações irmãs estrangeiras. A doutrina dos espíritos e o evangelho de Jesus estão prisioneiros sob a égide desses movimentos religiosos, e somente são distribuídos para os que se achegam com fidelidade de culto, o que nada tem a ver com a pretensão do mestre e dos demais mentores espirituais. Nesse sentido, as luzes que deveriam ter sido acesas no Brasil para ajudar a iluminar o trôpego caminhar desta humanidade, também se encontram reféns das limitações impostas pelos movimentos religiosos, o que é lamentável.
O desfecho que iremos testemunhar pertence a um enredo iniciado há muitos milênios e que foi incansavelmente anunciado por Enoque e Zoroastro, por muitos profetas do Antigo Testamento e pelo próprio Jesus, além de constar no Apocalipse. Agora também afirmam os espíritos e os seres extraterrestres que assessoram o mestre Jesus que seu retorno e todo esse processo é simplesmente iminente
Prever o agravamento de conflitos armados no Oriente Médio não é exatamente uma novidade, pois convivemos com eles há décadas. E que um dia terroristas locais, ou mesmo o governo de Israel, poderiam usar força nuclear também não é algo difícil de se imaginar. Muita gente pode questionar que você apenas deduziu que as explosões pudessem acontecer com base no que já vem ocorrendo naquela região. Como você reage a isso? Simplesmente, não me preocupo com questões desse tipo. Não vivo disso, não sou autoridade em coisa alguma e não pretendo convencer alguém de coisa alguma. Não faço proselitismo, não estou a serviço de qualquer crença ou religião e não tenho seguidores. Se alguém pensa estar me seguindo, sugiro que encontre algo melhor para fazer, pois basta de cegos guiarem cegos na tragicômica história desta humanidade. Tateio sozinho um caminho de sombras da ignorância que ainda me marca a expressão existencial, sabendo que, talvez, a única qualidade que penso ter é a nobreza de intenção de me movimentar nas estradas da vida pensando servir a um ideal nobre. Se nisso também estiver errado, paciência, pagarei o preço que tiver que ser pago.
Como foi essa sua visão das tais explosões? Quem as iniciará e contra quem elas serão desferidas? Você consegue ver a situação que as envolve e o que ocorre depois ao Oriente Médio e ao mundo? Não saberia dizer, mas devo esclarecer que não tive “visões”. Simplesmente fui informado quanto a algumas possibilidades dentro do universo de uma ciência totalmente incompreendida pelos que vivem na Terra, e aqui me refiro aos vaticínios proféticos. Segundo “eles”, enquanto houver ódio represado nos corações dos homens e mulheres deste planeta, infelizmente tal ódio sempre haverá de ser extravasado de algum modo. Pelas injunções possíveis ao livre-arbítrio dos atores e dos componentes envolvidos na questão, os seres que comigo se comunicam, definiram em 14 de março e nos dias seguintes, que a arquitetura dos fatos a ocorrer iriam fatalmente levar a algo de muito desagradável por volta do dia 04 de outubro, em um local próximo da região que antigamente se chamava Judéia, a Palestina.
Voltando ao alegado contato oficial e definitivo com civilizações espaciais, você pode nos dizer quantas e quais são as raças que farão tal exposição pública? Elas têm relação com a Terra? Você já teve contatos com elas antes? Se bem entendo o que está em curso, será o mestre Jesus, na forma cósmica com que normalmente se apresenta aos seres que vivem nos diversos mundos dessa parte da galáxia, acompanhado dos seus “assessores” – que pertencem a diversas origens planetárias distintas –, que se apresentarão diante dos habitantes da Terra. A forma cósmica do mestre é bastante aproximada de sua feição terrestre, porque seu corpo de Homo sapiens seria uma espécie de clonagem da sua própria genética pessoal cósmica, acrescida de uma certa influência genética de sua mãe terrena, Maria. Esse assunto está superficialmente abordado em alguns dos livros que já publiquei a pedido dos mentores. Quanto aos “assessores” e outros vultos que com ele virão – alguns deles também já viveram na Terra e respondem por outras missões, das quais derivaram diversos movimentos religiosos do passado –, todos apresentam forma humanóide comum aos mundos onde residem na atualidade. É quando talvez venhamos a compreender a origem que marca a vida no nosso planeta.
