
Quando decidimos realizar um trabalho estatístico sobre os avista mentos de discos voadores e contato com seus tripulantes no território Brasileiro, sabia que teríamos pela frente um trabalho monstruoso de consulta e análise. Livros ufológicos, revistas especializadas ou não, jornais de todo o país, boletins de centros ufológicos e relatórios de pesquisas de nossa própria organização, o Centro de Estudos e Pesquisas Ufológicas (CEPU), e de outros centros congêneres foram devidamente selecionados e catalogados. Alguns poucos e ótimos trabalhos estatísticos de grandes pesquisadores brasileiros ajudaram-nos a iniciar o esboço do que seria este trabalho, assim como obras estatísticas semelhantes de outros pesquisadores estrangeiros ajudaram-nos a fazer uma correlação com os casos brasileiros. Como uma primeira conclusão de nosso trabalho, observamos que os resultados de pesquisas estatísticas da manifestação do Fenômeno UFO no Brasil não diferem muito dos encontrados em outros países.
Brasil, um país de proporções continentais
Ao todo, foram selecionados 3.000 casos de avistamentos simples de discos voadores; 436 casos de interferências eletromagnéticas que estas naves produziram em automóveis e construções; 78 casos de avistamentos e contatos com seres extraterrestres (ocupantes de UFOs ou “ufonautas”); 63 casos de marcas deixadas pelo pouso de UFOs no solo; 29 casos de abdução (seqüestro de humanos por ufonautas): 17 casos de relação sexual (um aspecto extremo das abduções) e centenas de fotos, filmes e documentários. A primeira verificação que efetuamos foi a da localização da posição do Brasil, em relação à sua dimensão e população, em comparação com o resto do mundo. Isso pode ser observado no Gráfico nº 01. Como se sabe, a superfície do planeta Terra está coberta em 70,8% pelos oceanos e em 29,2% pelos continentes. O Brasil, com uma área de 5,7% dos continentes, é o país que ocupa o 5º lugar do mundo em extensão territorial e tem cerca de 2,4% da população global terrestre, ocupando o 7º lugar no que se refere ao número de habitantes.
Revendo milhares de casos ufológicos relatados em livros dos mais diversos países, além da imensa literatura ufológica já citada – inclusive relatórios que compõem o antigo projeto Blue Book, com aproximadamente 2.500 fotos de UFOs, e cerca de 40 documentários em vídeo sobre os UFOs na Terra desde os anos 40 apesar de muitos dados incompletos, chegamos à uma nova conclusão em nosso trabalho: a de que o Brasil se encontra em 2º lugar em todo o mundo, no que se refere à casuística ufológica, com algo perto de 7,8% de todos avistamentos de UFO e de extraterrestres já registrados. Estamos logo atrás dos Estados Unidos, em 1º lugar e com cerca de 11,3% das ocorrências, como pode se ver no Gráfico nº 2. Estas informações básicas já estavam compiladas e constavam da literatura, bastando que fizéssemos uma contagem de casos, obtivéssemos uma média e somássemos com nossos próprios dados, mais atualizados. Os dados sobre os avistamentos em todo o mundo representam, no entanto, uma porcentagem muito pequena do que deve existir em número de ocorrências, pois são conhecidos em função da “divulgação” que tiveram, e não dos avistamentos em si. Ou seja: apenas uma pequena parcela de casos é conhecida, justamente por ter sido divulgada e por poder, assim, ser incluída na estatística.
