No seminário de Ufologia, Ciência e Espiritualidade, realizado em São Paulo no mês de junho de 2007, o Jornal dos Espíritos entrevistou vários dos palestrantes do evento, entre eles o Prof. Wagner Borges – escritor, conferencista, radialista, apresentador do programa Viagem Espiritual na Rádio Mundial de São Paulo, colunista, consultor das revistas Sexto Sentido, Espiritismo & Ciência e UFO. Confira abaixo:
Wagner Borges, você pode nos contar qual a sua experiência mais marcante com os extraterrestres em suas projeções astrais? Foi uma em que eu acordei fora do corpo, durante o sono, fora da Terra, no espaço sideral. Tinha um guia espiritual chinês comigo, um mentor. Na nossa frente tinha uma série de focos de luz, imensos, e eu sabia, por intuição, que cada foco de luz daquele era um espírito superior de algum outro orbe, que não mantinha a forma do perispírito – corpo astral, corpo espiritual, psicossoma -, nem humanóide mais.
E aí, um daqueles seres se aproximou. Tinha uns três metros de diâmetro e entrou em minha mente, assim como se ele estivesse me “escaneando”. Em um segundo, esse ser sabia tudo de mim, desta existência e de todas as outras, num segundo, só para ter uma idéia de frente para quem eu estava… Sentia que ele conhecia tudo de mim – até o defeito mais escondidinho que eu tinha, ele conhecia -, mas não condenava nada; era pura compreensão e amor, serenidade pura… Então, ele despejou uma série de informações dentro da minha mente, só que eram tantas, que eu não conseguia segurar… Ele percebeu e, mentalmente, se comunicou com o guia chinês e disse o seguinte: “Ele não está entendendo, vamos tentar de novo”.
Eu me preparei, mas novamente vieram todas aquelas idéias dentro da minha cabeça e eu não conseguia segurar nada. Pela terceira vez, ele tentou e eu não conseguia. A informação era tão alta que eu não tinha nível para poder ancorá-la como ser humano. E aí, escutei, mentalmente, ele falar para o guia chinês: “Leve-o embora e traga-o em outra oportunidade, no futuro”, e se afastou. Fiquei me sentindo o último dos últimos. Neste momento, fui puxado para o corpo – com aquela sensação de queda abrupta -, sentei-me na cama e comecei a me recriminar, com raiva de mim mesmo. Por que não tinha entendido? Por que tanta informação boa tinha vindo e eu não tinha nível para ancorar aquilo?
Aí, apareceu, do lado da cama, o guia chinês e falou para mim: “Não fica assim não; quando eu levei-o para lá, eu já sabia que você não iria entender nada!” Eu falei: “Então, para que você me levou?” Ele respondeu: “Para você saber que não sabe nada! Todas às vezes, ao longo da sua vida, que você achar que sabe bastante, que o seu ego subir, lembra dessa experiência. Por mais que o ser humano saiba as coisas da Terra, ele é neófito no espaço, é um calouro, tem muito que aprender; então mantenha humildade por sua vida inteira, trabalha com justiça e com equilíbrio, e sempre lembre dessa experiência, todo dia, para você nunca achar que sabe muito”.
Essa foi uma das experiências mais marcantes. Eu costumo contar para meus alunos que eu “paguei mico” no espaço. Quando, às vezes, alguém fala: “Puxa, você pode ser meu guru?” -, eu respondo: “Como vou ser seu guru? Eu pago mico no espaço… procura outro, porque eu não tenho nível para isso, não… sou só um ser humano tentando crescer”.
Você pode se contatar com Wagner Borges pelo site www.ippb.org.br.Nota: O Seminário Especial de Ufologia, Ciência e Espiritualidade ocorreu em 23 e 24 de junho de 2007, em São Paulo.