Assim como a Chapada Diamantina e dos Guimarães, a Chapada dos Veadeiros é provida de belezas naturais indescritíveis, avistamentos freqüentes de UFOs e, principalmente, de muita energia – em função das milhares de toneladas de cristal de quartzo que constituem seu solo. Localizada ao norte do estado de Goiás, próxima à cidade de Alto Paraíso, a cerca de 240 km ao norte de Brasília, esta belíssima região encontra-se em pleno cerrado. Apresenta altitudes variáveis entre 600 a 1700 m, sendo seu relevo horizontal, levemente ondulado, de solos rasos, de onde se pode observar a vegetação típica de planalto. Lá, predominam-se os quartzitos e cristais de rocha, que dão origem aos pequenos garimpos ainda existentes na região. O clima é quente semi-úmido, com regime de verões chuvosos e invernos secos, e a temperatura média anual oscila entre 24 e 26 graus.
Dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, e nas imediações, numa área de 60 mil hectares, pode-se ver diversos animais, tais como o cervo-do-pantanal, veado campeiro, onça pintada, emas, tapiti (o único coelho brasileiro), lobo guará, tatus-canastra, tamanduás-bandeira, capivaras, antas, além de diversas aves como papagaios, tucanos, seriemas, gaviões e outros. As belezas naturais do parque incluem cachoeiras de 120 m de queda, corredeiras e canions do Rio Preto, indescritíveis através de palavras. O acesso até o local dura, a pé seguindo trilhas, cerca de duas horas, onde os banhos são inevitáveis e convidativos.
Alguns locais do Brasil, como em outros países, são conhecidos por suas qualidades místicas. Para eles migram hordas de esotéricos de todos os tipos, inclusive ufólogos. A Chapada dos Veadeiros, ao norte do estado de Goiás, é uma dessas regiões de fantásticas belezas naturais onde, segundo afirmam seus moradores e visitantes, UFOs e ETs também são observados regularmente
Como que atraídos por um ímã, nos últimos cinco anos, centenas de pessoas fixaram residência, vindos de grandes centros, nesta pequena cidade de quatro mil habitantes. Aparentemente, um povoado simples. No entanto, a cidade tem uma magia e uma energia singulares. Hoje abriga vários grupos esotéricos ligados pela tarefa comum de preparar as pessoas para um novo tempo. A cidade em si não dispõe de nenhum atrativo e vive exclusivamente do turismo.
A cerca de 3 km de Alto Paraíso, situa-se o aeroporto, que possui apenas uma pista de 1800 m, e nada mais. Nos finais de tarde, muitos se dirigem para lá no intuito de apreciar o maravilhoso pôr do sol – um espetáculo imperdível. À noite, quando não há nuvens, o local é um planetário ao ar livre, e freqüentemente se observam objetos voadores fazendo evoluções ou parados no alto. Um pouco além do aeroporto situa-se o Paralelo 14, o mesmo que corta Macchu Picchu, no Peru – dizem que haveria túneis interligando Alto Paraíso à cidadela inca. Nas cercanias da cidade, diversas minas de cristal desativadas fazem a alegria dos turistas que vasculham e selecionam cristais nos refugos abandonados.
UFOS NA CHAPADA — Fazem parte do cotidiano da região estes objetos voadores que singram os céus da Chapada. Estivemos por 17 vezes visitando Alto Paraíso, sendo que 15 delas, levando grupos. E em todas as ocasiões as pessoas presenciaram diversas evoluções do fenômeno. Certa vez, oito UFOs apareceram durante uma vigília no aeroporto da cidade. Há cerca de três anos atrás, quando íamos visitar o Paralelo 14, três mulheres, que estavam em nosso ônibus, presenciaram uma grande nave elevando-se do solo e tomando o rumo do céu. Elas sequer puderam abrir a boca para avisar os demais, visto que ficaram impressionadas com o fato, afirmando que foi a coisa mais maravilhosa que já assistiram. Na noite de 31 de dezembro de 1995, um objeto acercou-se do local, crescendo e diminuindo. Este objeto permaneceu por certo tempo, aumentou sua luminosidade e, cerca de 15 minutos depois, desapareceu.