Manifestação homogênea em todo o planeta
Sabemos que o Fenômeno UFO se manifesta de forma homogênea em todo o planeta. Conseqüentemente, era de se esperar que a divulgação dos avistamentos ocorridos fosse proporcional ao número de habitantes de cada país mas, na prática, isso não ocorre. Nas regiões desérticas, nos pólos Norte e Sul e nos oceanos, acreditamos que o fenômeno também ocorra de forma homogênea e significativa, mas como os veículos de comunicação, as autoridades constituídas e o número de pesquisadores nestes pontos é mínimo, pouquíssimos dados sobre ocorrências ufológicas existem ou foram apuradas para uma boa avaliação. É o conjunto citado acima que, em determinado país, ajuda a divulgar eventos ufológicos ocorridos, e são os seguintes os fatores que podem aumentar ou diminuir o nível de divulgação ou pesquisa de casos de UFOs em dado país:
(a) número de pesquisadores (ufólogos);
(b) quantidade de divulgação dos pesquisadores;
(c) existência de revistas especializadas;
(d) apoio da imprensa escrita, falada e televisionada;
(e) publicações de livros sobre o assunto;
(f) cultura geral do povo;
(g) costumes do povo;
(h) religião do país;
(i) regime de governo do país.
Uma infinidade de casos ocorridos e não registrados
As estatísticas atuais de observações de UFOs demonstram que se registra uma observação de algo “não identificado” no ar a cada três minutos. Assim, se calcularmos quantos períodos de três minutos existem em pelo menos 43 anos, desde que se iniciou a chamada Era Moderna dos Discos Voadores, com observações constantes, teremos um número aproximado de nada menos do que 7.533.600 casos – isso até o instante em que este artigo está sendo escrito, pois a cada três minutos cresce mais um, a cada hora cresce mais 20 e a cada dia cresce mais 480 o número de ocorrências. Assim, se levarmos ao “pé da letra” as estatísticas, podemos considerar que a Terra está sendo literalmente invadida por ETs… Mas, para acalmar os ânimos, convém lembrarmos que a pesquisa científica da Ufologia demonstra que cerca de 90% de todos casos relatados de observações não identificadas ou são fraudes ou então erros de interpretação de fenômenos físicos e meteorológicos conhecidos mas incomuns. Conseqüentemente, restam apenas 10% de casos autênticos, o que equivale a dizer que, desde o início da Era Moderna dos Discos Voadores, temos algo perto de 750 mil casos ufológicos autênticos.
A estatística experimental da manifestação ufológica também demonstra que, para cada 10.000 observações de UFOs, temos 1.000 casos de marcas no solo; 100 casos de observações de tripulan
tes; 50 casos de trocas de sinais ou comunicação com os mesmos; e 20 casos de abdução (que são, efetivamente, o ingresso numa nave, com ou sem observação dos tripulantes antes, durante ou depois). Assim, se projetarmos tais índices em relação ao número estimado de casos ufológicos autênticos, dado no parágrafo anterior, teremos uma visão bem global da intensidade e distribuição da casuística ufológica mundial e brasileira, tal como mostrado no Gráfico na 03. O Brasil, dentro deste raciocínio, tem cerca de 58,7 mil casos de UFOs, com aproximadamente 5,8 pousos e 580 observações de ETs. Os casos de abdução aparecem em nosso país em número de quase 120. É importante lembrar que aproximadamente 70% dos casos ocorridos, principalmente no interior, não são relatados peias testemunhas por diversas razões: medo, vergonha, evitar gozações, motivos religiosos, não ter a quem contar etc. Conseqüentemente, os números que poderiam compor o referido gráfico devem ser bem maiores. A grosso modo, podem ser multiplicados por 3!
Como e quem são os seres de outros mundos
Já foram registrados os mais diversos tipos de seres em visita à Terra. E, por terem uma estrutura física normalmente próxima da humana (tronco com membros e cabeça), são chamados de “humanóides” pelos ufólogos. Mas, para tentar diferenciá-los entre si, é necessário que estudemos seus hábitos, seu tipo físico, comportamento entre si e para com os humanos (as testemunhas das observações), os movimentos que executam e uma infinidade de outras características próprias. Fizemos isso a nível preliminar, utilizando-nos da já não tão vasta literatura, e concluímos que os ufonautas podem ser tanto seres independentes e evoluídos, como seres clonados (“elaborados” a partir de uma matriz), como meros animais treinados, robôs ou de outros tipos. Às vezes, num mesmo UFO, podem ser encontrados dezenas de ufonautas, de variadas categorias entre as expostas a pouco.
