Estado de Minas Gerais destaca-se por seus expressivos episódios de manifestação ufológica. Contudo, muitos dos casos lá registrados não são devidamente apurados, tornando-se apenas contos e lendas entre os moradores. Isso ocorre, principalmente, porque a maioria dos grupos ufológicos e pesquisadores mineiros não estabelece uma metodologia específica, aplicada à investigação de tais casos. Se não fosse assim, haveria um registro padronizado de todas as ocorrências existentes, sejam de simples avistamentos ou complexos casos de abdução e implantes. Por isso, propondo um intercâmbio de informações entre os pesquisadores, o Grupo Mineiro de Pesquisas Ufológicas (Grumpu) idealizou a Operação Minas, um minucioso relatório que reúne dados e relatos encontrados na significativa casuística ufológica do Estado.
Com uma análise profunda dos mais diversos tipos de ocorrências, a Operação Minas não se limitará a mera coleta de informações, mas empreenderá um trabalho detalhado – o que certamente valorizará as pesquisas e os resultados obtidos. As conseqüências deste projeto poderão ser avaliadas por ufólogos e pela Comunidade Ufológica Brasileira em geral, que buscam conhecer e entender a diversificada casuística ufológica mineira. É possível encontrarmos na região, além de casos de avistamentos de discos voadores, inúmeros relatos sobre aparições de seres alienígenas. O Grumpu, no entanto, optou por não estudar estas últimas, pois não se julga preparado para o tipo de análise requerida nessas situações. Ao contrário, se aterá apenas aos casos de objetos e sondas. O método que se resolveu adotar contribui para que o relatório não fique extenso demais. Iremos registrar apenas os casos de avistamentos de naves.
Embora adote toda uma metodologia de pesquisa, a Operação Minas não é um modelo definitivo de procedimento ufológico. O Grumpu almeja que seja um ponto de partida, e sua equipe segue, para isso, alguns critérios já estabelecidos, além de orientações de outros ufólogos e colaboradores. Com isso, será possível desenvolver uma espécie de roteiro de pesquisa que poderá futuramente auxiliar o trabalho de estudiosos brasileiros e até mesmo de outras regiões do mundo. Com a operação, será mais fácil relacionar ocorrências ufológicas, aparentemente isoladas, ocorridas nos mais diferentes lugares. A documentação que se fará dos fatos certamente contribuirá para disseminar ainda mais a Ufologia e conferir credibilidade ao Fenômeno UFO.
Até o fechamento desta edição, em dezembro de 2000, o projeto contava com 283 casos de avistamentos de UFOs já catalogados. Para melhor conduzir a pesquisa dessas ocorrências, e até mesmo descobrir outras, o Grumpu está realizando um levantamento de todos os registros ufológicos em Minas Gerais, com base em publicações especializadas, livros, jornais e artigos sobre o assunto. Além disso, também será incorporada ao relatório a colaboração de outros grupos ufológicos, que têm desenvolvido importantes pesquisas no Estado.
Embora não seja única no gênero, a Operação Minas se mostra uma iniciativa necessária ao progresso da Ufologia, principalmente porque o volume de informações ufológicas em todo o mundo é bastante disperso. Ao organizá-las, pelo menos em termos estaduais, teremos um vasto e riquíssimo banco de dados, no qual poderão sempre ser pesquisadas e inseridas informações. O trabalho que o Grumpu pretende realizar, em termos metodológicos, assemelha-se ao empreendido na Operação Prato, comandada pelo ex-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), Uyrangê Hollanda.
Em quase todos os municípios de Minas Gerais existem registros ufológicos dos mais variados tipos, numa casuística extremamente rica, diversificada e surpreendente. É visando documentar tais fatos que o Grupo Mineiro de Pesquisas Ufológicas (Grumpu) desenvolveu a Operação Minas. Um dos casos que recebeu atenção imediata ocorreu em 27 de junho de 1986, com o caminhoneiro Luiz Gonzaga Medeiros, que transportava uma carga de arroz. Eram aproximadamente 22:00 h quando Medeiros parou em um posto de gasolina em Bocaiúva. Seu trabalho era descarregar a mercadoria em uma rede de supermercados de Montes Claros, no norte de Minas. Muito cansado, Medeiros decidiu passar a noite no local e prosseguir a viagem somente no dia seguinte. Mas, no momento em que se preparava para dormir em seu veículo, ouviu um barulho muito alto, provocado por uma buzina de caminhão.
