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Vida pode ter existido logo após o surgimento do Universo

Nova pesquisa indica que, poucos milhões de anos após o Big Bang, poderia haver planetas capazes de abrigar vida

Equipe UFO

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A Imagem de Campo Ultraprofundo, obtida pelo telescópio Hubble em 2004, mostrando o Universo com cerca de 700 milhões de anos; novo estudo aponta que poderia existir vida nesse período
Créditos: NASA

Astrobiólogos têm nos últimos anos buscado condições adequadas para a existência de vida extraterrestre em locais onde existem elementos e condições como aqui na Terra. Diversos exoplanetas já foram encontrados em órbitas ao redor de seus sóis, onde recebem a quantidade de radiação que permitiria a existência de água líquida na superfície, um dos principais requisitos para a existência de vida.

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Contudo, os próprios astrobiólogos concordam que existem ambientes diferentes destes, nos quais a vida igualmente poderia prosperar. Os subterrâneos de Marte ou de Encélado, lua de Saturno, e o oceano subglacial de Europa, lua de Júpiter, são alguns exemplos. E mesmo na superfície gelada de Titã, também satélite de Saturno, alguns cientistas defendem que poderiam existir micro-organismos em condições muito mais extremas que as terrestres.

Agora surge uma nova e ousada teoria, elaborada pelo astrofísico de Harvard Abraham Loeb, apontando a possibilidade de, em um tempo somente 15 milhões de anos após o Big Bang, já poderiam existir planetas habitáveis no Universo. Por comparação, o registro mais antigo de vida na Terra é de 3,8 bilhões de anos atrás, cerca de 700 milhões de anos após sua formação. O Big Bang teria acontecido há 13,8 bilhões de anos e em seguida o Cosmos era preenchido com plasma superaquecido.

PLANETAS DO INÍCIO DO UNIVERSO PODEM TER SIDO HABITÁVEIS

Gradualmente o Universo esfriou, tornando-se transparente para a luz e a radiação eletromagnética. Em 1963 os astrônomos Arno Penzias e Robert Wilson descobriram um misterioso ruído de rádio que parecia preencher todo o céu. Depois ficou determinado que esse sinal é a Radiação Cósmica de Fundo (CMB), que data de 389.000 anos após o Big Bang. A temperatura dessa radiação atualmente é de -270ºC, tendo gradualmente esfriado com a expansão do Universo. O que Loeb aponta é que houve um período de 7 milhões de anos de duração, no princípio do Universo, onde as temperaturas estavam entre 0 e 100ºC.

Loeb explica que essas temperaturas permitiriam que qualquer planeta formado nessa época tivesse água líquida em sua superfície: “Quando o Universo tinha 15 milhões de anos de idade, a radiação cósmica de micro-ondas de fundo tinha a temperatura de um dia de verão na Terra. Se existiram planetas rochosos na época, então isso teria mantido sua superfície quente mesmo se não estivessem na região habitável de suas estrelas”.

A questão é se tais mundos poderiam ter existido tão no início da historia cósmica, já que os atuais modelos indicam que só existiam os elementos hidrogênio e hélio nas primeiras dezenas de milhões de anos após o Big Bang. Loeb argumenta que a matéria poderia não estar distribuída uniformemente e em regiões mais densas estrelas massivas e de vida curta poderiam ter formado os elementos mais pesados, e depois os espalhado pelo Cosmos quando explodiram. Assim seria possível a formação de planetas rochosos. O estudo de Loeb foi considerado muito original e provocativo por seus pares, e pode ser lido clicando aqui.

Assista abaixo ao vídeo A Procura por Outra Terra:

Assista ao vídeo A Mais Velha Luz do Universo

Infográfico sobre a Radiação Cósmica de Microondas de Fundo

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