Um estudo da atuação desses seres no Brasil produziu o Gráfico nº 04. onde vemos com maior abundância seres do tipo “alfa”, do tipo humano normal, mas de baixa estatura e com cabeça desproporcional com relação ao corpo. Seguindo, temos o tipo “beta”, bem semelhante ao humano. E, no fim da lista, estão os seres do tipo “sigma”, de formato humano mas não mais de 15 cm de altura – nestes casos, a literatura faz alguma confusão com os chamados seres elementais.
Locais de avistamento e as formas dos UFOs
Os UFOs têm sido observados em praticamente todos os locais imaginados, em menor ou maior incidência. No Brasil, temos a seguinte distribuição: cerca de 89% das observações se dão na zona rural, onde há relativamente pouca população; e cerca de 11 % se dão na zona urbana, naturalmente com muita população. Isso mostra que os UFOs ou seus operadores são significativamente discretos ou, por outro lado, que não gostam de ser molestados durante suas “pesquisas” em nosso território. Há também alguns poucos casos em que temos avistamentos ufológicos em pleno oceano Atlântico, feitos por pessoas que estavam a bordo de barcos ou navios, mas estes não passam de 2% do total nacional de ocorrências. Assim, o oceano, por ser uma área sem população, teve sua incidência ufológica somada à da zona rural.
Quanto às formas dos objetos já observados, estas podem ser as mais possíveis e imagináveis. Um sem-número de formatos já foi descrito por milhares de testemunhas; alguns só foram observados uma ou muito poucas vezes, tendo sua participação na estatística quase insignificante. Basicamente, levando-se em consideração os formatos mais comuns, podemos montar um interessante quadro, como o Gráfico nº 05. Através dele, podemos observar que, durante o dia, há uma nítida predominância dos UFOs de formato discóide (73%), seguidos de longe pelos de formato esférico (22%). Porém – e curiosamente – pela noite esta estatística se inverte! Os formatos mais raros, tais como os de charutos (cilíndricos) e outros, têm uma participação mínima no quadro estatístico dos formatos de UFOs observados em nosso país.
UFOs que podem mudar sua forma física
Por diversas vezes, testemunhas de manobras de UFOs têm relatado que o objeto mudou sua forma durante a observação – principalmente nos avistamentos noturnos. Já nos avistamentos diurnos, nada nesse sentido foi observado no Brasil. Mas convém recordar que, hoje, dominamos tecnologias aeronáuticas fantásticas, que permitem que aviões de caça alterem a forma de suas asas. Oras, não sabemos se os UFOs também necessitam alterar suas formas, face à uma necessidade qualquer, mas esta é uma hipótese. Entretanto, como tem sido observado, UFOs se movimentam extremamente ágeis no espaço (vácuo), exatamente como o fazem em nossa atmosfera e quando mergulham nos oceanos e mares.
Então, aparentemente não faz nenhum sentido um UFO alterar sua forma, mas, muito provavelmente, as mudanças observadas à noite podem resultar de erros de interpretação do observador, em função do ângulo visual ou da existência de vários objetos próximos entre si e distantes do observador.
Se vários objetos brilhantes, durante determinada observação noturna, estiverem movimentando-se um em relação ao outro, mas à mesma distância do observador, este terá a sensação errônea de que o fenômeno é um único objeto alterando seu formato. Isso acontece, acreditamos, devido ao campo eletromagnético que ioniza o ar ao redor do objeto, tornando-o luminoso, em maior ou menor Intensidade. Assim, o campo de um cisco voador interfere com o campo ao outro, dependendo da distância entre si. resultando em que o observador, à distância, não saberá distinguir se o que vê é um único abjeto ou vários. Quando olhamos (a olho nu) a estrela Alfa da constelação do Centauro, tempos a sensação de ser um astro solitário; mas, se a olharmos com um telescópio, veremos que na realidade existem duas estrelas, formando um conjunto chamado binário. No caso dos discos voadores, devido ao campo eletromagnético, o problema é ainda mais acentuado, sendo que em 18% dos casos de observações verificadas exclusivamente durante à noite tivemos mudança de forma (em 82%, nada foi constatado).