Corre-Corre — Outro caminhoneiro apontava para uma enorme luz, que atravessava rapidamente o céu, enquanto puxava a corrente da buzina. “Foi um corre-corre. Os dois frentistas e até o pessoal da lanchonete do posto viram o objeto. Saí correndo e também pude ver que era meio amarelado e branco ao mesmo tempo. Além disso, tinha mais ou menos o tamanho de um Mercedinho 608”, conta Medeiros, confirmando ainda que o objeto não fazia barulho. “Teve gente que ficou com medo daquilo cair e explodir o posto, mas o objeto somente passou por lá, não parecia representar perigo para ninguém”. Infelizmente, os relatos das outras testemunhas não puderam ser colhidos, pois a administração do posto e a equipe que nele trabalhava mudou.
Para o Grumpu, em meio ao desenvolvimento da Operação Minas, este caso tem grande significado dado ao número de testemunhas e a proximidade do objeto. Outra intrigante ocorrência mineira deu-se no dia 10 de junho de 1993, em Santos Dumont, com o senhor Geraldo Ribeiro e sua família. Eram 21:30 h quando seguiam de carro o percurso entre Santos Dumont e a localidade de Oliveira Fortes. Percebendo algumas luzes vermelhas mais à frente na estrada, Flávio, filho de Ribeiro, o alertou que havia algo de estranho… Passados alguns instantes, o garoto perguntou onde estavam os carros que tinha visto à frente. E obteve uma resposta ainda mais desatenta do pai. “Devem ter entrado em algum sítio; deixa de ser cismado!” Mas Flávio continuou insistindo e pediu para que o pai parasse o veículo e verificasse se não tinha ocorrido algum problema. Ribeiro mais uma vez acalmou o filho, pensando que poderia estar impressionado com um acidente que haviam presenciado no início da viagem. Quando sua esposa, Maria da Conceição, comentou também ter visto as luzes vermelhas naquele trecho, ele ainda tentou explicar a situação. Ribeiro disse que o carro à frente poderia estar em alta velocidade e ter se distanciado muito rápido deles.
Mesmo assim, diante da inquietação de sua esposa e filho, o motorista decidiu retornar àquele percurso para se certificar de que realmente nada de anormal havia acontecido. Ao seguirem pelo caminho de volta, quase no mesmo local do avistamento, viram novamente as luzes vermelhas paradas na estrada. Estacionaram o carro à cerca de 150 m daquilo e puderam notar que lá havia uma formação de cinco luzes, com brilho não muito intenso,
semelhante à lanterna traseira dos automóveis. Ribeiro estava impressionado, pois era impossível a existência de carros naquele local de difícil acesso. De repente, duas das luzes se desprenderam do solo e realizaram um incrível vôo em direção ao veículo, onde a senhora Maria Conceição havia ficado aguardando. Em pânico, Flávio gritou para que sua mãe saísse do carro, temendo que as luzes pudessem atingi-la. Então, a mulher foi de encontro ao marido e filho, e os três se esconderam na mata para observar o fenômeno.
Uma das luzes ficou pairando muito próxima ao carro, a três metros de altura, enquanto a outra fazia movimentos estonteantes em ziguezague. “Só vendo para explicar…”, afirmou Ribeiro. Naquele momento, sentiram-se tomados por medo e admiração. Flávio atirou uma pedra em direção às luzes, para afastá-las do carro. Já sua mãe imaginou que estava diante de alguma manifestação divina. Em seguida, os objetos luminosos que estavam próximos do veículo foram de encontro aos outros e desapareceram. Todo o avistamento durou cerca de cinco minutos. Após tamanho susto, as testemunhas retornaram à estrada de acesso a Oliveira Fortes. Quando passaram pela localidade de Ponte de Cimento tentaram comunicar à Polícia Militar de Santos Dumont o avistamento. Um policial lhes garantiu que enviaria uma viatura até o local, que não ficava muito distante. No outro dia, em Santos Dumont, Ribeiro comunicou novamente o fato à polícia, que lhe respondeu que o caso havia sido solucionado. “Trata-se de uma munição especial do 4° Esquadrão de Cavalaria Mecanizada do Exército de Santos Dumont. Chama-se Ponto Cinqüenta Traçante e é muito utilizada em treinamento na região de Oliveira Fortes”.
