Tirar conclusões sobre um caso ufológico parece ser fácil. Ou são autênticos ou são fraudes, ou sempre aparece uma resposta prosaica para explicar o fato, obtida após uma pequena investigação. No entanto, infelizmente, não é tão simples assim. Existem relatos de acidentes com UFOs que aparentam ser fraudes e alguns dados que rondam o episódio podem gerar dúvidas. Há outros que parecem ter uma explicação mundana, embora as testemunhas sugiram algo mais. Na verdade, na maior parte deles não há uma conclusão definitiva, o que causa um grande dilema para os pesquisadores.
Muitos casos ufológicos que aqui serão apresentados simplesmente não contêm informações suficientes para se tirar uma conclusão definitiva sobre os acidentes com UFOs. Esta informação pode estar limitada a pequenos detalhes às vezes nunca descobertos ou vir apenas de uma única testemunha. O problema é que não se pode traçar uma conclusão lógica, já que as informações obtidas são em alguns casos contraditórias, as testemunhas não são confiáveis e admite-se que a história pode ter sido inventada. Finalmente, temos os casos considerados autênticos, baseados em pesquisas sérias e profundas. Nestes, as evidências estão acima de qualquer suspeita, já que existem dezenas de testemunhas, documentos e correlação entre os depoimentos fornecidos.
Dundy County, Nebraska
06 de junho de 1884
O primeiro caso de acidente com UFO registrado nos Estados Unidos foi destaque do jornal Nebraska Nugget, da cidade de Dundy. Segundo a história, contada por quatro cowboys, no dia 06 de junho de 1884 eles ouviram um barulho parecido com um assovio, olharam para o céu e acompanharam um objeto cilíndrico chocar-se contra o solo. No local do impacto, encontraram pedaços metálicos ainda incandescentes. O calor emitido pelos destroços era tão grande que foi impossível aproximar-se do objeto e notar que a grama que circundava a região estava completamente chamuscada conforme investigações posteriores.
O mencionado jornal publicou o relato de uma das testemunhas: “…o local do impacto estava descampado e sem grama. A areia estava fundida e algumas partes tinham se transformado em vidro. A cratera feita pelo objeto tinha 6 m de profundidade por 24 m de comprimento. Aquela coisa derretida ainda estava borbulhando e estalando”. Somente um tempo depois o líder dos cowboys foi identificado. Ele era conhecido por vários nomes na cidade, como Ellis, Wilks, Sillis e Williamson. Essa foi a última vez que se ouviu falar sobre o incidente de Dundy County.
Rhodes, Iowa
09 de abril de 1897
Em Rhodes, Estado do Iowa, testemunhas viram quando uma luz mergulhou bruscamente no reservatório da cidade. Ela produziu um chiado muito alto e a água ferveu tanto que ninguém conseguiu tocá-la. Na mesma data, desta vez em Lanark, Illinois, Johan Fliegeltoub relatou ter observado uma aeronave perder o controle e cair em sua fazenda. Dois ocupantes estavam mortos, mas Fliegeltoub ainda resgatou das ferragens um piloto ferido. “Ele vestia roupas parecidas com as dos gregos da época de Cristo”, contou. A criatura disse-lhe ter vindo de Marte e quando recuperou suas forças consertou sua nave e retornou ao seu planeta.
Bethany, Missouri
Abril de 1897
No início do mês de abril, na cidade de Bethany, Missouri, um homem até hoje não identificado pelos historiadores escreveu para um jornal da cidade relatando que tinha visto uma aeronave atingir o mastro de uma bandeira e cair. Os corpos de dois pilotos foram encontrados. Eles ficaram tão despedaçados que não puderam ser reconhecidos.
Pavillion, Michigan
11 de abril de 1897
Foi relatado que um objeto não identificado explodiu sobre a cidade, fazendo chover fragmentos nos telhados das casas. A lâmina de uma hélice, derretida, feita de um material bem leve, foi encontrada.
Humboldt, Tennessee
Meados de abril de 1897
Na cidade de Humboldt, Sam McLeary viu o único tripulante de uma aeronave acidentada numa floresta perto do Rio Forked Deer. A nave estava encaixada num bloco de gelo, provavelmente devido à baixa temperatura da estratosfera.
Waterloo, Iowa
15 de abril de 1897
Waterloo foi o ponto final de uma estranha nave que rondou os céus de cidades vizinhas. Ela aparentemente caiu numa fazenda. Não parecia ser uma nave de origem alienígena, já que a tripulação foi encontrada ao seu lado. Um dos seres dizia que o homem que a havia inventado tinha morrido na noite anterior. Durante todo o dia, centenas de pessoas foram até o local do acidente para ver o enorme objeto, composto por dois balões de forma cilíndrica.
A farsa foi, no entanto, desvendada quando alguém reconheceu o sotaque do professor que respondia as perguntas sobre o incidente. Uma vez desmascarado, o embuste foi admitido e os destroços do objeto foram retirados do local. Em Highland Station, Kansas, outro episódio semelhante ocorreu na mesma data. O ocupante de uma nave “…que havia caído devido a uma explosão química foi retirado” das ferragens ainda com vida. Quando recuperou a consciência, disse que seu nome era Pedro Sanchez e que morava em Cuba.