As cores e o brilho que os UFOs apresentam
Normalmente, como já se sabe através da vasta literatura, os UFOs apresentam-se com superfície met&aacut
e;lica e aparentemente polida durante o dia, normalmente de cor prateada. Já pela noite, é bem raro vermos UFOs dessa forma; pelo contrário, no escuro os objetos são observados como focos de luz, muitas vezes coloridos. No Brasil, durante o dia, segundo constatamos, são observadas poucas cores nos objetos avistados durante o vôo, mas à noite têm-se observado todas as cores do espectro visível, como mostra o Gráfico nº 06. De acordo com as estatísticas mundiais, também no Brasil a cor prateada em UFOs diurnos é esmagadora maioria, em 73% dos casos pesquisados. Mas a definição da cor do UFO durante o dia é algo muito relativo: o prateado tem sido mais constante pelo fato de o objeto estar exposto ao Sol.
Convém lembrar que, em 14% dos casos analisados, houve duvida por parte da testemunha na nora da definição da cor correta do UFO observado. Em reação à cor preta, citada no gráfico indicado, o valor de 1 % pode ser produto de engane das testemunhas com outros objetos fabricados pelo homem como aviões, balões etc. Em particular, acreditamos que o campo ionizante ao redor do UFO faz parte do sistema de sua propulsão sustentação ou proteção. Esse campo está ligado durante o tempo todo em que o objeto voa – assim, supomos que, se for desligado, o UFO cai ou fica sem proteção. Se essa hipótese for confirmada, então o 1 % para objetos de cor preta realmente resultou de enganos; mas se não for, conseqüentemente devemos supor que temos muito mais discos voadores “apagados” em nossa atmosfera do que imaginamos -e objetos que não podem ser observados contra o céu escuro. É interessante salientar que. durante o dia, vemos os objetos com exatidão, definindo suas formas e verificando se refletem ou não a luz solar. Já durante à noite, não vemos o objeto em si, mas a ionização do ar ao seu redor, como podemos constatar através das fotografias obtidas.
Quanto ao brilho ou resplendor dos UFOs, verificamos que durante o dia estes objetos refletem excelentemente bem a luz solar, em maior ou menor intensidade, justamente devido è sua superfície ser metálica e polida. Durante a noite, o brilhe já varia em função da distância do objeto ao observador e, principalmente, da intensidade de ionização do campo eletromagnético. O Gráfico n° 07 mostra em detalhes a distribuição do brilho dos UFOs em nossa estatística, na qual não foram computados os UFOs invisíveis ou translúcidos, por razões óbvias – aqueles poucos casos de que temos notícia, confirmados por operadores de radar ou pilotos de aviões, mas não visíveis no céu, e que somam menos de 1% das ocorrências. Já, curiosamente, constatamos que em 3% dos casos UFOs diurnos e metálicos estavam expostos ao Sol sem refletir luz alguma ou qualquer brilho. Muitos objetos diurnos também foram observados sem brilho por estarem abaixo das nuvens, assim como outros foram vistos durante o dia, expostos ou não ao Sol, emitindo flashes luminosos de alta intensidade (classificados como de cor prateada e com resplendor).
A intensidade luminosa apresentada pelos UFOs
Normalmente, nos avistamentos de UFOs noturnos as testemunhas declaram que a luminosidade dos objetos era muito intensa. Em alguns casos, várias testemunhas foram até vítimas de sérios problemas na visão, causados pelo excesso de luz do objeto. Já nas observações diurnas nunca tivemos um único caso em que a luz do disco voador tivesse provocado dano semelhante, como queimar a retina do observador, no jargão ufológico. É conveniente lembrar que o olho humano possui um controlador natural de entrada de luz, a pupila, que abre e fecha para regular a quantidade de luz que atingirá a retina. Durante o dia, sob intensa luz do Sol e a um nível de iluminação de 100.000 Lux, o diâmetro da pupila fica em torno de 2 mm; já pela noite, sob a luz débil das estrelas ou da Lua cheia, a um nível de apenas 1 Lux (ou menos), o diâmetro da pupila fica em torno de 8 mm. Enquanto que o diâmetro da pupila varia na proporção de 1 para 4, sua área varia na proporção de 1 para 16, ou seja: a pupila controla 1.600% da luz que entra no olho.
