Nas últimas semanas temos sido inundados com notícias de todo tipo sobre o Planeta Vermelho, o próximo passo na conquista espacial humana. Mas ainda existem muitas perguntas sem resposta para os mistérios de Marte.
Marte, para usar uma expressão popular, “é a bola da vez”. Todos os dias saem notícias mostrando descobertas sobre o planeta que incluem tremores chamados de martemotos, procura por vida em cavernas, os novos equipamentos que serão enviados para lá este ano e mais outras coisas.
Seguindo esse ritmo intenso de novidades marcianas, ontem a NASA liberou uma panorâmica do planeta elaborada com a colagem de mais de 1.000 imagens tiradas pelo rover Curiosity, no Dia de Ação de Graças de 2019.
Enviadas para a Terra, as fotografias foram reunidas em uma incrível panorâmica que mostra, inclusive, o próprio Curiosity. Você poderá assistir ao vídeo no final deste artigo.
Rastros quimicos de vida
Imagem que mostra um composto químico orgânico.
Crédito: Info-Escola
E enquanto as pessoas ainda estão se divertindo com o passeio marciano, outra notícia foi divulgada sobre o planeta, dessa vez por uma equipe internacional de astrobiólogos, afirmando que as moléculas orgânicas descobertas pelo Curiosity podem ser evidências de vida no planeta.
Em artigo publicado na revista Astrobiology, a equipe argumenta que a presença de “tiofenos”, que são compostos especiais encontrados em carvão, petróleo bruto e trufas brancas na Terra, pode ser um sinal de vida antiga no Planeta Vermelho.
Astrobiólogo Dirk Schulze-Makuch.
Crédito Universidade Estadual de Washington
“Identificamos várias vias biológicas para os tiofenos que parecem mais prováveis do que as vias químicas, mas ainda precisamos de provas”, disse o astrobiólogo da Universidade Estadual de Washington e principal autor do trabalho Dirk Schulze-Makuch, em um comunicado.
Embora os tiofenos sejam compostos de dois elementos bio-essenciais, carbono e enxofre, ainda é muito possível que eles possam ter sido criados durante impactos de meteoros que aquecem sulfatos a altas temperaturas. Essa é uma possível explicação que os pesquisadores também estão considerando.
“Se você encontrasse tiofenos na Terra, você pensaria que eles são biológicos, mas em Marte, é claro, a exigência para se provar isso deve ser um pouco maior”, acrescentou Shulze-Makuch.
Mudanças graduais
O autor Mike Bara. Crédito: Revista UFO
É interessante notar como, gradualmente, a NASA vem mudando sua postura em relação a Marte.
Em seu livro Annunaki em Marte que será lançado durante o XXV Congresso Brasileiro de Ufologia que acontece no final deste mês em Curitiba, o autor e astro da série Mike Bara narra um interessante episódio ocorrido nas dependências do JLP, em relação às imagens marcianas.
Segundo o autor, as imagens de Marte sempre mostraram um céu azulado e um solo que ele descreve como “igual ao do Arizona”, mas foram propositalmente coloridas de vermelho para mostrar que Marte não tinha nada a ver com a Terra, e afastar certas ideias da cabeça do público norte-americano.
Quem sabe, agora que vivemos outros tempos, alguns mistérios do planeta que foram convenientemente esquecidos pela NASA sejam finalmente explicados. Houve vida inteligente em Marte?
Assista abaixo o incrível video feito com as imagens do Curiosity: