Em diálogo com a Agência de Informações do Mercosul (AIM), a presidenta do Museu Ufológico de Vitória, cidade da província de Entre Rios (Argentina), Silvia Pérez Simondini [Consultora da Revista UFO], explanou que a abdução – ou contato de quarto grau – é o que se denomina “o rapto de seres humanos por extraterrestres e, no país, há casos muito conhecidos”, e adicionou que “não só sucede em diferentes partes do mundo, como poderia chegar a ocorrerem nossa região, já que contamos com antecedentes sobre discos voadores”. Por exemplo, “em Santa Fé tivemos a abdução de uma vaca, em Porto Gaboto. A família viu como era levado o gado e, evidentemente, esses casos são muito factíveis, tanto em pessoas como em animais”, assegurou.
Consultada sobre as possíveis causas dessas práticas, assinalou que “provavelmente busquem realizar estudos genéticos”. Nesse sentido, explicou que “as pessoas raptadas voltam sem ter lembranças do que passou” e “muitos asseguram que, graças a hipnose regressiva, podem chegar a recordar certas informações”. No entanto, “a ciência comprovou que, muitas vezes, a hipnose recria acontecimentos, como se fossem reais, mas foram fabricados pela mente”, advertiu, e acrescentou que “é um tema que requer cuidados, para poder falar a respeito é necessário filtragem correta.”
“Muita gente ignora os fatos, tem medo e, por isso, dizem que são céticos, para não comprovar que realmente temem”. No entanto, “a abdução é uma realidade que deixou de ser ficção”, destacou a pesquisadora. “Há casos ressonantes do contato extraterrestre em diferentes partes do mundo e do país” e “uma prova disso é a mutilação de animais”. A respeito, relembrou: “Algo buscam, não é por acaso que, em animais, levam os órgãos dos sentidos e até a última gota de sangue”, sublinhou. No entanto, Silvia assegurou que “antes que termine o ano, teremos novidades no que se refere ao conhecimento extraterrestre.”
Segundo definições, o contato com UFOs divide-se em quatro tipos ou graus:
Primeiro grau: implica o avistamento de um ou mais objetos voadores não identificados no céu;
Segundo grau: é a observação de UFO junto a evidência física de sua aterrissagem ou de efeitos físicos sobre uma superfície. Por exemplo: calor ou radiação, danos ao terreno ou vegetação, animais assustados, paralisia humana, interferência aos motores (automóveis, máquinas etc) ou à recepção das ondas hertzianas provenientes de transmissões de rádio ou de televisão. Também se podem registrar os famosos círculos nos cultivos (agroglifos);
Terceiro grau: observação de UFO junto a entidades biológicas, originalmente seres animados;
Quarto grau: pode-se desdobrar em duas variantes, a que envolve o seqüestro ou abdução de um ser humano por parte de supostos seres extraterrestres, e quando uma pessoa aborda a nave alienígena voluntariamente.
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