Tratando-se de fatos de grande magnitude, tanto as alegadas explosões em outubro quanto ao contato oficial meses depois, existe a necessidade de alguma preparação especial de nossa parte? Não. Não há mais nada que possamos fazer. Todo o esforço desses seres, que um dia se sacrificaram nascendo na Terra para ajudar o gênero humano terrestre, foi no sentido de despertar em nós a responsabilidade existencial perante a vida. Para tanto, o amor como atitude política, como expressão da cidadania por parte de pessoas minimamente esclarecidas quanto aos reais objetivos da vida, deveria ser a marca das nossas posturas e atitudes. Infelizmente, pouco evoluímos nesse sentido e o que agora está prestes a ocorrer será causado pela insistência amorosa desses seres, notadamente da parte de Jesus, que a isso tudo coordena. Estamos na iminência de viver dias cujos benefícios correm por conta de sua misericórdia. Neste processo de reintegração cósmica, vários avatares também velam incessantemente pelas ovelhas transviadas pertencentes a um vastíssimo rebanho sideral, que se encontram há muito tempo agrupadas na Terra. Não foi por menos que o planeta, desde que as recebeu, passou a ser uma espécie de “mundo-hospital” ou “mundo-prisão”, vindo daí a “quarentena cósmica” que nos envolve, isolados que estamos do convívio com outras raças espaciais. O interessante é que morremos de medo de extraterrestres, mas são eles quem deveriam ter medo dos terrestres, que matam membros da sua própria espécie utilizando, para tanto, das mais tresloucadas desculpas – inclusive utilizando o nome de Deus.
Segundo as informações que você recebeu, de que forma precisamente este contato oficial e definitivo com ETs se dará? De dia ou de noite? Em quais lugares do mundo? Quantas naves serão? Que tamanho terão? Pelo que acredito ter entendido, ele será testemunhado por toda a população planetária ao mesmo tempo, o que implicaria em muitas naves que estacionariam a uma certa distância do nosso planeta. Será algo grandioso e delicado, pois desses seres pacíficos somente podemos esperar atitudes edificantes para unir os povos evoluídos do universo. Em razão de um dos traços de nossa sociedade planetária – a presunção de considerar deuses os seres que são somente nossos irmãos mais velhos e experientes na arte da vida cósmica – é que nossos visitantes não permanecerão muito tempo nesse primeiro contato, já que estaremos certamente esperando que eles venham para resolver nossos problemas, desde a cura para a AIDS até um jeitinho para eliminar a corrupção moral que marca nosso lento processo evolutivo. Mas eles não virão para resolver problema algum nosso, pode ter certeza! Ninguém pode fazer pelo ser humano terrestre o que ele tem que aprender a fazer por si mesmo, ou seja, respeitar a vida, os seres que compõem a teia da existência na Terra, planeta que nos serve de residência. Mas eles nos motivarão com sua presença, que terá o condão de descortinar painéis até agora misteriosos para a percepção dos que vivem neste mundo. Com as demais visitas que se seguirão, as gerações futuras terão uma consciência moral cada vez mais desperta para dirigirem suas vidas, assentadas nos pilares essenciais ao progresso planetário.
Não há o perigo de nações belicamente poderosas lançarem algum ataque para tentar abater as naves que se mostrarão neste contato? Aqui repito o que já procurei abordar no livro A Sétima Trombeta do Apocalipse, que anuncia a iminente volta de Jesus. Imaginemos uma nave do tamanho de uma “Jerusalém Celeste”, como foi aquela medida pelo apóstolo João e por um anjo, descrita no Apocalipse bíblico como uma “cidade voadora”. Pela medição ali apresentada, correspondia a cerca de 2 mil quilômetros de diâmetro. A Lua cheia, que se situa cerca de 380 mil quilômetros da Terra, apresenta um diâmetro próximo de 4 mil quilômetros. Imaginemos agora diversas “cidades voadoras” desse tipo estacionadas a meio caminho entre a Lua e a Terra, um ponto que nenhum míssil terrestre possa alcançar. Talvez seja esse o tão aguardado sinal do filho do homem, como predito por Jesus.
Dada a proximidade do dia do encontro e o tamanho descomunal das naves, é razoável supor que elas já saíram de seus planetas e estão se preparando para a aproximação final da Terra. Onde elas estariam agora? Diria que sim. Algumas delas parecem estar estacionadas a uma distância da Terra que corresponderia à órbita de Saturno. O fato é que, pelo que me foi informado, parece que são muitas equipes de origens planetárias distintas que se congregaram numa espécie de força-tarefa, e que atuarão nesse e em outros grandes momentos que nos esperam no processo de retorno à convivência cósmica. No que se refere ao tamanho das naves há um pouco de tudo. Seria uma verdadeira “frota estelar”, digamos assim. Contudo, a nave de comando, chamada no Apocalipse de “Jerusalém Celeste”, é uma das muitas maravilhas criadas pelo avanço tecnológico desses seres, cujo padrão evolutivo é tamanho que aos nossos olhos parecerá pura magia. Aqui sequer me refiro aos poderes que alguns desses objetos teriam para inibir esta ou aquela atitude bélica que poderia ser produzida pela insensatez dos poderes instituídos das nossas nações.