Aurora, Texas
17 de abril de 1897
Conta a lenda que uma grande aeronave foi vista às 06h00 da manhã sobre Aurora. Ela se aproximou lentamente, sobrevoou o centro da cidade e continuou em direção norte, até colidir com um moinho de vento que passava sobre o rancho do juiz Proctor. A enorme aeronave desintegrou-se numa nuvem, formando destroços metálicos. As pessoas que viram a colisão correram até o local do acidente e encontraram o corpo do possível piloto. T. J. Weems, identificado como oficial da Defesa Civil, acreditava que o ser tinha vindo de Marte. Algumas buscas foram feitas na nave e descobriu-se vários documentos com uma estranha escrita. Embora um jornal local tivesse mencionado que a nave pesava várias toneladas, o que consumiria dias para o recolhimento dos destroços, estes foram coletados no mesmo dia. Segundo relatos, o UFO era feito de alumínio e prata. No final do dia, os moradores deram ao marciano um funeral no estilo cristão e esse foi o fim da história.
Pesquisas mais recentes encontraram vários problemas no Caso Aurora. A história original foi contada por H. E. Hayden, então empregado do jornal Dallas Morning News. Mais tarde, Hayden disse ter forjado a história para que sua cidade ficasse conhecida. Mas mesmo antes da confissão, outros enigmas foram surgindo. Descobriu-se que T. J. Weems não era membro da Defesa Civil, mas o ferreiro da cidade. Ademais, em entrevistas realizadas no fim dos anos 60, vários moradores de Aurora afirmaram que não sabiam de nenhum acidente. E o mencionado juiz alegou que não tinha havido moinho de vento algum em sua propriedade na data do provável incidente.
Mas no meio dos anos 70 surgiu uma tentativa de revitalizar a história. Ufólogos com detectores de metal vasculharam a área do acidente e encontraram alguns destroços. Um laboratório canadense os canalizou, mas nada de incomum foi descoberto nos obj
etos. A Sociedade Histórica do Município de Wise também informou que aquilo jamais tinha acontecido. Um dos membros, por fim, comentou: “Gostaria que pudéssemos provar que isso realmente aconteceu”.
San Angelo, Texas
22 de abril de 1897
Um antigo morador de San Angelo disse que havia saído certo dia para procurar uma aeronave acidentada. Quando finalmente a encontrou, ela levantou vôo e explodiu.
Cape Girardeau, Missouri
Primavera de 1941
Charlette Mann contou que seu avô, um pastor, recebeu um telefonema pedindo para que fosse até o local de um acidente com uma aeronave. Mesmo estando muito danificada, o pastor afirmou que a forma da nave era circular e que nunca tinha visto algo parecido antes. Disse também que havia três corpos estirados no chão. Ele rezou pelos mortos e depois deu uma boa vasculhada neles. “As criaturas vestiam roupas que os cobria da cabeça aos pés e pareciam ser feitas de alumínio. Não tinham cabelos e orelhas. Eram pequenos, mas com uma cabeça extremamente grande e braços compridos. Seus olhos eram largos e ovais. Não possuíam nariz e lábios”, relatou. Uma fotografia dos corpos foi tirada, mas a família infelizmente a perdeu anos atrás.
Durango, Colorado
25 de junho de 1948
Alguns rumores sobre a queda de um objeto surgiram na área denominada Durango. Uma rápida pesquisa revelou que um editor de jornal local e o xerife não sabiam nada sobre o caso, mas mesmo assim revisaram seus arquivos. Levando em conta a possibilidade de que o acobertamento do governo tenha sido efetivo naquela época, foi realizada uma investigação mais profunda sobre o episódio, que incluiu entrevistas com os moradores locais. Novamente nada foi encontrado. Na verdade, os rumores sobre a queda em Durango pareciam vir da própria cidade. No entanto, nenhum dos antigos moradores forneceu uma pista sequer sobre o incidente. Sem nenhuma informação adicional, os pesquisadores concluíram que o caso seja possivelmente uma fraude.
Shreveport, Louisiana
07 de julho de 1947
O senhor F. G. Harston encontrou um disco voador acidentado na cidade de Shreveport, com 1,50 m de altura, equipado com dois rádios condensadores, tubos de cobre e emitindo uma luz fluorescente. A polícia acreditava que farsantes tinham criado o objeto. Em Bozeman, Montana, um dos primeiros casos envolvendo acidentes com UFOs a receber algum tipo de divulgação ocorreu nas Montanhas Tobacco Root. Vernon Baird, piloto de um avião de fotografias, relatou que estava a 52.800 km de altitude, juntamente com seu fotógrafo George Suttin, quando um disco voador apareceu atrás deles. O objeto aproximou-se muito do propulsor do avião, chocando-se contra ele e abrindo-se como uma ostra. Nas reportagens dos jornais, Baird disse que o objeto tinha a cor cinza perolada, em forma de ostra, com uma cúpula na parte superior. Entretanto, apesar de Suttin ser um fotógrafo experiente, não tirou uma única foto do objeto.
As agências de inteligência norte-americanas, como a CIA e o FBI, têm utilizado sistematicamente políticas espúrias de acobertamento de informações, de forma a manter a questão dos discos voadores como algo nebuloso
— Roberto Pinotti,ufólogo, escritor e correspondente internacional da Revista UFO na Itália
Em resposta ao incidente, no dia seguinte o chefe de Baird, J. J. Archer, alegou em público que toda a história era mentira. Em seu depoimento, disse que Baird e outros pilotos estavam no hangar em 07 de julho e inventaram o caso para terem o que fazer. Depois da divulgação, o fato acabou atraindo ainda mais a atenção da imprensa local. Dias depois, em Oelwein, Iowa, Lloyd Bennet disse que tinha encontrado um pequeno disco de aço. Ele esperava ganhar as três recompensas de 1.000 dólares oferecidas por algumas organizações, para quem trouxesse uma evidência do UFO acidentado. Para isso, afirmou que tinha ouvido algo batendo nas árvores próximas à sua casa e, quando acordou na manhã seguinte, encontrou um estranho objeto. Bennet tinha a intenção de alertar o Exército e pedir a sua recompensa.
Laredo, Texas
07 de julho de 1948
Um grande frenesi tomou conta da comunidade científica quando Willard McIntyre publicou duas fotografias que haviam sido enviadas para o grupo Marcen, juntamente com algumas cartas assinadas por um informante não identificado. Elas haviam sido tiradas no local de um acidente com um UFO, em 1948. O coronel John W. Bowen, marechal na Base Aérea de Craswell, estava no comando da operação. Uma lista completa das atividades militares no local do incidente foi fornecida, que incluía a citação do nome do comandante Smith, que ficou responsável pelas fotografias. Ele as recolheu e as envio para Washington. McIntyre disse que a sua fonte tinha mais de 40 negativos do local do impacto.
Vários artigos sobre o episódio foram publicados, destacando-se algumas fotografias de um estranho corpo, que ficou conhecido como “homem tomate”, devido à sua cabeça desproporcional. Análises posteriores revelaram que o cadáver era aparentemente de um piloto morto num acidente aéreo. Ele aparecia ao lado de uma armação de óculos de Sol e estava totalmente queimado.
Black River Falls, Wisconsin
11 de julho de 1947
Sig Hanson disse ter encontrado um disco voador de plástico pousado no parque de diversões de Jackson County. Ele possuía um rádio e dois propulsores. Em Twin Falls, Idaho, outro pequeno disco, parecido com um prato de bateria, foi descoberto e entregue ao FBI. O objeto tinha somente 70 cm de diâmetro, com uma cúpula de metal. Era feito de ouro de um lado e prata do outro. Posteriormente, foi enviado para a Base Aérea de Fort Douglas, em Utah, para análises. Um oficial – que não quis se identificar – informou que não podia negar nem afirmar que as autoridades militares tinham um UFO em suas mãos.
No mesmo ano, em Tularosa, Novo México, dentro da Base de Mísseis de White Sands, um sargento relatou que o comandante da Base Aérea do Exército em Alamogordo, coronel Paul F. Helmek, tinha ordenado que ele escrevesse um relatório sobre um objeto acidentado. Por ter redigido o documento sozinho, seria o único a ter conhecimento do fato. O inusitado comprovante que possuía do acidente eram fotos que mostravam um objeto metálico e brilhante. Uma vez terminado o relatório, o coronel Helmek recolheu os documentos e os entregou ao seu superior.
San Diego, Califórnia
20 de outubro de 1947
Testemunhas não identificadas relataram que um objeto flamejante foi visto cair dentro do Oceano Pací
;fico, na costa de San Diego. Uma checagem junto ao observatório local indicou que aquilo não tinha sido um meteoro e nenhuma aeronave foi dada como perdida. Recentes documentos liberados pela Lei de Liberdade de Informação (FOIA) mostram que foi feita uma investigação, por parte dos militares, para resgatar o objeto, mas o caso não foi concluído.
Paradise Valley, Arizona
Outubro de 1947
Uma das histórias sobre quedas de UFOs contadas por Frank Scully em seu livro Behind the Flying Saucers [Por Trás dos discos voadores, Victor Gollancz Editors, 1950] aconteceu em Paradise Valley, norte de Phoenix, Arizona, em 1947. Conforme suas fontes, a nave tinha 36 m de diâmetro e dois corpos alienígenas foram retirados de seu interior. Em 1987, o pesquisador inglês Timothy Good conversou com o empresário e piloto Selamn E. Graves, que testemunhou uma possível operação de resgate, juntamente com dois amigos, durante um dia de caça, na manhã de um sábado do mês de outubro de 1947. O incidente ocorreu em Cave Creek, no norte de Paradise Valley, na propriedade de seu amigo Walt Salyer, cujo filho era cunhado de Graves.
Graves chegou até a casa com outros quatro amigos, esperando ser recebido por Salyer, que iria acompanhá-los na caçada. “Quando aparecemos naquela manhã, Salyer e sua esposa tinham saído. Nós deixamos nossas coisas no porão e subimos. Ele chegou vinte minutos depois. Parecia angustiado de nos encontrar. Disse que não poderíamos ir para o oeste, que não estava um tempo bom para caçar e que a Força Aérea Norte-Americana (USAF) havia isolado o local. Se disparássemos nossas armas poderíamos acertar alguém. Mas insistimos, pois estávamos com vontade de ir para a mina Go John, que ficava ao lado da Rodovia Cave Creek. Esse lugar hoje em dia é chamado de Carefree e Cave Creek é somente um conjunto de casinhas”.
Graves e os outros dois montaram em seus cavalos enquanto Saley e o resto dos amigos ficaram no rancho. “Lá havia um tipo de mina e uma pequena colina, na qual subimos. Podíamos ver tudo lá de cima. Daquele local avistávamos a casa de Salyer, o curral, a caixa d’água. E havia um enorme UFO – posso tentar descrevê-lo como uma coisa grande em forma de disco e parecida com alumínio. Ele media cerca de 36 m de diâmetro. Vimos barracas e vários homens entrando e saindo delas. Não sabíamos até aquele momento o que seria aquilo. Pensamos que se tratasse de algum tipo de avião ou arma secreta. Ficamos lá até às 22h30”. Os três homens então se encontraram novamente na casa de Salyer. “Os outros passaram pela gente e foram até a mina Go John. Não chegamos nem a ir para lá”, explicou.
