O telescópio espacial Kepler da NASA, lamentavelmente fora de serviço de busca a exoplanetas desde os problemas com dois de seus giroscópios de bordo, continua mesmo assim uma fonte de importantes descobertas. Em 30 de outubro duas equipes de pesquisa publicaram no site do periódico Nature suas conclusões sobre o novo mundo.
Kepler-78b orbita uma estrela similar ao Sol na constelação Cygnus, a 400 anos-luz daqui. O planeta está a somente 1,5 milhões de km de sua estrela e como consequência sua temperatura superficial é estimada em 2.000°C, completando uma volta em torno de seu sol em apenas 8,5 horas. É totalmente incompatível com a vida como a conhecemos, mas isso não diminui a importância da descoberta.
Um dos grupos de estudo estima uma massa para o Kepler-78b em 1,69 vezes a da Terra. O outro artigo aponta para uma massa de 1,86 a terrestre. As pesquisas foram realizadas com o espectrógrafo Hires do telescópio Keck no Havaí, e com o Harps-N, outro espectrógrafo instalado no telescópio ESO de La Silla, no Chile. Os astrônomos puderam assim medir o quanto a gravidade do planeta afeta sua estrela e com isso estimar sua massa e densidade.
Analisando um mundo distante
Como os dados do Kepler, que trabalhava com o método do trânsito, apontam para um diâmetro de 1,2 vezes o da Terra, estimada a massa seria possível calcular a densindade. Um grupo chegou a 5,57 gramas por centímetro cúbico, e o outro a 5,3. A densidade terrestre é de 5,52 gramas por centímetro cúbico. Ou seja, Kepler-78b é um planeta similar ao nosso, provavelmente também com núcleo de ferro, e orbitando uma estrela anã amarela tipo G como o Sol.
Agora os astrônomos lutam para explicar como o planeta pode existir tão próximo da estrela. Esta era significativamente maior e diminuiu ao longo das eras, e o orbe não poderia ter se formado em suas proximidades. A teoria da migração planetária igualmente não serviria, pois o planeta continuaria se aproximando de seu sol até cair nele ou ser despedaçado ou vaporizado. De certo é que o Kepler-78b será, em no máximo 3 bilhões de anos, atraído cada vez mais para perto de sua estrela até ser despedaçado pela imensa gravidade. O achado animou a comunidade que busca planetas alienígenas, pois indica que mundos pequenos e rochosos como a Terra devem ser comuns no universo.
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Saiba mais:
Livro: Dossiê Cometa
O livro apresenta casos ufológicos marcantes ocorridos na França e em todo o mundo, incluindo pousos de UFOs com marcas físicas analisadas, perseguições a aviões civis e militares com depoimentos dos pilotos, interferências em redes elétricas e telefônicas e, sobretudo, casos em que ETs abordaram seres humanos, de forma pacífica ou não. Mas, bem mais do que expor os fatos, o Comitê Cometa os examinou detidamente para projetar o cenário que nos espera. Para os membros da entidade, o futuro está definido: um exame da ação de nossos visitantes deixa claro que caminhamos rapidamente para um contato oficial definitivo com outras espécies cósmicas.
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