Ok, esses seres estão voltando agora. Mas por que ficaram tanto tempo sem nos contatar? O que os impediu de fazerem este contato oficial e definitivo antes? Esta é uma longa história, já descrita em alguns dos livros que produzi com os defeitos que marcam o meu entendimento das informações recebidas. Mas tem a ver com a nossa incapacidade de conviver uns com os outros, por termos desaprendido a arte de amar a vida como também ao nosso semelhante. Quem, afinal, vai querer se meter entre os prisioneiros de um perigoso “planeta-prisão”? Sob a perspectiva cósmica, os que vivem na Terra são uma espécie de criminosos enlouquecidos. Essa é a questão. O que agora estamos prestes a testemunhar não ocorrerá por conta de nossos méritos, mas sim sob os insistentes auspícios de Jesus, que propiciam as renovadas oportunidades que temos tido, enquanto família planetária, de aprendermos a nos comportar como qualquer cidadão cósmico minimamente desenvolvido normalmente o faz. Um detalhe: “eles” afirmam que em mundos evoluídos não existe o que conhecemos como religiões, até porque lá elas são desnecessárias. Donde se conclui que as religiões são características de populações subdesenvolvidas, apartadas do progresso espiritual genuíno. É o preço da nossa própria estupidez por não saber respeitar a vida.
Algumas naves parecem estar em posição a uma distância da Terra que corresponderia à órbita de Saturno. O fato é que, pelo que me foi informado, parece que são muitas equipes de origens planetárias distintas que se congregaram numa espécie de força-tarefa, e que atuarão nesse e em outros grandes momentos que nos esperam no processo de retorno à convivência cósmica
Ao irem embora de nosso planeta eles deixarão aqui algum representante de seu próprio povo ou tornarão algum humano terrestre seu representante? E após esse contato oficial, eles voltarão? Não creio que o façam, até porque, de nada adiantaria. Prisioneiros já somos todos nós do ciclo existencial que as reencarnações propiciam com as cores que conhecemos na Terra, queiramos ou não, saibamos ou não. O interessante aqui é perceber que o fluxo dos fatos que envolvem cada ser humano simplesmente acontece independente do que esse indivíduo pense, acredite ou deixe de pensar ou acreditar, seja lá em que for. Reencarnamos, queiramos ou não, compreendamos ou não. Assim sendo, ninguém conseguirá nos obrigar a ser o que não somos, ninguém nos dará ordens, até mesmo porque não adiantaria coisa alguma. Somos completamente responsáveis pelo nosso destino. Por que alguém entre eles iria ficar por aqui? Para fazer o quê? Tudo já nos foi dito ao longo dos milênios passados e não levamos coisa alguma a sério. O ser humano médio é ainda tão tendente à inércia e ao comodismo, e tão arraigado à sua ignorância hoje como sempre foi no passado. O que alguém de fora poderia fazer nesse sentido? E quanto a eles escolherem alguém ou alguns de nós, seria para fazer o quê? Repito: o que está prestes a ocorrer acontecerá para que o ser humano terrestre saiba que não está sozinho. Mas o que ele tem que fazer, ninguém fará por ele. Temos toda a eternidade para aprendermos a utilizar o nosso livre-arbítrio, queiramos ou não, saibamos ou não.
Suponho que você tenha recebido informações de seus canais também sobre o que ocorrerá após o encontro. Você pode nos dizer como reagirão as instituições do planeta, as superpotências, as religiões, a ONU etc? O day after será complicado. Os dias que se seguirão a esse primeiro evento, promovido pela insistente postura desses seres, serão marcados pelo livre-arbítrio de nossa humanidade. Esse futuro ainda está por ser escrito. Mas nada deve ser muito mais complicado do que o nosso passado, ou seja, já sofremos as grandes dores da nossa própria estupidez espiritual. O futuro, por mais fantasioso ou ilógico que possa nos parecer, desde que preservemos o planeta da destruição, será generoso. Na verdade, há muitos anos esses seres tentam veicular avisos quanto aos tempos que, finalmente, são chegados. E fazem isso na tentativa de preparar o psiquismo planetário para que melhor pudéssemos aproveitar a força propulsora decorrente de um acontecimento tão grandioso, para o progresso de todos os que vivem na Terra. Contudo, idéias estranhas costumam distorcer o que vem “do alto”. Por isso, aqui me refiro ao tema apenas observando o seu sentido didático, a fim de que possamos refletir sobre essas questões.