Graves disse a Timothy Good que não tinha dado muita importância ao caso, até ler o livro de Scully, muitos anos depois do episódio, quando então espantou-se ao descobrir o caso de Paradise Valley. Posteriormente, conheceu Silas Newton, uma das fontes mais importantes de Scully, que lhe forneceu mais informações sobre o incidente. “Dizem que lá foram encontrados os corpos de dois seres de 1,20 m de altura. Quando me dei conta do que havia testemunhado, congelei! Isso era anormal… Esperava que Salyer tivesse sido o primeiro a ver o objeto e notificar as autoridades. Se você fizer uma análise, talvez eles tivessem pensado: Para aonde estão indo com aqueles corpos? Como vão escondê-los?” O que o governo fez para abafar o caso é impressionante. Graves no final do relato disse:
“Logo após a guerra, eles fizeram um mapa topográfico da área, mostrando o local da queda… Pouquíssimo tempo depois, desenharam outro mapa, no qual não se podia mais ver a área indicada e nenhuma original dele pôde ser encontrada. Mudaram a localização da Rodovia Cave Creek: colocaram-na a oeste de Paradise Valley. Você nem saberia que essa estrada existiu um dia se não estivesse familiarizado com a região. Também houve mudanças na nova Rodovia River Road”.
Taos, Novo México
Em 1948
Residente da cidade de Albuquerque contou a Jim e Coral Lorenzen, diretores da Aerial Phenomena Research Organization [Organização de Pesquisas de Fenômenos Aéreos, APRO], que enquanto dirigia seu carro próximo a cidade de Taos, ouviu no rádio a notícia sobre uma estranha aeronave que havia caído na região. A testemunha foi rapidamente em direção ao local, que já estava guardado pelos militares, e viu um caminhão com uma lona na sua carroceria deixar o lugar velozmente.
Roswell, Novo México
30 de janeiro de 1949
Raymond P. Platt estava na torre de controle da Base Aérea de Walker, quando viu um estranho objeto explodir no ar em seis ou sete pedaços. “Ele tinha uma coloração branco-azulada brilhante”, relatou. Platt calculou que o objeto tinha caído em Bottomless Lake, cerca de 16 km de Roswell. Ele não acreditava que aquilo fosse um disco voador, mas mesmo assim foi interrogado pelo pessoal da base, pelo FBI e pelo Corpo de Contra-Inteligência (CIC). O doutor Lincoln La Paz, um expert em meteoritos, foi trazido para averiguar o caso e para determinar a trajetória e a velocidade do possível UFO. Platt chegou a questionar um dos comandantes sobre a origem do objeto, mas ele disse que ninguém estava autorizado a comentar sobre o assunto.
Death Valley, Califórnia
19 de agosto de 1949
Duas testemunhas relataram ter visto um objeto voador não identificado cair no deserto ao redor de Death Valley. O jornal local publicou a história no dia seguinte.
Farmington, Novo México
Início de 1950
A informação de um acidente envolvendo um UFO não veio de uma testemunha direta, mas de uma pessoa que tinha acesso aos documentos secretos de uma base aérea norte-americana. Quando estava revendo os arquivos, ela deparou-se com um material que falava sobre a queda de um objeto em forma de pratos sobrepostos, um UFO do tipo clássico. “Ele estava ligeiramente inclinado nas areias do deserto, dando a impressão de que não havia caído, apenas pousado”, comentou.
O problema com este relato é que a pessoa afirmou que não havia nenhum estrago na nave, com exceção de um buraco na vigia. Os militares tentaram entrar no objeto, mas não conseguiram. Os cientistas e os soldados concentraram suas investigações na fenda da vigia, onde encontraram uma porta. Esse relato se parece muito com o de Aztec. Mas esta não é a única coincidência. Os corpos de dois ocupantes foram encontrados totalmente queimados. Coincidência ou não, no relatório dos oficiais da base estava escrito que centenas de UFOs sobrevoaram a área de Farmington no aniversário de um ano da queda de Aztec. A data das ocorrências em Farmington se dera nos dias 15 e 16 de março de 1950.
Del Rio, Texas
Dezembro de 1950
Todd Zechel foi o primeiro a falar sobre este caso e o coronel Robert Willingham foi quem forneceu uma declaração para o J. Allen Hynek Center for UFOs Studies [Centro para Estudo dos UFOs, CUFOS], em 1977: “Estávamos na Base Aérea de Dyess, no Texas, testando o que viria a se tornar o avião F-94. Os oficiais relataram que no radar havia um objeto voador não identificado, à alta velocidade, vindo na nossa direção. Ele ficou visível e queríamos seguí-lo. Mas o quartel-general não autorizou. O objeto ficou brincando conosco durante um tempo. Vimos quando aquela coisa fez uma curva num ângulo de 90º. Sabíamos que não era um míssil. Então confirmamos o objeto na central de radar da NORAD e eles continuaram a monitorá-lo, até que informaram que havia caído em algum lugar entre o Texas e a fronteira com o México. Eu e meu co-piloto estávamos numa aeronave rápida e leve e por isso fomos designados para o local. Pousamos numa clareira e seguimos até a região do impacto”.
Continua: “Em seguida ordenaram para que saíssemos dali. Logo chegaram soldados, fortemente armados, que isolaram a área. No caminho de volta, encontrei um pedaço de metal e o trouxe comigo. Mesmo que não tenha visto a nave, pareceu-me que ela estava entre os soldados. Acredito, olhando melhor o pedaço de metal que peguei, que houve uma explosão ou desintegração do objeto. Ele era feito de magnésio, mas também possuía carbono em sua composição. Tentei esquentá-lo, mas ele não derreteu. Então utilizei um maçarico – que, se aquecido, pode chegar até 1.700º C, o que faria qualquer metal pelo menos esquentar –, mas aquilo nem sequer ficou quente”.