Na época, Ribeiro afirmou que as luzes avistadas por ele e sua família naquela noite não se tratavam de munições de guerra, nem tampouco de manifestações religiosas. “Eram com certeza aparelhos ufológicos”, garante. Atualmente, ele evita comentar o assunto, pois foi muito ridicularizado por alguns amigos que souberam da história. Já sua esposa acredita que o fato tenha alguma relação com eventos religiosos, como um aviso divino, pois na época tinha uma doença da qual foi inexplicavelmente curada após o ocorrido. O que mais impressiona nesse caso, no entanto, é o desleixo com que a polícia tratou o assunto.
Não foi a primeira vez que um relato de avistamento de estranhas luzes foi desprezado pelo 4º Esquadrão de Cavalaria Mecanizada de Santos Dumont. Um ano antes, em maio de 1992, alguns militares viram objetos luminosos sobrevoando a BR-040, quando iam para Ewbank da Câmara. Já estava quase anoitecendo quando dois deles, que se encontravam na cabine da viatura, observaram uma estranha luz vermelha sobre um morro. Entretanto, continuaram a viagem sem dar muita atenção ao fato, pensando que a luminosidade fosse proveniente de alguma torre, antena ou sinalizador. Chegando ao município de Santos Dumont, distante aproximadamente 10 km de onde tiveram o primeiro avistamento, observaram novamente a mesma luz. Desta vez, estava ao lado do motorista, como se os estivesse seguindo. Curiosos, os oficiais que dirigiam a viatura chamaram os soldados e o cabo que estavam na carroceria lonada, para que também observassem aquele fenômeno.
Enquanto olhavam, a luz reduziu seu tamanho, moveu-se para a direita, atravessando a rodovia, e ficou estática novamente, aumentando seu volume e desaparecendo após cerca de três minutos. “Parecia que ia explodir. Tinha a cor de um Ponto Cinqüenta Traçante e não fazia nenhum barulho”, disse um dos soldados. Chegando ao 4º Esquadrão de Cavalaria Mecanizada, os militares relataram o caso ao sargento da guarda, mas ele ironizou. “Doido aqui já tem demais…” Este tipo de avistamento é típico da região e é um dos mais importante que compõem a Operação Minas. Além dele, há muitos casos de luzes observadas nas estradas. A viatura em questão não transportava nada de especial, simplesmente suprimentos de rotina e os militares, que portavam armamento individual. Nada que justificasse a aproximação de um UFO.
Ocorrências como essa reafirmam a intensa casuística ufológica existente na região. Mas os casos naquela área não pararam por aí. Em 1996, por exemplo, tivemos uma onda de avistamentos na Ufologia Mineira. Pouco antes do surpreendente Caso Varginha, ocorrido em 20 de janeiro de 1996, com repercussão mundial, tivemos dois avistamentos de UFOs registrados em 13 de janeiro. Eram 16:30 h quando um estranho objeto voador foi visto por Rogério Pereira e seus familiares sobrevoando a baixa altitude, aproximadamente 600 m do solo, o Bairro Santana, na cidade de Varginha. Segundo descrições das testemunhas, a sonda realizou suas acrobacias aéreas sem emitir qualquer ruído. Cerca de uma hora depois, em Santos Dumont, acredita-se que o mesmo aparelho tenha sido visto pelo borracheiro Jurandyr e outras pessoas que estavam no local. Com a análise dessas duas ocorrências é possível observarmos uma relação direta com o caso de Varginha, que aconteceu uma semana depois num terreno baldio daquela cidade.