Certa ocasião, ao chegarmos em Alto Paraíso, saímos para visitar uma mina de cristal desativada. Distante cerca de um quilômetro da cidade, com uma caminhada de meia hora. Chegando lá, permanecemos o suficiente para que o grupo colhesse seus cristais de quartzo e retornamos ao ônibus. Um jornalista chamado Gerson e a senhora Odete, uma mulher de mais de 60 anos e cerca de 80 kg, eram os últimos da fila e vinham conversando. De repente, Gerson olhou para trás e não viu a acompanhante. Ao chegarmos todos ao ônibus e fazermos a contagem do pessoal, vimos que faltava dona Odete.
Neste momento, pedi para que os demais permanecessem a bordo, pois eu voltaria ao local para buscá-la. Refiz todo o percurso, que é plano, sem lugares para se esconder, sendo inclusive a mina de cristal ao ar livre. Fracassada essa tentativa, retornei ao local onde estavam os demais, solicitando-lhes que me ajudassem na busca, o que resultou em novo fracasso. O fato ocorreu perto das 15h00 e já eram quase 17h00. Fui à cidade procurar guias para vasculharmos a região. Porém não obtivemos sucesso mesmo com a ajuda deles. Então, fui buscar socorro policial. Estava começando a escurecer. Estávamos todos preocupadíssimos com a senhora que havia desaparecido.
Acompanhei os policiais pela região, procurando adivinhar onde estaria dona Odete. O restante do grupo permaneceu na mina. Por estarem todos sem opção e desesperados, resolveram rezar de mãos dadas. De repente, um dos motoristas do ônibus que ajudava na busca, avistou um vulto erguendo-se do chão, a cerca de um quilômetro.
Para nosso alívio, realmente era dona Odete que reaparecia três horas depois. Indagada sobre o que teria lhe ocorrido, contou-nos que acompanhava o jornalista, quando viu uma grande luz que atraiu sua atenção e começou a segui-la. Sentiu-se sem peso, pulando pedras com facilidade. Não se lembra de mais nada. Dona Odete voltou cheia de equimoses pelo corpo e conseguiu, com sua idade e peso, a proeza de se distanciar cerca de três quilômetros do local onde estávamos. Noutra ocasião, uma moça de Brasília (DF), desapareceu quando estava com a irmã e dois amigos, nas mesmas circunstâncias, sendo encontrada três dias depois no mesmo local, e afirmando que seres parecidos com índios a tinham levado, não se recordando de mais detalhes.
CALUNGAS — Na região vivem remanescentes de antigos escravos, que têm sua própria comunidade e não se relacionam com as demais pessoas. Freqüentemente, alguns deles procuram os hospitais da cidade, em completo estado de desequilíbrio mental, aterrorizados, dizendo terem sido atacados por seres que saem das águas. Dizem os moradores de Alto Paraíso e cercanias que existem bases i
ntraterrenas na região e que uma delas está localizada dentro do Morro do Chapéu, no caminho do Paralelo 14.
Desde que conhecemos a região, em fins de 1992, sentimo-nos necessitados de visitá-la periodicamente, a cada dois ou três meses, e o temos feito. A energia, magia, paisagem e os encantos do local fazem com que ocorra algo dentro de nós que sentimos vontade de regressar. Para se ter uma idéia do que estamos falando, existem algumas pessoas que já foram conosco quatro, cinco ou seis vezes, empreendendo uma viagem de 28 horas para ir e outro tanto para voltar, numa distância total de 4200 km, além daquelas que se encantaram e fixaram residência em Alto Paraíso. Se você procura um lugar de paz interior, conheça a Chapada dos Veadeiros e suas belezas.