Willingham levou o pedaço de metal para o Laboratório de Metalurgia da Marinha, em Hagerstown, Maryland, para análises. Quando tentou obter informações sobre os testes, dias depois, foi informado de que o homem para quem ele havia confiado o material nunca tinha trabalhado no laboratório e que ninguém o conhecia. Posteriormente, Willingham foi proibido de falar sobre o assunto e teve que assinar uma declaração de que nunca mais comentaria nada a respeito do incidente.
Laredo, Texas
Fevereiro de 1950
Quando um pequeno disco voador caiu num aeroporto da cidade de Laredo, a Guarda Nacional resgatou o piloto e tentou mantê-lo vivo com uma máscara de oxigênio. O pequeno ser levantou-se vertiginosamente, empurrou seu salvador e caiu inconsciente. Uma segunda tentativa foi feita, mas novamente a criatura desmaiou. Depois da terceira vez, o pequeno ser faleceu.
North Mesa, Arizona
02 de novembro de 1952
Uma bola de fogo gigante cruzou o céu do Arizona no início do mês de novembro. Ao contrário de outros relatos similares, em que somente algumas testemunhas vêem o fenômeno, dessa vez mais de 165 pessoas observaram a mesma coisa. Alguns afirmaram que o objeto voou paralelamente ao solo. Outros o viram cortar o céu até explodir. Mas todos relataram que não ouviram barulho algum, nem mesmo no momento da explosão. “A bola de fogo pareceu desintegrar-se”, finalizou uma testemunha.
Próximo a Aurora, Ohio
Em 1952
Jerold Johnson entrevistou um casal que afirmava ter ouvido o relato de um engenheiro aposentado de Kent, que certo dia fora investigar um blecaute na cidade de Aurora. O problema começou com o corte de algumas linhas de força, devido a um objeto que havia caído sobre os fios e causado uma cratera de nove metros de comprimento por três metros de profundidade no asfalto. O homem aproximou-se dos destroços e viu uma pequena caixa, feita de um material denso, parecida com pedra. O Exército chegou em seguida e ordenou que as testemunhas se retirassem do local, pois poderia haver riscos de contaminação por radiação. Os militares limparam a área com dois tratores.
Columbus, Ohio
Final do verão de 1952
Vivian Walton, que trabalhava para a Defesa Civil, decodificou uma mensagem secreta que informava sobre um acidente perto de Columbus. Mais tarde, um colega de trabalho mostrou-lhe fotos de um disco voador, que Vivian descreveu como possuindo nove metros de diâmetro, quase sem nenhuma avaria. O grupo de resgate teve problemas para entrar na nave, que foi encontrada sem nenhum ocupante. Por fim, o objeto foi levado para a Base Aérea de Wright-Patterson, destino de vários outros UFOs.
Base Aérea de Edwards, Califórnia
Em 1952
Stringfield relatou que uma pessoa muito confiável ocupando uma posição técnica na base estava de serviço no centro de radares, em 1952, quando observou na tela um objeto descendo rapidamente. Após a confirmação, o oficial do dia falou para ele esquecer o que tinha visto. Depois Stringfield ficou sabendo que um UFO tinha caído no deserto. Ele possuía mais de seis metros de diâmetro e apresentava uma fileira de janelas no centro da nave. Ele também ouviu falar que o objeto tinha uma tripulação com 1,20 m de altura.
Dutton, Montana
Em 1953
Cecil Tenny contou a Len Stringfield que, quando estava de férias em Dutton, viu um objeto no céu, à baixa altitude, que aparentava estar com problemas. Tinha a forma de cilindro e foi visto por seis ou sete minutos, antes de explodir, fazendo chover bolas de fogo na estrada. Tenny parou num bar próximo ao local do incidente e contou à Polícia Rodoviária o que tinha observado. Mais tarde ficou sabendo que os policiais investigaram sua informação e incluíram seu nome no rol das testemunhas do episódio.
Na mesma noite, a Base Aérea de Great Falls entrou em contato com Tenny e pediu para que ele comparecesse à base. Por cerca de 30 minutos ele foi interrogado na sala do oficial noturno. Depois lhe ordenaram a assinar uma declaração de silêncio. Enquanto Tenny era conduzido para fora da base, viu dois homens carregando sobre os ombros o que pareciam ser sacos de lavanderia. Quando os largaram no chão, ficou evidente que havia corpos no seu interior.
Divisa com Ontário, Canadá
Em 1953
O policial Constable Florian Giabowski observou um objeto oval no céu da cidade de Ontário, numa determinada noite do ano de 1953. De repente, o objeto explodiu, desaparecendo de sua vista. Momentos depois, uma estranha chuva azul começou a cair. Testes realizados pelo Departamento de Defesa e Pe
squisa do Canadá constataram que as amostras recolhidas eram anormalmente radioativas.
Mattydale, Nova York
Em 1954
Um analista de sistemas e sua esposa declararam ter visto um objeto num terreno, de cerca de sete metros de diâmetro, sendo examinado por vários homens. Foram tiradas fotografias do objeto pelo Exército. No dia seguinte, segundo as fontes, a polícia local negou que algo tivesse acontecido.
Birmingham, Alabama
Meados de 1950
O Exército Norte-Americano isolou uma área onde um UFO havia caído. Um helicóptero transportou os corpos para a Base Aérea de Maxwell, de onde nunca saíram.