Por outro lado, as células sensíveis da retina, que são os cones e os bastonetes, têm uma sensibilidade variável em função das várias intensidades luminosas a que o olho humano está sujeito, e que variam de 0 a 100.000 Lux. Assim, o olho reage de forma exatamente igual à uma máquina filmadora, que tem um controle automático da luz que vai sensibilizar a parte interna. Por isso não temos nenhum desconforto visual vendo um UFO durante o dia. Mas, durante à noite, como a casuística ufológica constantemente nos mostra, podemos ter sérios problemas. Pelas condições ambientais e pela pupila totalmente aberta, olhar para um UFO à noite, dependendo de sua intensidade luminosa, da distância em que se encontra e do tempo de observação, podemos ter grandes irritações na retina. Podemos ficar parcial ou totalmente cegos por algum tempo ou, na pior das hipóteses, por bastante tempo e até permanentemente.
A casuística também tem mostrado que muitas pessoas tiveram suas peles queimadas pela luz dos UFOs. Por isso deduzimos que, junto de sua luz, os UFOs devam emitir algum tipo de onda eletromagnética, que causa basicamente os mesmos efeitos das microondas. Se a pele humana chega a queimar, a retina, que é muito mais sensível, sofre muito mais! Apesar disso tudo, a intensidade luminosa dos UFOs, segundo constatamos, não é tão elevada como se imagina. Com o auxílio de instrumentos como luxímetros e espotímetros, medimos os mais diversos tipos do padrões de luz em laboratório. fazendo análises de saturação de filmes fotográficos com essas fontes de luz e comparando-as com as milhares de fotos ufológicas noturnas. Concluímos que a intensidade luminosa dos UFOs não ultrapassa a 500 Lux, à distância de até 25 metros. Esse valor corresponde a aproximadamente 8 faróis altos de automóvel acesos simultaneamente.
Os movimentos e manobras efetuados pelos UFOs
Os UFOs fazem os mais diversos e estranhos movimentos em vôo, alguns deles inclusive considerados como absolutamente impossíveis pelas leis da Física conhecidas. Fizemos uma análise pormenorizada dos casos onde dados sobre os movimentos de vôo e manobras de UFOs estavam disponíveis e bem descritos pelas testemunhas e, entre as observa&cce
dil;ões diurnas e noturnas, podemos concluir que estes objetos têm predominância por trajetórias complexas, formadas por movimentos retilíneos, curvilíneos, paradas no ar etc (39%), seguido por manifestações em linhas retas (31 %). Uma descrição completa se encontra no gráfico nº 08.
Em relação aos casos em que objetos simplesmente desapareceram na frente das testemunhas – o que elas muitas vezes descrevem como “num piscar de olhos” – existem algumas considerações. Para os diurnos, não sabemos se os objetos manipularam de alguma forma o espaço e tempo e passaram para uma outra dimensão, como costuma-se dizer no jargão especializado, ou se apenas afastaram-se à altíssima velocidade, impossível de ser acompanhada pela visão humana. Já para os casos noturnos, não sabemos se os UFOs também passaram para outra dimensão ou se simplesmente apagaram seu campo ionizante, como uma lâmpada… Essas dúvidas ainda terão que ser esclarecidas em novos trabalhos, onde aprofundaremos a questão
No que diz respeito a cor e a velocidade dos objetos, observamos que em 83% dos casos de avistamentos noturnos em nossa atmosfera parece haver uma relação entre esses dois ítens. Se o campo eletromagnético ao redor dos UFOs, que ioniza o ar, realmente faz parte de seu sistema de sustentação e propulsão, é de se esperar que a cor seja função direta de sua intensidade. Assim, constatamos que as cores branca, azul ou verde estão ligadas a UFOs movimentando-se velozmente na atmosfera (acima de 1.000 km/h, digamos); já a cor amarelo-alaranja representa velocidades médias (entre 100 e 1.000 km/h); a cor laranja-avermelhado representa velocidades relativamente lentas (abaixo de 100 km/h), q o vermelho indica um UFO parado, peto menos aparentemente. Mas, como existem muitos erros de interpretação por parte das testemunhas, os valores acima foram apenas estimados, assim como tivemos 12% de casos em que os objetos alternavam suas cores sem mudar sua velocidade.