Viagem a Marte — Nesse mesmo ano, ainda ocorreram vários outros casos envolvendo alienígenas, e até mesmo a suposta abdução de Plínio Bragato, em 09 de dezembro, na cidade de Governador Valadares. Segundo seu testemunho, ele teria sido levado por extraterrestres acinzentados para o planeta Marte. Embora possamos encontrar diversos casos de abduções, os mais freqüentes ainda são os de avistamento de UFOs, e é neles que nos concentraremos para conduzir a Operação Minas. Ainda no ano de 1996, na cidade de Carmo do Rio Claro, três rapazes protagonizaram um estranho episódio. Willian Gomes de Oliveira, Bruno Gomes de Oliveira e Miguel Freitas avistaram, na noite de 06 de agosto, estranhas luzes no céu. Willian dormia com alguns amigos em sua residência, próximo a um trailer de lanches, quando acordou com os gritos de Miguel. O rapaz estava muito assustado com a intensidade de uma estranha luz que se aproximava rapidamente de onde estavam. “O foco da luz era tão intenso que parecia atravessar a lataria do trailer”, disse Willian. O rapaz conta ainda que naquele momento sentiu uma agradável s
ensação de leveza em seu corpo e, curiosamente, todos tiveram muito sono no dia seguinte. “A luz fazia um movimento em ziguezague e iluminava tudo, o rio, a copa das árvores… fazia muito barulho”, lembra. Até mesmo um veículo que estava próximo ao local foi danificado – a bateria descarregou totalmente e algumas peças queimaram. Além disso, a luz, caracterizada por Willian como semelhante a de um farol de milha, mudou inesperadamente da cor verde para a vermelha e em seguida desapareceu.
Também em Carmo do Rio Claro, as irmãs Marly e Nilma Moraes avistaram um estranho aparelho cruzar os céus da cidade na madrugada de 02 de dezembro de 1996. Elas aguardavam o fornecimento de senhas para o atendimento em um posto de saúde quando notaram a presença de um objeto sobrevoando o local, à 100 m, que, segundo informaram, mantinha trajetória fixa e velocidade constante. O avistamento durou apenas cinco minutos, mas foi suficiente para que as testemunhas notassem o formato discóide do objeto. Ele também possuía duas esferas luminosas em suas extremidades, uma verde e a outra vermelha, o que intrigou Marly e Nilma.
Objeto Luminoso — No mesmo dia, cerca de duas horas mais tarde, outro caso de avistamento foi registrado no município. O guarda noturno da rodoviária de Carmo do Rio Claro, Olímpio da Silva, estava trabalhando quando percebeu uma nave incomum sobrevoando a cidade. Segundo ele, o objeto era grande, bastante luminoso e possuía em suas laterais duas espécies de bolas, nas cores azul e vermelha. Os dois casos de 02 de dezembro foram investigados por Mauro Silva Luz, Dilton Mendonça e Paulo Henrique B. Werner, membros do Centro de Investigação e Pesquisa de Fenômenos Aéreos Não Identificados (Cipfani). Os pesquisadores acreditam que este último caso esteja diretamente relacionado ao relato do avistamento das irmãs Marly e Nilma Moraes.
Ainda no conturbado ano de 1996 ocorreu um intrigante caso de avistamento na Fazenda Samambaia, próxima a localidade de Ressaca. Já há alguns anos os trabalhadores rurais da região afirmam observarem freqüentemente estranhos objetos aéreos não identificados. Uma das testemunhas foi o agricultor Francisco Evangelista da Silva. Segundo ele, as aparições eram verificadas sempre por volta das 21:00 h e em pontos isolados da fazenda. Pensando se tratar apenas de uma simples “bola de fogo”, Silva verificou com o tempo que o aparelho tinha grande poder de locomoção. “Ele iluminava muito e depois de um certo tempo emitia um estranho e intenso foco de luz”, disse. A última vez que avistou o objeto foi no final de 1996. Na ocasião, o UFO estava mais próximo, cerca de 200 m, o que possibilitou uma melhor observação de seu formato e detalhes em sua estrutura.
