Novos arquivos do Projeto Livro Azul foram descobertos
FONTE: USAF
A Base Aérea de Wright Patterson, sede do Livro Azul
Em meados de fevereiro o site The Black Vault publicou uma série de documentos originais do Projeto Livro Azul descobertos por seu colaborador Rob Mercer. Residente na cidade de Springfield, a cerca de 20 minutos da Base Aérea de Wright Patterson, no estado de Ohio, ele tem pesquisado a ligação dessa instalação com o Fenômeno UFO há muitos anos — Wright Patterson é a instalação para onde teriam sido levados os materiais obtidos no Caso Roswell, em julho de 1947, e abrigou de 1952 a 1969 o Livro Azul. Por meio de uma pesquisa de classificados, Mercer localizou documentos que estavam à venda e, após adquiri-los, conseguiu rastrear sua fonte original.
Rob Mercer conseguiu localizar uma casa onde residiu um ex-militar, que lhe contou como foi designado para o trabalhar no Livro Azul, porém seu interesse em casos de discos voadores decaiu quando constatou a quantidade de relatos de fraudes que eram enviados para o estudo ufológico oficial da Força Aérea Norte-Americana (USAF). Disse que o projeto tinha poucos recursos e funcionários, já na segunda metade dos anos 60, antecipando seu final em 1969. Foi para facilitar o trabalho de relações públicas que ele compilou boa parte dos arquivos do Livro Azul em compêndios, facilitando a produção de releases para a imprensa e para as apresentações sobre o tema, que eram frequentes.
Com o fim do Projeto Livro Azul, o oficial desclassificou a maior parte dos arquivos, mantendo alguns documentos ainda confidenciais por conterem informações estratégicas. Conservou várias cópias e mesmo arquivos oficiais que deveriam ter sido jogados no lixo com a desativação do projeto, e ainda entregou a Rob Mercer mais quatro caixas contendo documentos, livros, fotos, memorandos, regulamentos e outros itens. O material pode ser consultado e baixado no The Black Vault [www.theblackvault.com].
Governo Peruano reativa investigação ufológica oficial
FONTE: DIÁLOGO AMÉRICAS
A Força Aérea do Peru (FAP) e o Governo daquele país reativaram o Departamento de Investigación de Fenómenos Anómalos Aeroespaciales (DIFAA), com o fim de lidar com relatos de objetos voadores não identificados que possam representar uma ameaça ao tráfego aéreo peruano. Conforme disse o ministro da Defesa, Pedro Cateriano [Foto ao lado]: “Qualquer objeto que voe dentro do espaço aéreo nacional de forma ilícita, anômala e cuja natureza não seja identificável representa uma ameaça à segurança aérea civil e militar e à navegabilidade. Portanto, a FAP tem a obrigação de investigar esses fenômenos para salvaguardar a ordem e o uso correto dos corredores aéreos nacionais”. O órgão tem se deparado com diversos casos que desafiam as teorias convencionais e que terminam por inspirar a elaboração de teorias menos ortodoxas para tentar uma explicação.
Garantindo a segurança dos voos no Território Peruano
Sempre que recebe um relato de UFO, a primeira providência do DIFAA é consultar as torres de controle de tráfego aéreo próximas da região onde ocorreu o avistamento, buscando evidências para substanciar o testemunho e obter informações — tudo para implementar as necessárias ações para proteger a aeronáutica. Entre os membros do conselho consultivo do órgão estão, além dos militares, um astrônomo, um arqueólogo, um sociólogo, um ex-piloto, um físico, um filósofo e um comunicador. O fundador do DIFAA e consultor da Revista UFO coronel Júlio Chamorro afirma que a reativação do órgão está de acordo com a Constituição Peruana, que, em seu capítulo XII, define como dever do estado garantir a segurança do país com as Forças Armadas. “O DIFAA deve trabalhar para a aceitação desses fenômenos pela sociedade, a fim de que as pessoas contêm suas experiências, pois tais ocorrências envolvem toda a humanidade”, disse Chamorro, que virá ao Brasil em maio para o XXIII Congresso Brasileiro de Ufologia, que ocorrerá em Porto Alegre [Veja anúncio nesta edição].
