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Sinal misterioso é recebido de galáxias a 240 milhões de anos-luz

Instrumentos da NASA captaram emissões de raios-X pouco comuns e alguns cientistas afirmam poder ser uma evidência da misteriosa matéria escura

Equipe UFO

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Parte do Aglomerado da Galáxias Perseu, um dos maiores objetos do Universo
Créditos: Dailygalaxy.com

Uma equipe de cientistas analisou informações colhidas ao longo de vários anos, resultado de observações feitas pelos instrumentos XMM-Newton da Agência Espacial Europeia (ESA) e o observatório de raios-X Chandra, da NASA. O resultado da pesquisa foi a descoberta de emissões de raios-X em frequências muito específicas, cuja origem ainda é desconhecida. Alguns cientistas afirmam que o sinal pode ser resultado do decaimento de neutrinos estéreis, partícula hipotética que pode formar a misteriosa matéria escura.

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Esta substância ainda desconhecida forma, de acordo com os astrofísicos, mais de 80 por cento da massa do Universo. Foi proposta pela primeira vez pelo astrônomo Fritz Zwicky na década de 30, após observar que a massa de galáxias distantes era muito maior do que as estrelas visíveis nessas formações. Mais recentemente, analisando tanto aglomerados de galáxias quanto estrelas viajando a grandes velocidades na periferia desses objetos, os astrônomos chegaram à conclusão de que somente a matéria visível não permitiria a existência de tais fenômenos.

A matéria escura seria, então, a estrutura que permite que a matéria normal se una em estrelas, planetas e galáxias. A única forma de inferir sua existência é por seu efeito gravitacional, já que não absorve nem emite luz, vindo daí seu nome. O sinal veio do Aglomerado de Perseu, a 240 milhões de anos-luz daqui, e formado por milhares de galáxias, sendo um dos maiores objetos conhecidos do Universo. Após a publicação do estudo liderado por Esra Bullbul, do Centro de Astrofísica Harvard de Massachussets, outra equipe liderada por Alexey Boyarsky da Universidade Leiden publicou outro trabalho, afirmando haver detectado sinal semelhante na galáxia M31 e na periferia do Aglomerado Perseu. As informações estão ainda sendo estudadas e os cientistas prosseguem com cautela.

Assista a um vídeo sobre o Aglomerado Perseu:

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