As teorias convencionais dizem que o homem moderno surgiu no sul da África há cerca de 100 mil anos, variando conforme novas descobertas são estudadas e confirmadas. Da África, migrou para o norte, Europa e o sul da Ásia. Atravessou esta última e cruzou o Estreito de Bering em direção às Américas há cerca de 30 mil anos. Da América do Norte, desceu para a América do Sul, onde teria chegado há 15 mil anos.
Porém, diversos artefatos arqueológicos encontrados são tão antigos que ameaçariam derrubar completamente essa hipótese. Em 1979, pesquisadores de Laetoli, Tanzânia, num campo da África Oriental descobriram pegadas em depósitos de cinza vulcânica com idade superior a 3,6 milhões de anos. Mary Leakey (1913-1996) e colaboradores disseram que as pegadas eram indistinguíveis das humanas atuais. Para estes cientistas, isso apenas significaria que os ancestrais do homem de 3,6 milhões de anos atrás tinham pés incrivelmente modernos.
Os Discos Dropa
Nas montanhas de Bayan Kara Ula, entre as fronteiras de China e Tibet, existem cavernas com paredes quadradas e cristalizadas, como se o corte na montanha tivesse sido realizado com uma fonte de calor extremo. Dentro das grutas foram encontradas sepulturas com insólitos esqueletos, que eram pequenos, delgados e com crânios muito desenvolvidos.
Semi-enterrado, devido a sujeira do local, havia um disco de pedra, obviamente feito pelas mãos de uma criatura inteligente. O disco teria 22,7 cm de diâmetro e dois centímetros de grossura, também havia um buraco no centro, perfeitamente circular, de dois centímetros de diâmetro. Este disco é datado entre 10.000 e 12.000 anos de antigüidade – muito mais antigo que as datações das grandes pirâmides do Egito. Entretanto não foi o único, no total haviam sido encontrados 716 discos e cada um com características diferentes.
Chi Pu Tei, professor de arqueologia da Universidade de Beijing passou para o papel a transcrição, assim como suas conclusões, e o apresentou na universidade para sua publicação posterior, mas foi censurado. Porém, em 1965, um artigo escrito pelo russo Vyacheslav Saizev apareceu na revista alemã Das Vegetarische Universum, e na revista anglo russa Sputnik, contando a história dos discos, sua composição e um extrato sobre o que havia sido decifrado pelo professor Tsum Um Nui, da Academia de Ciências de Pequim.
Os discos contam a história de uma nave espacial procedente de um planeta longínquo que teve de realizar um pouso forçado nas montanhas de Baian Kara Ula. Seus tripulantes buscaram refúgio nas grutas das montanhas e, apesar de suas intenções pacíficas, os “Dropa” [Veja Civilização Dropa apresenta características físicas distintas dos humanos] não foram compreendidos pelos membros da tribo Ham – estes ocupavam as cavernas vizinhas – e, pensando que eram inimigos que queriam apoderar-se de seu território, perseguiram e mataram alguns deles.
Quando finalmente a tribo compreendeu a sua linguagem, por sinais dos Dropa, admitiram-nos em seu território ao saber que os recém chegados tinham intenções pacíficas. Os discos também contam como os Dropas não conseguiram reparar os danos na nave e ficaram impossibilitados de voltar ao seu planeta de origem, tendo que viver na Terra [Veja Aliens viveram no Tibet].
O artefato de Coso – uma vela de ignição de 500 mil anos
Durante a caça de minerais perto de Olancha, nas montanhas da Califórnia, durante o inverno de 1961, Lane Wallace, Virginia Maxey e Mike Mikesell encontraram uma pedra, entre muitas outras. Ao cortá-la, no entanto, Mikesell encontrou um objeto dentro de uma peça que parecia ser feito de porcelana branca, no centro de uma haste de metal brilhante.
Especialistas estimaram que tal objeto deveria ter cerca de 500.000 anos para estar tão incrustado com nódulos, e que era possivelmente de fabricação humana, mas sofisticada. Outras investigações revelaram que a porcelana foi cercada por um invólucro hexagonal, e um raio-X revelou uma pequena mola. Alguns que examinaram as provas disseram que se parece muito com uma vela de ignição moderna. Como ela foi parar dentro de uma pedra de 500.000 anos de idade?
A Pilha de Bagdá
Em 1936, trabalhadores escavavam as ruínas da vila Khujut Rabu, perto de Bagdá, no Iraque, quando descobriram um objeto intrigante. Era um pequeno vaso de argila dentro do qual havia um tubo feito de chapa de cobre. A base do tubo estava selada por um disco, também de cobre, e uma barra de ferro aparentemente corroída por ácido se projetava através de uma tampa de asfalto na parte superior.
Em 1940, o engenheiro americano Willard Gray construiu uma réplica desta misteriosa “pilha” utilizando uma solução de sulfato de cobre, conseguindo gerar cerca de meio volt de eletricidade. Nos anos 70, o egiptólogo alemão Arne Eggebrecht fez a bateria funcionar melhor ainda com um ingrediente abundante na antiga Mesopotâmia: com suco de uva, a pilha produziu 0,87 volt de energia.
Uma das hipóteses para o uso da pilha é a medicina – os gregos antigos, por exemplo, usavam peixes elétricos como analgésico. Mas a corrente gerada é pequena demais. Outra possibilidade é a aplicação da energia para galvanizar metais na ourivesaria.
O Martelo de Kingoodie
Este martelo, com mais de 400 milhões de anos, foi descoberto em Kingoodie Quarry, na Escócia. David Brewster encontrou este objeto em uma rocha de arenito com algo estranho encrustado. Supostamente um tipo de martelo pré-histórico, de aproximadamente 12,5 cm e que deixou todos perplexos.
O bloco de arenito que contém o martelo foi datado do período Devoniano (entre 416 milhões e 359 milhões de anos atrás). Isto significa que este artefato data antes dos próprios dinossauros, que surgiram apenas no período Triássico.
A grande questão é: quem fez o martelo, se segundo a teoria clássica, só existiam insetos e animais aquáticos neste período? Quem estava usando um martelo há mais de 240 milhões de anos antes dos dinossauros surgirem?
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