Classificação dos UFOs e suas dimensões
Os UFOs observados no Brasil, assim como em todo o mundo, evidentemente têm as mais variadas formas e tamanhos, de maneira que precisamos definir alguns padrões de trabalho antes de considerarmos este item em nossa estatística. Para facilidade de manuseio das informações, classificamos os UFOs segundo seu tamanho, da seguinte forma:
(a) naves com tamanho aparente entre 300 e 1.000 metros de comprimento são consideradas como “naves-mãe”;
(b) naves com tamanho aparente entre 3 e 30 metros de comprimento são consideradas como discos voadores;
(c) naves com tamanho aparente entre 10 e 60 centímetros de diâmetro são consideradas como “sondas”.
Na grande maioria das vezes, as naves-mãe têm a forma clássica de grandes charutos ou cilíndros de enormes proporções sendo, naturalmente, bem raras (cerca de 1% dos casos estudados). Também tivemos pouquíssimos casos de UFOs com formato esférico ou discóide de grandes dimensões – normalmente são naves mais discretas e menores. Na categoria de discos voadores foram incluídos não só os objetos em formato de disco, mas também os esféricos, pequenos charutos e outros, desde que se encaixem na classificação por tamanho acima descrita. Quase na totalidade, as chamadas sondas têm forma esférica, com pouquíssimos casos em forma cilíndrica acredita-se que estas diminutas naves não sejam tripuladas, justamente de onde deriva o termo sonda. O Gráfico nº 09 apresenta em detalhes a distribuição dos casos segundo o formato dos UFOs mas de qualquer modo, temos que levar em consideração os eventuais e bem possíveis erros de Interpretação dos observadores.
Vôos de UFOs em formação e sua evidências físicas
Quanto à observação de UFOs em formação, verificamos que, na grande maioria das vezes, as observações envolvem um único objeto. Avistamentos múltiplos, envolvendo dois ou mais objetos, são bem mais raros, sendo que sua incidência diminuí conforme aumenta o número de objetos. Assim, observações com, digamos, 4 UFOs mais raras que as com 3 UFOs, e estas são mais raras que as com 2 UFOs, e assim por diante. Tivemos casos em que foram observados de 10 a 30 objetos mas, em contrapartida, nenhuma testemunha declarou ter visto duas ou mais naves-mãe juntas. Só tivemos casos de discos voadores em formação, como mostra o Gráfico n° 10. Um dos itens estudados, no que diz respeito aos vôos em formação, foi a liberação, por naves-mãe, de objetos secundários e menores. E, destes, ainda tivemos casos de liberação de objetos terciários, as sondas. Nessa seqüência, dos casos investigados, em apenas 1% constatou-se objetos menores entrando ou saindo de outros maiores; em 99% não houve tal ocorrência.
Muitas vezes foram observados objetos não identificados muito próximos do solo ou então pousados, quando geralmente deixam algum tipo de vestígio ou marca. Mas também foram encontradas marcas no solo posteriormente ao pouso, sem que o UFO tenha sido observado. Nesses casos – que correspondem, segundo nossas estatísticas, a 82% do total – geralmente o UFO pousa à noite e ninguém vê e, no dia seguinte ou sucessivo, alguém encontra sua marca. Tivemos também vários casos, raros, em que o objeto pousou e não deixou nenhuma marca (18%). Certamente, também há os casos em que são encontradas marcas de pouso de UFOs mas, como a maioria das testemunhas não tem grande familiaridade com os eventos ufológicos, acabam não ligando os fatos – e os ufólogos acabam não sendo informados.
