Em qualquer campo de pesquisas, a classificação é uma importante etapa para facilitar o estudo, padronizar registros e auxiliar o entendimento da matéria. Seguindo o exemplo da taxonomia, disciplina acadêmica que define e classifica organismos biológicos com base em suas características, desde o começo da pesquisa ufológica oficial, em 1947, os pesquisadores sentiram a necessidade de organizar o estudo dos vários tipos de seres descritos nos relatos das testemunhas.
Também desde o pricípio, a hipótese extraterrestre foi a que encontrou maior suporte, principalmente devido às descrições das pessoas que encontravam esses misteriosos visitantes. Sua grande variedade em termos de aparência seria explicada pelo fato de sua procedência ser diversa, ou seja, os tripulantes daquelas misteriosas naves, também de aparência diversa entre si, provinham de diferentes mundos. Com tantos exemplos de evolução separada, nada mais evidente que sua aparência e tecnologia fosse igualmente diversa.
Entre os diversos tipos de classificação apresentados, os primeiros se destacavam pelo fato de tentarem agrupar todos os seres avistados em poucas categorias. Geralmente estas poderiam ser descritas como o pequeno humanoide, um tipo de animal experimental, o ser semelhante aos humanos, e criaturas mecânicas como robôs. Thiago Ticchetti, coeditor da Revista UFO e autor do mais recente lançamento da Coleção Biblioteca UFO, o Guia da Tipologia Extraterrestre, explica que esses primeiros métodos, apesar de coerentes tinham falhas fundamentais. Muitos tipos de extraterrestres ficavam de fora, e o sistema não apontava as diferenças entre criaturas da mesma categoria.
A BUSCA POR UM SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO MAIS PRÁTICO
Outros pesquisadores buscaram classificar os alienígenas pelo critério do tamanho, e o ufólogo brasileiro Jader U. Pereira, após constatar que 96% dos eventos ao redor do mundo que analisou houve a presença de alienígenas de forma humana ou humanoide, elaborou um catálogo com base nos alienígenas usarem ou não equipamento de respiração. Assim, também criou uma classificação com base na altura, além de outros critérios como linguagem, roupas e objetos portados pelos visitantes. O sistema de Pereira terminou não sendo utilizado pelos pesquisadores Agora, Thiago Ticchetti apresenta, no Guia da Tipologia Extraterrestre, mais um sistema, que afirma ser mais simples e versátil de usar, conforme explica abaixo:
“O sistema de classificação que utilizo não pretende ser científico. Não estou tentando determinar as bases de uma antropologia extraterrestre, mas simplesmente tentando estabelecer uma tipologia de criaturas que são relatadas como sendo de natureza extraterrestre. Não consegui classificar os alienígenas observados em espécies, famílias, pelo seu tamanho, cor dos olhos ou dos cabelos. Busquei criar um sistema simples, mas ao mesmo tempo contendo as informações necessárias e esse sistema pode ser alterado a qualquer momento. As classes são abrangentes e dentro delas temos os tipos e suas variações, que podem receber novas informações à medida que surgirem novos relatos.
Este sistema de classificação é baseado estritamente na aparência dos seres. Pensei que dessa forma seria mais simples mantê-la atualizada, pois é só acrescentar novos tipos que porventura sejam relatados. A partir disso defini, seguindo a ideia do citado pesquisador Huyghe, quatro classes de alienígenas. Mas dentro de cada uma dessas grandes classes descobri muitos tipos de entidades, e em cada um desses tipos há muitas variantes. Por isso subdividi os tipos alienígenas em variáveis, que são obtidas por meio de casos específicos e constituem a descrição do evento”.
Há séculos a espécie humana assiste à chegada de estranhos seres geralmente bípedes e semelhantes a nós, que descem de curiosos veículos voadores sem rodas, asas ou qualquer indício de forma de navegação. Quase sempre estas criaturas têm formato humanoide e não raro se parecem com uma pessoa comum, mas com um problema: elas não são daqui, não são da Terra. O que pouca gente sabe é que existem dezenas de tipos deles vindo até nós, alguns com o curioso aspecto de robôs, outros se assemelhando a animais e há os que se parecem muito com entidades do nosso folclore. O Guia da Tipologia Extraterrestre faz uma ampla catalogação de todos os tipos de entidades já relatadas, classificando-as conforme sua aparência e características físicas diante de suas testemunhas, resultando num esforço inédito para se entender quem são nossos visitantes.
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