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Edição 72 – BUSCA DE RESPOSTAS

Abrindo Caminhos para a Verdade

Equipe UFO

A Ridicularização da Ufologia na Imprensa

Imprensa televisiva brasileira, no passado centrada em rígidos padrões de moral e ética profissional, dividiu-se. A facção dissidente abandonou os rumos ortodoxos do jornalismo clássico, descambando para a ambição, em que fica manifesta sua preocupação essencialmente financeira. Assim, é evidente que tal postura descaracteriza o legítimo princípio dessa importante atividade profissional, que é levar ao grande público informações precisas e autênticas. Além dessa conclusão, observamos incrédulos, também, a volúpia de alguns estudiosos da área ufológica em aparecer nas principais tevês do país, com o visível intento de conseguir fama, glória e fortuna. Nestas ocasiões, notamos que a programação de algumas emissoras se respalda no sensacionalismo espúrio e vazio de informações, que rendem bons níveis de audiência. Conduzidos por fantoches dotados de “estrelismo” glamurizado e galãs da mídia, tais pessoas atuam em detrimento do jornalismo criterioso, apresentando informações ufológicas distantes da realidade.

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A exemplo disso cito o que ocorreu num dos programas da série Repórter Record, da Rede Record, apresentado pelo veterano e experiente jornalista Goulart de Andrade. O tema do referido programa era Ufologia e a primeira pessoa a participar da matéria foi o ufólogo Claudeir Covo, presidente do Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA) e figura dotada de grande proficiência sobre o Fenômeno UFO. Covo é um dos mais atuantes pesquisadores e divulgadores da Ufologia séria e honesta no país. Por esse início auspicioso, tudo levava a crer que assistiríamos a um programa de alto nível. Entretanto, essa sensação começou a desvanecer instantes depois, com a entrada em cena do suposto contatado Urandir Fernandes de Oliveira. Tal figura, como se sabe, é pessoa astuta e insidiosa, cuja relação com a Ufologia é altamente danosa, em razão de inúmeras ocasiões haver sido desmascarada praticando truques com canetas a laser (com o objetivo de imitar discos voadores). Urandir faz crer aos seus ingênuos seguidores que seus feitos são legítimas atividades ufológicas, mas estão longe disso. Sua participação no programa foi lastimável.

Idiomas de ETs – Já foi detidamente demonstrado que esse cidadão lucra às custas de pessoas ingênuas e despreparadas. Para confirmar tais palavras, podemos citar o desafio a ele lançado pela Revista UFO, para que prove suas alegações de que é íntimo de seres extraterrestres, fala em seus idiomas e até viaja em suas naves. O desafio, publicado em UFO 56 e repetido na edição 65, como se pode imaginar, jamais foi aceito. Diante disso, restou uma única opção à Comunidade Ufológica Brasileira, a qual esse senhor só trouxe dissabores: execrá-lo de seu meio, não gastando nem mais uma gota de tinta com o mesmo, até que ele resolva vir a público para provar suas ridículas declarações. Infelizmente, a Imprensa não observou isso.

O mais espantoso é que esse “viajante interplanetário” de copiosa verve, jactando-se de seus poderes paranormais e aproveitando o dilatado tempo que lhe foi concedido no referido programa da Record, discorreu com o cinismo que o caracteriza sobre as utopias e devaneios que povoam sua mente – isso em detrimento do tempo concedido a Covo, absolutamente menor. Por isso, ufólogos do país, muito bem informados e conhecedores do passado de Urandir, tentaram mostrar à emissora, através centenas de telefonemas, faxes e e-mails, o erro em que incorria. Mesmo assim, todos esses alertas, de domínio público, foram solenemente ignorados pelos produtores do programa. Paradoxalmente, o exíguo tempo concedido ao renomado ufólogo (na ocasião acompanhado de Ubirajara Franco Rodrigues e Vitório Pacaccini) não lhe permitiu sequer discorrer adequadamente sobre o famoso Caso Varginha, o que certamente faria de cátedra, já que foi um dos principais pesquisadores desta notável ocorrência ufológica.

É imperativo mencionar a competência, o esmero e a dedicação desses brilhantes estudiosos que, antecipando-se às diligências dos militares que se envolveram naquele caso, conseguiram excelentes depoimentos de importantes testemunhas do fato. Embora não possam ainda divulgar esse material (a fim de salvaguardar a integridade dessas corajosas pessoas, com as quais se comprometeram guardar silêncio até momento oportuno), o mesmo contém declarações bombásticas sobre o caso. Felizmente, a Ufologia Brasileira é composta de pessoas idealistas, que não esmorecem e nem se apequenam diante de situações arbitrárias.

Por outro lado, lamentavelmente, o nobre repórter da Record, ao priorizar a atuação do conhecido farsante Urandir, perdeu a preciosa oportunidade de tratar o assunto com a profundidade, a seriedade e a honestidade que o mesmo merece, preferindo dar o tratamento irrelevante e leviano mostrado na ocasião. Isso ocorreu apenas para se conseguir índices aceitáveis de audiência, quando os produtores desses programas lançam mão do sensacionalismo barato, que apenas reflete a tendência da preferência popular nos dias de hoje. Por que então convidar pessoas do nível dos ufólogos mencionados acima, se nem ao menos se beneficiam do vasto conhecimento que têm a oferecer? Embora esta seja uma realidade, ainda existem jornalistas com aguçada visão e mente aberta, que percebem a importância da Ufologia no contexto atual, abordando o assunto com mais profundidade, respeito e seriedade.
Jayme Fonseca Francisco,
Rua Lúcio Martins Rodrigues 327,
05651-030 São Paulo (SP)

crédito: ARQUIVO UFO

O Ufólogo e co-editor da Revista UFO Claudeir Covo, que está presente na mídia

O Ufólogo e co-editor da Revista UFO Claudeir Covo, que está presente na mídia

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