Os UFOs têm atividade predominantemente noturna
UFOs têm sido observados em todo e qualquer horário do dia e nas mais diversas condições. Mas, naturalmente, a probabilidade de se ver um objeto não identificado em determinada comunidade é proporcionalmente maior quanto maior também for o número de seus integrantes que passem boa parte do dia ao ar livre. Igualmente, o número de ocorrências ufológicas é imensamente maior pela noite (84%), longe da poluição visual provocada pelas luzes das cidades. Nas áreas rurais, onde um objeto luminoso de destaca muito mais facilmente contra o céu escuro, naturalmente temos um número de casos maior. Já as ocorrênci
as no per iodo diurno não passam de minoria (16%) no total dos casos analisados. Para melhor entender a distribuição das ocorrências, analisamos os casos disponíveis e, no Gráfico nº 11. os relacionamos dentro das 24 horas do dia.
Entre os avistamentos diurnos, foi no horário das 11 as 13 h que encontramos a maior porcentagem de casos, o que pode ser explicado pelo simples fato de que, nesse período, normalmente, as testemunhas estão ao ar livre, fora das residências, dos escritórios etc, quer para usufruir do horário do almoço, quer porque estão dirigindo-se a algum lugar, como da residência para o trabalho, após o almoço, ou vice-versa. Já nos avistamentos noturnos, a maior porcentagem foi obtida no horário das 21 as 22 h, por razões similares às já citadas para as observações diurnas. Também constatamos que, em grande maioria, as observações tanto diurnas quanto noturnas têm maior incidência em fins de semana. Isso também tem uma explicação, a de que se passa mais tempo ao ar livre nos sábados e domingos, quando não se trabalha e se sai de casa para atividades geralmente ligadas ao lazer. Por outro, a concentração das observações nos fins de semana pode ser explicada pelo simples fato de as testemunhas estarem viajando nesses dias. Entretanto, estudando as observações, constatamos que a grande maioria da população brasileira passa apenas alguns poucos minutos observando o céu no dia a dia – oras, não se pode ver UFOs entre quatro paredes!
Os estranhos sons e odores emitidos por UFOs
Como constatamos na literatura, o que ocorre em praticamente todos os países onde a Ufologia é praticada também se verifica no Brasil: os casos em que UFOs emitem sons, em nosso país, não diferem em nada dos casos dos demais países, tanto quantitativa como qualitativamente. Normalmente os UFOs não emitem som algum (94%) mas, quando o fazem (6%), as testemunhas apenas relatam ter ouvido algo semelhante a chiados, enxames de abelhas, apitos, explosões, bip-bips etc. Na grande maioria desses casos, no entanto, o som é mesmo o de um leve e bem característico chiado, como o de uma TV fora do ar, um esvaziar de pneu etc. Tentamos explicar tal fato atribuindo-o ao campo eletromagnético do objeto, que deve gerar muita eletricidade estática que, em ambientes onde o ar é muito úmido, provoca descargas elétricas desruptivas (“faiscamento”), gerando o chiado. Uma boa analogia pode ser feita com os transformadores de alta tensão em períodos de chuva: quando ocorre fuga de corrente elétrica, ouvimos o som típico.
Mais raro ainda que os sons dos UFOs é a constatação que fizemos de que em muito poucos casos de avistamentos, normalmente ocorridos bem próximos das testemunhas, nota-se a presença de algum odor ou cheiro no ar, algo diferente, produzido pela passagem do objeto. Para estes poucos casos, temos as mais curiosas descrições. O homem do campo, por exemplo, costuma associar o cheiro de UFOs com o de “terra molhada”, relacionando-o ao odor característico da ocorrência de relâmpagos em per iodos de chuvas. Algumas testemunhas, por outro lado, relatam cheiro de enxofre quando um UFO está próximo, normalmente ligando o fato a “coisas do diabo”.