Norte do Novo México
Verão de 1962
A nave, semelhante a pratos sobrepostos, tinha uma cor prateada, como alumínio. Ela aparentemente teria deslizado durante o impacto e criado uma cratera no solo. Dois corpos pequenos e vestidos com uma roupa prateada e colante ao corpo foram colocados numa van e retirados do local. A nave e os cadáveres foram levados para a Base Aérea de Holloman, em Alamogordo, Novo México. Uma parte do UFO foi enviada para o Laboratório Nacional de Los Álamos e outra para diversos centros de pesquisa. O maior problema com esse relato pairou na seguinte dúvida: se uma nave caiu ao norte do Novo México e as autoridades quiseram manter o fato sob segredo, por que a levariam para o outro lado do país? Por que não se dirigiram para a Base de Kirtland ou Albuquerque, no próprio território mexicano, ou diretamente para Los Álamos?
Fort Riley, Kansas
10 de dezembro de 1964
Aaron Kaback era soldado em Fort Riley, em meados dos anos 60. No dia 10, ele estava de serviço quando o oficial encarregado exigiu que subisse no jipe. Eles dirigiram por aproximadamente 10 minutos e depois caminharam por outros dez até chegarem no local em que se encontrava o objeto acidentado. Kaback recebeu um rifle M-14 carregado, para que guardasse a região. Foi-lhe exigido que não comentasse nada com ninguém. O objeto, segundo Kaback, tinha 12 m de diâmetro e possuía uma barbatana na sua extremidade, um buraco abaixo dela e uma fileira de janelas o rodeavam. O UFO não se moveu durante as duas horas e meia em que Kaback ficou guardando-o. Sob pressão de vários ufólogos, incluindo o pessoal da Citizens Against UFO Secrecy [Cidadãos Contra o Segredo Ufológico, CAUS], Kaback resolveu entregar alguns documentos secretos que mostravam que o incidente de Kansas podia não ter acontecido na data que afirmava, pois naquela época já tinha sido dispensado do Exército. Sabendo disso, Kaback alegou que tinha se esquecido da data.
Posteriormente, escreveu uma carta para sua noiva, datada de 10 de dezembro, na qual relatava um trabalho sobre o qual não podia comentar. Escreveu que quem havia lhe fornecido a munição para seu rifle tinha sido o general Jonathan O. Seaman, ex-comandante de Fort Riley, entre 1964 e 1965. Entretanto, quando contatado, Seaman disse aos pesquisadores que não sabia nada a respeito do episódio. Os pesquisadores, a princípio, acreditaram no general. Quando confrontaram Kaback com a informação, ele admitiu que o general pareceu convincente, mas comentou: “Tudo o que eu sei é que isso aconteceu”. Este caso é um dos inúmeros que não apresentam indícios concretos e informações confiáveis. O que mais dificulta sua confiabilidade é que a testemunha principal errou a data do episódio e forneceu entrevistas a vários programas de televisão e rádio, exigindo sempre que seu nome não fosse divulgado.
Shag Harbour, Nova Escócia
04 de outubro de 1967
Shag Harbour é um pequeno vilarejo de pescadores na parte sul da Nova Escócia, na área rural de Shelbourne County. Devido ao seu pouco tamanho, raramente aparece nos mapas. A palavra Shag, onde surgiu o nome da cidade, significa um pássaro comum na região. Muitas histórias intrigantes se incorporaram ao folclore do lugar. Uma delas se refere a serpentes do mar e fantasmas, além de navios-fantasmas, que são muito abundantes. Na noite do dia 04 de outubro de 1967, alguma coisa ocorreu em Shag Harbour que logo foi incorporado ao seu folclore. Algo muito estranho caiu na cidade. Moradores viram luzes alaranjadas no céu, sendo que quatro delas foram relatadas por cinco adolescentes. Enquanto observaram as luzes, que piscavam em seqüência, os jovens viram, subitamente, os objetos mergulharem num ângulo de 45º, até ficarem paralelos com a superfície do oceano, “… depois pareceu que voaram por quase um quilômetro da costa, produzindo um zumbido em contato com a água”.
Pensando que um avião tivesse caído no oceano, os jovens telefonaram para a Real Cavalaria Montada do Canadá, em Barrington Passage. O policial Constable Ron Pound estava descendo a Rodovia 3, em direção a Shag Harbour, quando viu as luzes, que para ele pareciam ser quatro, vindas de um objeto sólido, de cerca de 18 m de comprimento. Quando Pound chegou à orla, juntamente com o policial Victor Werbieki e outras testemunhas, todos puderam observar uma “luz amarelada flutuando no oceano” e deixando uma espuma amarela enquanto se movia. Depois a luz foi ficando mais fraca, até desaparecer, possivelmente por ter sido coberta pelas ondas.
A Guarda Costeira e vários outros barcos foram chamados, mas o objeto já tinha desaparecido. Os pescadores, com seus barcos de pesca – que se aproximaram do local antes que os demais – viram uma área do mar com uma espuma amarelada e borbulhante, indicando que alguma coisa tinha mergulhado por lá. Nada mais foi encontrado naquela noite e as buscas foram suspensas às 03h00 da madrugada. Investigações junto à Cavalaria Montada revelaram que nem o Centro de Coordenação e Resgate, em Halifax, ou a base de radar do NORAD, em Baccaro, possuíam informações de alguma aeronave perdida ou acidentada. No dia seguinte, o Centro de Coordenação e Resgate entregou um relatório para o quartel-general das Forças Armadas Canadenses, em Ottawa, afirmando que alguma coisa havia caído no mar.
