Colares, uma ilha pertencente ao município de Vigia, no litoral do Pará. Em 1977, o prefeito da cidade envia um ofício para o comandante do Primeiro Comando Aéreo Regional da Aeronáutica (COMAR) avisando que os UFOs estavam incomodando muito os pescadores e alguns deles não conseguiam mais exercer suas atividades, pois os objetos sobrevoavam suas embarcações, alguns até mergulhavam ao lado delas em rios e mares. A população local passava as noites em claro, as pessoas acendiam fogueiras e soltavam fogos para tentar afugentar os invasores, que eram conhecidos como ‘chupa-chupa\’, ‘aparelho\’ ou simplesmente ‘o chupa\’. Foi o pavor que fez com que o prefeito se dirigisse ao comando do COMAR pedindo providências. O assunto era encarado pelas Forças Armadas como um fenômeno duvidoso, improvável e havia muita gozação a respeito, mas foi decidida a realização de pesquisas sobre o assunto.
Ali se iniciava a Operação Prato, uma equipe destinada a investigar secretamente o Fenômeno UFO na Amazônia, o único projeto do gênero de que se têm notícias em nosso país, comandada por Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima, que 20 anos depois tornaria-se o primeiro oficial de nossas Forças Armadas a quebrar o silêncio e vir a publico, revelando a veracidade e os detalhes da missão.
Realidade alienígena – Realizada entre setembro e dezembro de 1977, a investigação tinha na verdade o intuito de desmistificar as estórias, descobrir que tudo não passava de erros de interpretação, alucinação e enganos coletivos. Superando todas as expectativas, no entanto, a Operação Prato resultou na comprovação da origem exógena do fenômeno que vinha se manifestando em toda área ribeirinha e litorânea do Pará, começando pelos relatos e marcas físicas nos moradores, que eram perseguidos e atacados por luzes estranhas. Inúmeras experiências extraordinárias foram vividas pelo coronel e outros oficiais, em noites e dias de vigília na selva. Hollanda e seus comandados tinham a incumbência de documentar os acontecimentos ufológicos na Amazônia, mas acabaram tendo contatos pessoais com naves extraterrestres. O oficial teve certeza de que os episódios eram reais, especialmente quando UFOs começaram aparecer de todos os lados, enormes e pequenos, distantes ou muito próximos. Algumas experiências eram assustadoras, pois os UFOs tinham tamanhos exagerados. Ficou claro que “eles” sabiam da presença e do tipo de missão da equipe, parecendo haver uma certa interação e até respeito por parte dos alienígenas, pois não houve aparentemente nenhuma agressão ao grupo.
Sem explicações – Em apenas três ou quatro meses e mesmo com tantas coisas extraordinárias acontecendo, a Aeronáutica e o COMAR desativaram as investigações. Quase tudo foi devidamente documentado, fotografado, filmado e entregue aos seus superiores, mas deve ter sido arquivado e ninguém consegue obter informações da Aeronáutica, até hoje, a respeito. Ao invés de desmistificações, acabaram conseguindo provas irrefutáveis da ação de seres não terrestres em nosso meio. Isso desmoralizaria a Força Aérea e o Governo Brasileiro. Este é, com certeza, um dos motivos para o silêncio.
Provável abdução – Posteriormente, em sua casa, aconteceram alguns fenômenos paranormais ao coronel Hollanda e, numa noite, adentrou em seu quarto um clarão muito forte, seguido de um estalido, iluminando tudo. Surgiu um ser por trás da cabeceira da cama, abraçando-o, com outro ao seu lado, este com 1,5 m, vestido com uma roupa parecida à de mergulho com máscara e touca. Logo em seguida, outro estalo e o clarão desapareceu, junto com os humanóides. Sua esposa estava presente, mas não percebeu nada, continuou dormindo. Hollanda não se lembrava do lapso de tempo, mas depois desse acontecimento seu braço esquerdo apresentava coceira e manchas avermelhadas, além de algo pontiagudo sob a pele.
Em 1997, depois de ser entrevistado pelo programa Fantástico, da Rede Globo e também pela Equipe UFO [Edições UFO 54 e 55], conversando com o pesquisador de Ufologia e hipnólogo Mário Nogueira Rangel [Seqüestros Alienígenas, Investigando Ufologia com e sem Hipnose, da Coleção Biblioteca UFO], revelou interesse em ser submetido à regressão hipnótica, mas antes de ser marcada uma provável data para tal intento, veio a falecer, deixando-nos sem detalhes sobre sua possível abdução.
Missão Cumprida – Oficial na reserva da Aeronáutica, Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima acumulou méritos por ter se destacado brilhantemente em cada uma das funções para as quais foi designado e, mesmo pouco conhecido da maioria das pessoas, contribuiu imensamente para causa Ufológica, que a partir de suas entrevistas passou a ser tratada com maior seriedade. Damos o devido reconhecimento e prestamos nossa homenagem ao coronel Uyrangê, pelos serviços prestados à Nação e à Ufologia. Que outros tenham inspiração e exemplos em sua pessoa e venham também nos ajudar nesta constante e ininterrupta busca pela Verdade.