Você acredita que este contato oficial e definitivo teria como uma de suas funções a de preparar a humanidade para uma grande evacuação de seres humanos especiais, como proclamam muitas seitas ufolátricas? Muitos de nós acreditam que os ETs virão ajudar aqueles que são “bonzinhos” e, mesmo no caso de uma grande conflagração, nossos visitantes retirariam da Terra esses tais bonzinhos. Mas isso é um engano porque, sob a perspectiva cósmica, não existem bonzinhos na Terra. Somos todos “farinhas do mesmo saco”, já que possuímos, em algum grau, o germe da incapacidade de amar o próximo, além do nosso conturbado comportamento e dos diversos níveis de loucura que vitima a espécie Homo sapiens. Não há, com raríssimas exceções, talvez de poucas pessoas que vivem no hemisfério oriental do nosso mundo, humanos bonzinhos – se por isso entendermos indivíduos que não possuam responsabilidade direta, nesta e em outras vidas, sobre o estado caótico em que se encontra a biosfera planetária. O fato é que, em hipótese alguma, o dia seguinte ao contato oficial vai ser pior do que os que já conhecemos no triste cotidiano produzido por todos nós. Seja como for o nosso futuro imediato, com ou sem explosões localizadas aqui ou acolá, ele será muito melhor do que as páginas já registradas em nossa história. Peço desculpas, mas não tenho como enveredar pelos caminhos do day after ou tratar de como serão os primeiros dias da reintegração do nosso planeta ao convívio cósmico.
Com a chegada desses seres de maneira tão aberta, certamente os conceitos científicos de nossa cultura serão abalados. Como a humanidade, e particularmente a comunidade científica, deverá se portar diante destes fatos? O que muda na educação da população? Eu não tenho a menor idéia sobre alguns possíveis desdobramentos decorrentes desse primeiro contato. Tudo o que sei é que “escuto” desses seres praticamente o mesmo teor do que percebo dos mentores espirituais que me fazem companhia vibratória ao longo dessas duas décadas de convivência. Refiro-me ao fato de que todos eles sonham que o processo educacional das futuras gerações tenha na sua base o estudo de quatro matérias. A primeira é a filosofia. A segunda são os fundamentos do que conhecemos como física quântica. A terceira são as posturas e os conceitos do que chamamos de desenvolvimento ou crescimento sustentável. E a quarta é o estudo e a prática de alguma das linhagens da yoga. Esses seres pretendem, creio, que todos os cidadãos terrestres, em futuro breve, formem os padrões de suas personalidades observando a reflexão em torno da filosofia, o que os obrigará a criar um código de conduto que dignifique a vida. Desejam que os aprendamos a perceber a realidade como sendo a exteriorização do aspecto espiritual interior do ser humano, o que o torna co-responsável pela realidade ao seu redor. E que saibamos consumir e a administrar nossas vidas sem detonarmos as possibilidades da sustentação da existência para as gerações que ainda virão, o que, em tese, responde pelo conceito do crescimento sustentável. Por fim, esses seres esperam que cultivemos, desde cedo, a boa prática da respiração yogue, como instrumento do controle emocional tão necessário ao exercício da soberania espiritual de cada ser. Assim, os adultos do amanhã não serão figuras nervosas e tresloucadas como as que hoje respondem pelo destino planetário.
Como você acredita que estará nosso mundo daqui uns 50 anos, caso passemos a nos relacionar constantemente com nossos visitantes cósmicos? Cinqüenta anos, em tese, representam muito pouco para mudanças significativas. Contudo, como diz Sai Baba, a Terra melhorará e muito, bem antes do que possamos imaginar. É importante entender que isso se dará não em razão da retomada de um processo normal, mas por conta de algo que hoje nos parece ficção, que é o intercâmbio com os nossos irmãos vivendo em outros planetas desta parte da galáxia. A natureza humana não dá saltos. Após alguns inevitáveis anos de profundo choque em nossa viciada e limitada visão de mundo, como também em nosso modus vivendi, advindo da retomada crescente dos contatos com outras civilizações, o fato é que o gênero humano terrestre evoluirá mais rápido, notadamente daqui a algumas poucas décadas. Isso porque, a esta altura, deverão estar desencarnando aqueles que hoje respondem pelas gerações mais velhas, vinculadas aos comportamentos fundamentalistas das religiões que envenenaram até mesmo a gestão política das nações. Eles são, ainda, alguns milhões de indivíduos que intoxicam a atmosfera terrestre com um psiquismo doentio que marca sua profunda ignorância espiritual. São cegos que pretendem impor sua doença aos demais, manipulando-os e dirigindo-os para onde apontam suas loucuras pessoais. Guerras e mais guerras são financiadas pela loucura dessa cegueira espiritual. Seus agentes, ao saírem do plano planetário, facilitarão o trabalho das novas gerações que, seguramente, aprenderão a embelezar a vida. Quem viver verá!
Você crê, então, que um dos resultados mais práticos desse contato oficial e definitivo será uma melhoria espiritual da humanidade? Sim. Lá pela altura da sexta década deste século somente reencarnarão na Terra, já bastante melhorada, espíritos tendentes ao bem, que já encontrar&ati