Os agroglifos, ou crop-circles, em inglês, é um dos mistérios mais contestados, atacados, defendidos, ridicularizados e analisados em todo o fenômeno ufológico.
As marcas em plantações remotam de 1678, quando a figura do “Mowing-Devil” (Demônio Cortador) era a apontada como a responsável pelos desenhos em plantações na Inglaterra.
De lá para cá milhares desses agroglifos surgiram em vários países, inclusive no Brasil, que teve como seu maior investigador o eterno Gevaerd.
Mas as críticas sobre a veracidade desses desenhos sempre forram ferrenhas. “Como seres tão inteligentes, que viagem pelo espaço, fazem esses desenhos sem sentido?”; “Ah, dois velhinhos já fizeram essas marcas usando tábuas”; “Qualquer um pode amassar planta”…ok, tudo isso pode estar correto. Mas essas soluções não respondem à todas as perguntas: por que ninguém nunca viu o autor dessas marcas que surgem a noite? Por que em alguns crops o sinal de celular é mais forte dentro das figuras do que fora? Por que as plantas em alguns crops são crescem mais fortes do que as de fora; e em alguns casos não cresce mais nada? Por que em alguns casos o solo dentro dos desenhos fica estéril, sem nem mesmo vidas macrobióticas? Como as plantas são dobradas sem quebrar? E POR QUE NINGUÉM CONSEGUIU ATÉ HOJE REPRODUZIR DE FORMA FIEL ESSES MISTERIOSOS AGROGLIFOS?
Tenham certeza de que muitos são feitos pelo homem. Vistos de cima é difícil distinguir de um agroglifo “original”, mas quando você está in loco pode ver a olho nu a diferença. O problema é que muitos que criticam o fenômeno, jamais investigaram um caso.
E eu era um desses, confesso para vocês. Eu pensava daquela forma “porque virem aqui e desenhar em plantação”?
Mas então um dia algo brotou na minha mente. E é sobre isso que quero que vocês reflitam.
Nós somos uma civilização inteligente, com tecnologia. Nós conseguimos ir até a lua. Nós enviamos naves não tripuladas para outros planetas. Nós enviamos sondas e satélites que já saíram do nosso sistema solar. Nós emitimos sinais de rádio para todo o universo. Mas nós temos tecnologia para viajar pelo cosmos? Não!
Os humanos surgiram há pouco mais de 2,5 milhões de anos. A espécie humana moderna surgiu há 200 mil anos na África. O universo tem cerca de 13,8 bilhões de anos. O nosso planeta surgiu há cerca de 4,5 bilhões de anos. Na linha de tempo do universo, somos um grão de areia minúsculo! E se uma outra civilização, com cerca de 250 mil anos (de evolução moderna) também tem uma tecnologia em que possa enviar sinais, sondas, naves não tripuladas para fora de seu planeta, MAS ainda não consegue fazer isso com uma nave tripulada? Essa diferença de 50 mil anos para o universo é pífia, mas para nós seres humanos que vivemos em média 80 anos, é algo incrível.
E se essa civilização tem alguma tecnologia que pode emitir, sei lá, raios, vibrações, magnetismo que ao atingir algum material sólido, ou um material sólido específico (que pode ser os componentes das plantas, por exemplo) deixa ali a sua mensagem, uma mensagem que ainda não sabemos o que é. E como não sabemos o que significa, não podemos responder. Se um dia decifrarmos, pode até mesmo estar escrito de onde vem essa mensagem e sabermos exatamente onde há vida inteligente no universo.
Vale lembra que nós enviamos uma sonda com um disco de ouro, com músicas da Terra, com desenhos do homem e da mulher e com equações matemáticas e nosso DNA na esperança de que uma civilização extraterrestre a encontrasse e entendesse o que nela estava escrito. Imagine essa civilização tentando decifrar as nossas linguagens…
Nosso planeta é visitado por seres de diversas espécies. Para mim o universo é habitado por milhares de espécies. Na minha cabeça isso é lógico diante do fato da idade do universo, do nosso planeta e do homem moderno; além do que sermos os únicos seres inteligentes no universo é algo assustador e um desperdício de espaço.
Eu ainda espero que surja o criador desses agroglifos no Brasil. Alguém que se levante diante do público e diga “eu que fiz!”, mas vá e faça. Mas os seus agroglifos tem que ter as características comuns aos que são um mistério: fazer a noite, sem deixar rastros, sem acordar os donos das plantações, deixar o solo estéril, dobrar as plantas sem quebra-las, aumentar o sinal do celular dentro do desenho, criar níveis de magnetismo diferente dentro do agroglifo e etc.
Então, pensem, reflitam. Nem todos os seres inteligentes no universo tem a tecnologia de viajar pela imensidão do cosmos – nós somos um exemplo disso; mas eles podem tentar de alguma forma se comunicar. E será que eles não têm o mesmo questionamento do que nós: “estamos sozinhos no universo”?
Para saber mais: “AGROGLIFOS NO BRASIL”, de Ademar Gevaerd