O que caiu em Shag Harbour? Um UFO, como a história sugere? Talvez a história de um objeto voador não identificado pudesse ser o acobertamento para uma operação de resgate envolvendo uma espaçonave russa? Quiçá a presença de um submarino russo possa explicar. O governo dos EUA disse que estava envolvido na investigação. Teria o Projeto Moon Dust, o grupo de ação norte-americano para busca e resgate de espaçonaves alienígenas, sido ativado? Em 1993, o investigador da Mutual UFO Network [Rede Mútua de Pesquisa Ufológica, MUFON] na Nova Escócia, Chris Styles, interessou-se pelo caso de Shag Harbour e conseguiu os nomes d
e algumas testemunhas. O ufólogo Doug Ledger também o acompanhou na investigação. A informação mais importante que Styles e Ledger obtiveram foi a de que a busca realizada pelos mergulhadores não foi o fim do incidente. Em entrevistas com os próprios mergulhadores e outros envolvidos, Styles descobriu uma história incrível.
Tudo indica que o UFO que mergulhou nas águas de Shag deixou a área depois de submergir. Ele viajou por debaixo dela para um lugar distante, a 41 km dali, chamado Government Point, próximo a uma base de detecção de submarinos. Lá, um pequeno grupo de navios teria permanecido sobre ele. Após vários dias, quando a idéia de uma operação de busca estava sendo considerada, juntou-se a ele outro UFO, que acredita-se ter sido contatado para reparar o primeiro objeto, que estava com avarias. Depois de uma semana, alguns navios tiveram que deixar o local para investigar um submarino russo que tinha entrado em águas canadenses. Foi aí que os dois UFOs começaram a se mover. Eles foram em direção ao Golfo de Maine e quando se distanciaram dos navios, emergiram e dispararam para o céu, desaparecendo. Por mais incrível que essa história possa parecer, Styles afirma que possui as mesmas informações vindas de outras testemunhas. Infelizmente, a maioria delas declarou que não podia falar sobre isso abertamente, já que, por se tratarem de militares aposentados, queriam manter sua aposentadoria.
Pullman, Michigan
01 de janeiro de 1970
James Eastep, sua esposa e alguns parentes ouviram um barulho ensurdecedor no início de 1970, que chacoalhou sua casa e fez as janelas tremerem. Outras testemunhas, a mais de seis quilômetros de distância do local, também afirmaram que os livros da prateleira de sua residência estremeceram. No dia seguinte, mais danos ocorreram e um vigia encontrou um buraco de mais de 12 m de diâmetro num lago congelado, a pelo menos 180 m da orla. Pedaços de gelo estavam espalhados por centenas de metros. O delegado de polícia que se dirigiu à região disse que alguém estava brincando com dinamite, mas Eastep o retrucou, contestando que “… essa pessoa precisaria de muita dinamite para fazer tal estrago”.
Próximo de Edwards, Califórnia
Verão de 1971
Debby Clayton declarou ter ouvido um assombroso barulho, seguido por uma explosão, próximo à Base Aérea de Edwards, Califórnia. Quando saiu para descobrir a origem do estouro, observou uma nuvem de fumaça a alguns quarteirões dali. Ela andou até o local do impacto, e enquanto outros civis examinavam a nave, o Exército chegou, portando armas. Um dos civis, Dalton, estava tirando fotos do local. Alguns militares tomaram-lhe a câmera e a esmagaram com seus pés, sem ao menos retirar o filme.
A nave não aparentava danos maiores. Não havia janelas ou soldas, mas parecia que fora moldada a partir de uma única peça. Sua cor era cinza escuro, com luzes verdes, e sua textura era bem lisa. Os militares disseram aos civis para deixarem o local ou seriam presos. Em seguida, cobriram o UFO com uma grande lona e o levantaram através de cabos. Uma vez no caminhão, os militares desapareceram e nenhuma matéria sobre o incidente foi publicada nos jornais locais.
Carbondale, Illinois
09 de novembro de 1974
Vários moradores declararam ter visto um objeto mergulhar num açude, nos arredores da cidade. Três garotos disseram ao xerife, Francis Dottle, que o objeto era igual a uma bola de fogo vermelha e que tinha sobrevoado o açude antes de cair. Mergulhadores foram enviados para vasculhar a área, mas o xerife recusou-se a deixá-los realizar seu serviço. Após alguns dias, a imprensa anunciou que a história era uma farsa e que os garotos estavam apenas brincando. Curt Sutherly, escritor e pesquisador da Pensilvânia, chegou à cidade no dia seguinte e ficou sabendo que o episódio não passava de uma brincadeira. Interessado, insistiu no assunto com Dottle, que lhe mostrou uma lanterna de trem que possivelmente teria sido a causadora da luz que os meninos descreveram.
Divisa entre Ohio e Michigan
Primavera de 1975
Bette Shilling contou a Len Stringfield que um amigo, então oficial da USAF, tinha descoberto uma mensagem codificada sobre a queda de um disco voador na fronteira de Ohio e Michigan. Segundo as informações, dois alienígenas foram encontrados mortos e um terceiro havia sobrevivido. A mensagem foi enviada de uma estação de comunicação, em Detroit, para o comando aéreo de Ohio.
Wakefield, New Hampshire
10 de janeiro de 1977
Thomas McCarthy percebeu um buraco num lago congelado em Wakefield, New Hampshire. Seu diâmetro era de 90 cm. Interessado, o rapaz resolveu caminhar sobre o lago, quando observou na fenda um objeto negro, quadrado, repousando no fundo. A camada de gelo tinha 45 cm de espessura. Um policial trouxe um contador Geiger para medir e descobrir se havia radiação. Oficiais da Guarda Nacional, do Departamento de Desastres de New Hampshire e outras autoridades foram inspecionar o local. O coronel Lenn Parker informou que os oficiais sabiam que algo tinha caído no lago, mas não sabiam definir o que era. Equipes de TV filmaram as autoridades retirando uma massa do tamanho de uma bola de basquete do interior do lago, enquanto o governador de New Hampshire, Meldrim Thompson Júnior, declarava que nada havia sido encontrado.