Morando há quase cinco anos na Fazenda Samambaia, Vera Lúcia Ribeiro, esposa do administrador, relatou que certa vez observou, juntamente com sua filha Natália e o motorista Luiz Roberto da Silva, uma grande luminosidade movendo-se de um lado para o outro. “O objeto estava próximo à mata. Quando corri para chamar meu marido ele inexplicavelmente desapareceu”. Natália, ao chegar no colégio, no dia seguinte, contou o episódio à professora Elisa Alves Silva, que confirmou a existência da tal bola de fogo na localidade. Segundo ela, nas comunidades de Chácara e do Jacú, as crianças e moradores também falam constantemente desse objeto. O trabalhador rural Paulo Ventura, que já morou na Fazenda Samambaia, também afirma ter visto a luz algumas vezes “Era como uma grande estrela brilhante. Eu a avistava no terreiro da fazenda, sempre em direção contrária à Lua”. Ventura ainda recorda que o fenômeno ocorria entre 21:00 h e 22:00 h.
Meses depois, em abril de 1997, a Fazenda Samambaia foi novamente palco de novas aparições. Aírton Mangualdi, morador da fazenda, caminhava com familiares pela propriedade quando observou um estranho objeto parado no ar. As pessoas ficaram observando a nave por quase 30 minutos, quando então ela começou a se locomover, descendo e sumindo em meio à mata, sem ponto fixo de parada e de suas aparições. Embora a freqüência dessas ocorrências seja realmente alarmante, é preciso muita cautela na análise de cada caso, pois em muitos deles os fenômenos têm explicações nada ufológicas. Um exemplo disso aconteceu em outra ocasião com Mangualdi. Ele relatou que, em certa noite, avistou a queda de um objeto voador não identificado próximo à fazenda. No entanto, verificou-se mais tarde que a suposta nave não passava de um simples balão metereológico. Apesar deste ser um caso isolado, comprova que alguns avistamentos não constituem fenômenos ufológicos, tratando-se apenas de lamentáveis erros de interpretação.
Quatro Sondas — Mesmo assim, é impossível negar a incrível casuística ufológica mineira, que há tempos desafia ufólogos e céticos. O mais impressionante é que os casos ocorrem em todo o Estado, alternando períodos de constantes avistamentos em uma ou outra região. No ano de 1997, mais precisamente em novembro, outra ocorrência digna de nota se deu em Santos Dumont, ficando conhecida como o Caso Quatro Sondas. Eram por volta das 22:00 h quando o casal Marlene Romano e Jurandyr V. Teixeira observaram quatro aparelhos luminosos no céu. Eles estavam em frente a sua residência, próxima ao trevo de São Sebastião da Barra, quando avistaram estranhos objetos. Segundo relataram, eles eram muito pequenos, com aproximadamente 60 cm de diâmetro, tinham coloração vermelha e formato esférico. Voavam a grande velocidade e a baixa altitude, cerca de 250 m de onde as pessoas se encontravam. “Parecia que aquilo tinha saído do chão. Os objetos realizavam movimentos iguais aos de um foguete. Momentos depois eles sumiram atrás do morro”, relatou uma das testemunhas ao Grupo Mineiro de Pesquisas Ufológicas (Grumpu). Ela relatou ainda que, em dado momento, as luzes se desprenderam do solo, sendo possível ouvir alguns ruídos baixos, possivelmente provenientes dos objetos. Eles permaneceram no céu por pouco tempo, percorrendo uma longa distância até sumirem atrás de um morro, numa estrada de terra que dá acesso ao Horto Florestal, onde há uma confluência [Lugar onde se encontram dois rios]. Isolado, o lugar possui apenas um casebre onde mora um trabalhador rural.
Como se pode constatar, o Estado de Minas Gerais é riquíssimo em fatos ufológicos que, analisados em conjunto, constituem rico e valioso material de análises e pesquisas aos estudiosos do Fenômeno UFO. A casuística ufológica local, além de intensa, é freqüente, o que garante ocorrências cada vez mais reveladoras. Prova disso são os recentes caso
s, em abril e julho deste ano, ocorridos na região da Zona da Mata e cidades próximas, catalogados pelo Grumpu. Eles representam novas evidências da presença alienígena no estado. Foram palco de observações as cidades de Barbacena, Santos Dumont, São João Del Rey e outras próximas a Serra do Cipó. Em futuras edições de UFO estaremos apresentando novos resultados da Operação Minas e descrevendo os casos mais significativos que forem encontrados e analisados no Estado.