SpaceX lança seu foguete mais potente
Foi um sucesso o primeiro teste do maior foguete da empresa SpaceX, em 06 de fevereiro último. O Falcon Heavy é o veículo espacial mais potente a ser lançado desde o Saturno V, que levou os astronautas do Projeto Apollo até a Lua. O novo veículo é capaz de colocar 64 toneladas de carga em órbita e em sua base estão três estágios do conhecido foguete Falcon 9 colocados lado a lado. Os dois motores laterais, após o lançamento, conseguiram retornar ao campo de pouso da empresa, em Cabo Canaveral, e realizar um perfeito pouso simultâneo. Já o foguete central falhou no pouso em uma das barcas não tripuladas da empresa no oceano — o único problema de um teste considerado perfeito.
Para a carga útil do teste, Elon Musk, CEO da SpaceX, decidiu de forma inusitada lançar o carro esportivo Tesla Roadster, da empresa de mesmo nome e que também pertence a ele. O veículo era tripulado por um manequim vestido com o traje espacial também produzido pela SpaceX e chamado de Starman, homenageando a música de mesmo título de David Bowie. O carro, além disso, levava em seu painel uma placa com a inscrição Don’t Panic [Não entre em pânico], da série de livros O Guia do Mochileiro das Galáxias [Editora Arqueiro, 2009], de Douglas Adams.
Satélites de grande porte com preços acessíveis
Finalmente o Tesla também leva a bordo a mensagem Feito na Terra por humanos em um circuito eletrônico e um dispositivo de armazenamento digital produzido pela Arch Mission Foundation, que guarda informações de forma óptica em quartz em um disco. O modelo levado para o espaço foi o segundo já produzido e contém a Trilogia Fundação, obra clássica do mestre da ficção científica Isaac Asimov. Tesla e Starman foram impulsionados para uma órbita solar pelo último estágio do foguete — mas houve divergências se conseguiriam atingir a órbita de Marte ou ir além, até os asteroides. Observatórios conseguiram obter imagens do veículo cruzando o espaço. Mais testes do Falcon Heavy devem ser feitos e em breve o foguete deverá lançar satélites de grande porte com preços acessíveis.
Netflix irá exibir nova versão da série Perdidos no Espaço
FONTE: NETFLIX
Há muito se pedia uma nova produção de Perdidos no Espaço, que a Netflix agora lança no mercado
A série Perdidos no Espaço teve seus 84 episódios exibidos entre 1965 e 1968, em três temporadas. Em 1998 foi feito um filme similar para o cinema que recebeu muitas críticas dos apreciadores da série original. Mas em meados de fevereiro o serviço de streaming Netflix divulgou o teaser da terceira encarnação dessa produção e uma nova série que terá 10 episódios estará disponível em 13 de abril. Do elenco fazem parte os atores Parker Posey, Ignácio Serricchio, Mina Sundwall, Max Jenkins, Molly Parker, Toby Stephens e Raza Jaffrey.
O curto filme mostra a Família Robinson embarcando na nave Júpiter 2 rumo a uma colônia em Alpha Centauri. Após o embarque eles aparecem acomodados em seus assentos quando uma voz artificial feminina informa que foi detectado um impacto. As imagens estremecem e em seguida surge outra voz artificial, a do robô B-9, dizendo “perigo, Will Robinson”. Porém, o autômato não foi mostrado no teaser. Uma das novidades da série será o vilão Doutor Smith sendo interpretado por uma atriz, Parker Posey. A descrição da produção apresentada pelo Netflix diz: “A Família Robinson parte em uma missão para estabelecer uma nova colônia no espaço — mas é inesperadamente tirada do curso, forçando-a a aterrissar em um distante planeta”.