A Força Aérea Brasileira (FAB) tem por determinação da Mesa Diretiva do Congresso Nacional desclassificar a documentação em seu poder sobre o Fenômeno UFO, da década de 90 e 2000, no mais tardar até o próximo 31 de agosto, assegurou o pesquisador, diretor e editor da Revista UFO, A. J. Gevaerd, em entrevista exclusiva ao jornalista, professor universitário e consultor da UFO, Yohanán D. Vargas, na semana passada. No entanto, um dia após a gravação, nos confirmava através de um correio eletrônico que na sexta-feira, 13 de agosto, a Aeronáutica havia liberado mais 800 páginas que referem-se aos anos 90, isto é, o Governo tinha adiantado o procedimento para pôr a disposição da opinião pública tais documentos.
Dias antes, a Força Aérea do país deu a conhecer um regulamento de como os pilotos civis e militares devem atuar ao momento que avistem um objeto voador não identificado, além de avisar imediatamente dos registros visuais ou sonoros ao Arquivo Nacional, com sede em Brasília. Uma notícia que deu a volta ao mundo em questão de minutos, já que não se tratavam de ufólogos ou informantes anônimos, senão de pessoas que estão altamente qualificadas para saber o que está voando em frente deles, devido aos dispositivos tecnológicos com que contam e, por isso, podem ser nomeados como “testemunhas de elite”, que foram os responsáveis por lançar esta determinação para o consentimento da Comunidade Ufológica Mundial e, inclusive, da publicação no Diário Oficial da União.
Naves com mais de 100 m – Fernando Ramalho, membro da Entidade Brasileira de Estudos Extraterrestres (EBE-ET) e coordenador da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), declarou que “já há mais de 4.000 páginas de documentos sobre a presença de UFOs no Brasil, copiadas no Arquivo Nacional”. Completou, dizendo que “existem registros de UFOs com 100 m de diâmetro, onde foram observados aparentes seres dentro das cabines de vigilância“. Apesar deste importante passo, os ufólogos reclamam ainda da falta de alguns arquivos que consideram importantes, como os da Operação Prato, que ocorreu em 1977 em Belém, no Pará. “Temos certeza que a região Norte do país foi visitada por seres extraterrestres e o Governo sabe disso. Só recebemos um resumo deste caso, com 130 fotos, enquanto sabemos que foram entre 500 e 600, fora as horas de filmagens. Onde está esse material?”, questionou Ramalho.
Cabe mencionar que este tem sido um trabalho de vários anos por parte da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) e de sua campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, conduzida através da Revista UFO, uma das publicações mais importantes a nível mundial. Agora, estas 800 páginas dos novos arquivos ufológicos serão analisadas nesta semana e serão dadas a conhecer, imediatamente, no Portal UFO. Recordemos que o Governo Brasileiro vem desclassificando este tipo de documentos por décadas: foram as de 50, 60, 70, 80 e agora se soma a dos 90. “É um passo que deve ser copiado por diversos países, entre eles o México, para que dêem a conhecer publicamente os documentos sobre os UFOs”, afirmou o reconhecido pesquisador, A. J. Gevaerd. Abaixo, a entrevista ao Punto Cero TV:
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