Na realidade, acreditamos que o mesmo processo que gera o som dos UFOs (possivelmente a eletricidade estática) também seja responsável pelo cheiro no ar. O faiscamento causado pela elétrica descarga desruptiva, descrita há pouco, gera grande quantidade de ozônio (03) que, embora tenha tempo de vida efêmero em condições normais de temperatura e pressão, têm um cheiro característico que muitas vezes pode ser semelhante ao observado em áreas onde UFOs foram vistos (Editor: por outro lado, o faiscamento provoca a formação de uma quantidade de moléculas no ar, normalmente óxidos de carbono e nitrogênio, todas com cheiro acentuado). Mesmo assim, como já falamos, os casos de odor associados a avista-mentos são raros e não passam de 2% do total.
O comportamento dos seres extraterrestres
Um dos aspectos que mais intriga os ufólogos e a sociedade geral diz respeito às intenções dos seres que nos visitam nos discos voadores que, a grosso modo, seriam seus pilotos e tripulantes. Sobre isso, infelizmente, com base na literatura que nos forneceu este trabalho estatístico, apenas podemos conjecturar. Entretanto, alguns dados objetivos podem ser colocados ao leitor. Entre eles está o item armamento, já que um ser que venha de tão longe para, digamos assim, nos visitar, certamente deva portar algum tipo de arma. Na realidade, acreditamos que todos os seres que vêm à Terra por alguma razão usam armas para proteção ou algum tipo de auxílio em suas pesquisas, mas nem sempre as mesmas são observadas por testemunhas e em poucos casos foram usadas para atacar, defender ou neutralizar a ação de curiosos – alguns até fatais.
Mesmo assim, as armas dos seres extraterrestres só foram usadas, causando algum tipo de mal ou morte, após o ataque de seres humanos, ou seja: como uma reação de defesa. Em raros casos há um ataque prévio e, na literatura casuística, estes ataques são produzidos com o próprio UFO, o veículo, quando se aproximam ou se abatem sobre testemunhas, talvez até sem intenção. De qualquer modo, fizemos a tabulação estatística desse aspecto da casuística e descobrimos que na maioria das vezes (81 %) os ETs portam armas ou estranhos objetos que lembravam algum tipo de armamento (em 19% dos casos as testemunhas nada viram, o que não quer dizer que não existam).
Assumimos como premissa básica que os seres que nos visitam vêm de outros sistemas solares. Assim, é de se esperar que seus sistemas biológicos sejam diferentes dos nossos, em maior ou menor escala, já que seu ambiente muito provavelmente também se diferencia do da Terra. Mas, se temos algum grau de parentesco com esses seres, já que a grande maioria deles tem a mesma estrutura física, certamente sua biologia não será tão diferente da humana. Talvez isso explique o fato de que muitos ETs foram observados em nosso planeta sem qualquer tipo de proteção, seja escafandro ou capacete (67
%). No entanto, a regra não deve ser absoluta, pois também temos um bom número de casos em que usaram algum tipo de proteção para não se exporem ao nosso ar (33%). Pode ser até que o capacete apenas estivesse sendo usado para evitar algum tipo de contaminação com bactérias, fungos ou vírus terrestres, mas isso só estudos posteriores poderão definir.
Por fim, a última de nossas tabulações diz respeito aos tão propalados contatos telepáticos que as testemunhas muitas vezes alegam ter mantido com ETs. Nos últimos anos, em todos os países, é cada vez maior o número dessas alegações, seja através de telepatia, psicografia ou psicofonia, embora sejam relativamente poucas suas comprovações.
No Gráfico nº 12 temos distribuição estatística dos casos do gênero, mas salientamos que, pelo fato de não existirem equipamentos para avaliações adequadas, é muito difícil termos uma conclusão mais concreta. Dos vários casos que pudemos investigar pessoalmente, a grande maioria nada tinha a ver com comunicações telepáticas com ETs, sendo que podem melhor encaixa-se nas definições do gráfico citado.