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Anomalia magnética descoberta perto de milenares círculos de pedra na Escócia.

Construídos há milhares de anos, os monumentos conhecidos como Outer Hebrides, surpreendem investigadores e historiadores há décadas. Evidências da incidência maciça de relâmpagos podem dar aos cientistas uma pista sobre as origens dessa criação enigmática

Laura Maria Elias

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Disco voador e as anomalias elétricas
Créditos: Revista UFO

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Construídos há milhares de anos, os monumentos conhecidos como Outer Hebrides, surpreendem investigadores e historiadores há décadas. Evidências da incidência maciça de relâmpagos podem dar aos cientistas uma pista sobre as origens dessa criação enigmática.

 

Uma equipe de pesquisa formada por investigadores da Universidade de St. Andrews e da Universidade de Bradford encontrou evidências de uma anomalia magnética maciça perto de um dos principais círculos de pedra de Outer Hebrides, conhecido como Tursachan Chalanais, na Ilha de Lewis, na Escócia.

Quando estudavam o local com o auxílio de satélites para localizar círculos de pedra perdidos na turfa, eles notaram uma anomalia perto do que foi nomeado como local XI ou Airigh na Beinne Bige, formado por uma série de rochas que apontam para um mesmo local.

Os pesquisadores sugeriram que tal anomalia seja o resultado de uma única e maciça descarga elétrica ou de muitas outras descargas menores que incidiram ali.

 

 Razão desconhecida

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Sítio de Airigh na Beinne Bige. Crédito Universidade de St. Andrew

“Tais evidências claras de descargas elétricas são extremamente raras no Reino Unido, e é improvável que a associação com este círculo de pedras seja coincidência. Se os relâmpagos que caíram no local XI se concentraram em uma árvore ou rocha que já não existe mais ou se o próprio monumento atraiu as descargas ninguém sabe”, disse o líder do projeto, doutor Richard Bates, da Universidade de St. Andrews.

Segundo o investigador, essa “evidência sugere que as forças da natureza poderiam estar intimamente ligadas à vida cotidiana e às crenças das comunidades agrícolas primitivas da ilha”. Segundo a equipe, essas descobertas são muito raras.

Em sua busca pelos monumentos perdidos, os investigadores conseguiram recriar virtualmente os círculos de pedra com ajuda da Escola de Ciência da Computação da Universidade de St. Andrew e ver como era a área há 4.000 anos.

 

Recriando o passado

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Pela primeira vez, em mais de 4.000 anos, as pedras agora podem ser vistas e ‘virtualmente’ percorridas. Todos poderão visitar este local remoto e ter uma noção real de como ele era logo após a construção“, disse Richard Bates.

O trabalho da equipe não terminará aí, pois eles planejam voltar à ilha ainda este ano para realizar mais pesquisas em terra e também no mar. Os pesquisadores acreditam que os fundos marinhos escondem uma paisagem antiga, agora submersa como resultado do aumento do nível do mar.

Fonte: Visiva Global

Assista abaixo dois vídeos sobre o assunto:

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