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Nave Juno auxilia os cientistas a entender a estrutura de Júpiter

Entre as surpresas descobertas pela sonda estão ciclones nos polos do planeta formando padrões geométricos

Equipe UFO

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Seis ciclones no polo sul de Júpiter em formação geométrica, em foto infravermelha da Juno
Créditos: NASA

A missão Juno, de 1,1 bilhões de dólares, está revolucionando nosso entendimento sobre Júpiter, o maior e mais antigo planeta de nosso Sistema Solar. Entender o funcionamento desse mundo significa entender o processo de formação de sistemas solares Universo afora, ampliando nosso conhecimento sobre exoplanetas e a própria origem da vida. Em quatro artigos publicados recentemente, disponibilizados abaixo, os cientistas trabalhando com dados obtidos pela nave revelam as descobertas que coroam essa missão extraordinariamente bem-sucedida. Uma das mais importantes descobertas se deu com a turbulenta atmosfera de Júpiter, que das nuvens mais altas visíveis nas fotos da Juno se estende até aproximadamente 3.000 quilômetros de profundidade.

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Abaixo desse limite, o interior do planeta se comporta como um sólido, embora não seja de fato assim, sendo um fluido composto por hidrogênio e hélio em rotação. As faixas visíveis na atmosfera joviana, observadas pela primeira vez por Galileo Galilei, se estendem a uma profundidade ainda não conhecida, mas há indícios de que prosseguem até esse limite de 3.000 km. No núcleo do planeta a pressão é 100.000 vezes a que sentimos na superfície terrestre, por sinal. Uma das descobertas mais surpreendentes é o fato de o campo gravitacional de Júpiter não ser uniforme do norte para o sul. A razão disso é novamente a atmosfera, com seus ventos e correntes cuja intensidade perturba o campo gravitacional do gigantesco mundo. Aliás, a atmosfera corresponde a um por cento da massa do planeta, algo equivalente a três Terras. Em nosso planeta a camada atmosférica corresponde a um milionésimo da massa.

Os resultados surpreendentes se devem aos instrumentos da Juno e sua trajetória, uma órbita muito elíptica que no perijove, o ponto mais próximo do planeta, passa a somente poucos milhares de quilômetros das nuvens mais altas. A velocidade da Juno pôde ser calculada, com base em suas transmissões de rádio, com uma precisão de 0,01 milímetros por segundo, permitindo medições acuradas da massa e do campo gravitacional de Júpiter. Outra das surpresas foi a descoberta, nos dois polos do planeta e graças a observações em infravermelho da Juno, de formações poligonais de ciclones. No polo norte foi observado um ciclone central circundado por outros oito e no polo sul cinco ciclones estavam simetricamente dispostos ao redor do central. A missão ainda tem muito a descobrir, como por exemplo, a altura das ondas provocadas na atmosfera joviana pelo satélite Io. A Juno ainda irá medir a profundidade e a estrutura da famosa Grande Mancha Vermelha. Outras descobertas podem advir da lamentavelmente finalizada missão Cassini, que antes de sua destruição foi colocada em uma órbita ao redor de Saturno similar a da Juno, e os cientistas que estudam seus dados esperam conseguir comparar a estrutura dos dois mundos gigantes. Júpiter é o mais antigo planeta de nosso Sistema Solar, e descobrir mais a respeito dele ampliará nosso conhecimento a respeito de nosso lar planetário, e até das origens da vida.

Visite o site da missão Juno

Leia o artigo sobre o campo gravitacional assimétrico

Texto sobre as dimensões da atmosfera joviana

Artigo a respeito do interior de Júpiter

Leia sobre os grupos de ciclones nos polos do planeta

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Saiba mais:

Livro: Dossiê Cometa

DVD: Planetas Alienígenas

crédito: Revista UFO

Planetas Alienígenas

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