Atualmente ouvimos falar sobre a descoberta de água em Marte e sobre a possibilidade de vida nos satélites de Júpiter, mas poucas pessoas se lembram de que, muito antes de a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) ido a Marte, os soviéticos haviam chegado a Vênus e lá pousado uma série de módulos de um projeto batizado de Venera. Fotos tiradas pelas câmeras acopladas aos módulos da sonda descobriram mais de 10 objetos estranhos não detectados anteriormente, o que pode indicar que pode haver vida na quente superfície daquele planeta, não importa quão apaixonada essa suposição soe para os habitantes da Terra.
As condições físicas em Vênus são incompatíveis com a vida terrena e é impossível provarmos que os objetos encontrados estavam realmente vivos, pois ninguém pôde tocá-los. Todas essas descobertas são únicas. Neste estudo, apresentaremos o resultado de nosso trabalho, que até agora não foi refutado, a não ser por críticos que partem da premissa expressa pela famosa afirmação do médico e dramaturgo A. P. Tchekhov, “isso não pode ser, porque nunca pôde ser”.
Subconscientemente, todas as posições dos críticos se baseiam em variações do que poderíamos chamar de “chauvinismo terrestre”: somos os melhores e todas as nossas condições físicas também são as melhores. Qualquer coisa diferente não pode ser, é heresia. Mas tudo indica que para os críticos haja também outra razão, pois afinal a NASA gastou tanto dinheiro na exploração de Marte e agora surge essa alternativa antiga e inesperada, indicando que talvez Vênus fosse um destino melhor.
Imagens vindas de Vênus
Há 44 anos, pela primeira e até hoje única vez na história da humanidade, imagens foram enviadas a partir da superfície quase vermelha do planeta Vênus. Foi o pico da exploração espacial soviética. A série de sondas Venera realizou experimentos fantasticamente complexos, afundando na atmosfera do planeta — cuja pressão é tão alta que os primeiros artefatos terrestres foram esmagados a uma altitude de cerca de 20 km.
As primeiras imagens da superfície do planeta foram feitas pelos landers [Módulos de pouso] Venera 9 e 10, no outono de 1975. A pressão atmosférica venusiana excede em 92 vezes a da Terra e a temperatura na superfície do planeta é de 460° C. Antes de sua destruição, as sondas trabalharam por quase uma hora e estavam equipadas com câmeras especiais de TV. As imagens resultantes eram em preto e branco, não muito detalhadas, mas bem claras. Experimentos científicos mais complexos foram realizados pelas sondas Venera 11 e 12, em 1978.
TODO O CONTEÚDO DESTA EDIÇÃO ESTARÁ DISPONÍVEL NO SITE 60 DIAS APÓS A MESMA SER RECOLHIDA DAS BANCAS