Sudeste de Ohio
Primavera de 1977
Stringfield recebeu uma informação de que uma aeronave tinha caído ou pousado a sudeste de Xenia, Ohio. Um destacamento militar chegou ao local e um conflito entre soldados norte-americanos e alienígenas teve início. Morreram onze humanos e um número desconhecido de alienígenas. Depois que Stringfield relatou essa inusitada informação, uma fonte desconhecida ligou de Cincinnati declarando que tinha visto macas com corpos sendo levados para a Base de Wright-Patterson. Eles estavam sendo transferidos para uma área de segurança. Várias tentativas para localizar essa segunda fonte foram feitas, mas ninguém conseguiu contatá-la.
Grays Harbour, Washington
25 de novembro de 1979
Várias testemunhas, incluindo Henry Thornton, relataram que um brilhante flash de luz foi observado por volta das 22h50. Ellen Steadman viu uma intensa luz azulada e um objeto cilíndrico com janelas muito brilhantes. Ela observou quando o UFO caiu. Donald Shirmer também o viu despencando e disse que parecia um meteoro entrando na atmosfera, deixando um rastro azul. Aparentemente, uma investigação oficial foi realizada e existem rumores de que alguma coisa foi encontrada. Um ajudante do xerife, hoje aposentado, declarou que
viu vários fuzileiros navais em Gray Harbour depois da queda e sugeriu que foram realizadas manobras secretas na região. Diversas teorias para a explicação do fenômeno foram criadas, que iam desde um UFO até um meteoro, mas as autoridades disseram que o que as pessoas observaram eram as luzes de um helicóptero.
Carp, Ontário
04 de novembro de 1989
O Departamento de Defesa Canadense informou que os seus radares detectaram um objeto voando velozmente próximo a Carp. Ele parou repentinamente e seguiu em direção ao solo, estacionando num pântano. Três helicópteros seguiram até o local para averiguações. Dois pilotos, num AH-64 Apache, dispararam todos os seus mísseis sobre a região – que continham um gás letal neuroativo. Depois os pilotos retornaram para a fronteira norte-americana. Em seguida, um terceiro helicóptero surgiu, UH-60, e um grupo de resgate saiu à procura do objeto. Ao encontrarem-no, entraram na nave e recolheram três corpos, já mortos. O UFO, segundo fontes no Canadá, foi dividido em partes e levado para uma base em Kanat, Ontário. Ninguém explicou como os técnicos conseguiram tal proeza, nem como eles conheciam esse processo. Não havia rebites, parafusos ou soldas na máquina e quando ela foi reconstruída não aparentou retoques. A fonte desconhecida também mencionou que a nave estava repleta de armamentos.
As criaturas foram colocadas num recipiente com gelo e enviadas para a Universidade de Ottawa. Fisiologistas da CIA fizeram a autópsia. Não há explicação para o que foi descoberto. Por que os Estados Unidos estariam envolvidos nesta operação? As criaturas eram do tipo reptiliano e foram classificadas como não terrestres. A bordo da nave havia um grande número de armas nucleares de fabricação soviética. Aparentemente, elas foram roubadas. Não se sabe porquê uma raça que pode construir uma aeronave interestelar roubaria armas da ex-União Soviética. Len Stringfield acredita que esta história seja uma grande farsa para confundir a comunidade ufológica.
Dayton, Ohio
26 de dezembro de 1988
O assistente-chefe de polícia de Liberty, Ohio, viu uma bola gigante, que mudava da cor verde limão para alaranjada, cortar as nuvens de Dayton. Ela veio em linha reta e chocou-se contra o solo. Militares da Base de Wright-Patterson foram enviados para a busca e resgate. Nada sobre o incidente apareceu nos jornais.
Long Island, Nova York
24 de novembro de 1992
Era dia 24 de novembro de 1992, quando várias pessoas observaram a queda de um UFO em Long Island. Um homem dirigia seu carro quando observou um objeto cair no parque South Haven. Ele buscou um amigo em casa e retornou ao parque, mas encontrou todas as entradas fechadas por policias e soldados do Exército. As autoridades fecharam a Rua Willian Floyd Parkway, em toda a sua extensão. Nenhuma explicação foi dada para tal atitude, mas alguns investigadores suspeitam que todo o procedimento se dera para que o disco voador fosse retirado do local com segurança. Algumas pessoas disseram ter visto um comboio de caminhões entrando e saindo do parque. A partir daí, surgiram rumores de que 18 alienígenas foram encontrados na nave acidentada.
Ufólogos do grupo Long Island UFO Network [Rede Ufológica de Long Island, LIUFON] colheram testemunhos de pessoas que afirmaram ter visto carros de bombeiros no parque durante a operação, mas o Corpo de Bombeiros da cidade informou que há 10 anos não é registrado um incêndio naquela localidade. Outras pessoas afirmaram que por várias vezes, naquela noite, houve falta de energia elétrica. Estranhos fenômenos atingiram aparelhos de radiorelógio e videocassetes durante dois dias. Além disso, algumas ligações foram recebidas, embora não houvesse ninguém do outro lado da linha. Relatou-se também a presença de helicópteros sem identificação na região. Por fim, os investigadores do LIUFON foram interrogados e ameaçados por policiais do Departamento de Polícia de Suffolk County, em Long Island, caso continuassem investigando o incidente.