O consultor técnico Messias Rodrigues de Souza Neto, 39 anos, fez durante as férias a foto mais incrível de sua vida. Na rodovia Belém-Brasília, no trecho compreendido entre Guaraí e Araguaína (TO), ele parou com sua família para apreciar a bonita paisagem e registrar as inesquecíveis imagens do cerrado brasileiro com a sua Yashica 35 mm – câmera das mais simples do mercado e quase sem recurso algum. Os sete rolos de filmes que bateu durante a viagem para a Praia de Salinas, em Belém (PA), só foram revelados em 28 de junho passado. Nesta data, apareceu a grande surpresa: no canto esquerdo de uma das fotografias está a nítida imagem de um inusitado objeto voador não identificado.
“Foi um susto enorme,” disse Souza, que alegou nunca ter visto nada parecido antes. Segundo seu relato, a insólita foto foi tirada por volta das 12:30 h do dia 18 de janeiro deste ano, em um dia de céu claríssimo e com poucas nuvens. Foi um golpe de sorte. Na hora do registro fotográfico, o consultor não notou nem ouviu nada que pudesse ser considerado estranho. Não existe nenhum risco no negativo ou defeito de revelação, como defenderam logo os mais céticos. Souza está seguro em afirmar que o objeto é realmente algo de outro mundo. “É fantástico. Comprei uma lente de aumento só para observar a foto, que é de arrepiar.” De acordo com ele, um olhar minucioso sobre o fotograma pode identificar com facilidade um UFO saindo das nuvens, ainda que seus detalhes não estejam muito nítidos. Também é uma pena que o objeto esteja bem no limite esquerdo da fotografia, o que se deu pelo fato de que ele não tencionava flagrar algo em particular, apenas a paisagem.
Avistamentos e Sonhos – A família e os amigos de Souza ficaram bastante intrigados com a foto, questionando-se o que leva um pacato funcionário de concessionária, de vida regular, a registrar uma imagem tão provocante como aquela. “Sempre estive no meio termo entre acreditar ou não em vida extraterrena. Mas agora sinto que realmente os ETs existem,” pondera. No entanto, no decorrer da entrevista que concedeu à Revista UFO, Souza acabou revelando que já teve outros contatos – experiências incríveis, aliás – com o fenômeno ufológico. Um desses episódios ocorreu quando tinha apenas 10 anos de idade, no ano de 1970. Ao retornar de uma pescaria na cidade de Anápolis (GO), por volta das 16:30 h, notou no céu um objeto voador que girava como um pião no ar e que tinha a cor esbranquiçada.
O avistamento também foi observado por seu irmão Otaviano de Souza e pelo amigo Emerson Rodrigues. “Tenho o registro disso até hoje na memória. Era um dia claro e bonito, e a nave flutuava no horizonte,” lembra o consultor. Em outra oportunidade, no dia 18 de dezembro de 1998, às 23:30 h, Souza recebeu a inusitada visita de um UFO em sua casa, no Jardim Guanabara III, em Goiânia (GO). Ele contou que assistia televisão em seu quarto, e já estava quase cochilando, quando viu uma luz bem forte entrando pelo vidro da janela, clareando todo o cômodo. “A luminosidade era intensa e ficava oscilando. Chegava a doer nos olhos, como um holofote,” comparou o consultor, que não viu nada além do clarão.
No dia seguinte, estudando a posição geográfica do seu quarto, ele concluiu que era impossível uma luz daquela magnitude entrar pela janela. “Nunca comentei isso com ninguém, mas acho que os UFOs estão querendo ser divulgados, pois existem e não querem fazer mal para ninguém,” avalia. Souza também revelou durante a entrevista que sua família tem sonhado com manifestações do Fenômeno UFO com certa regularidade. Sua filha de apenas 7 anos de idade viu, enquanto dormia, uma nave estacionada em cima da casa. Wilza Carla Vaz, 34 anos, sua esposa, sonhou com seres gigantes de 2,5 m de altura entrando com roupas de alumínio pela porta da cozinha. De acordo com estudiosos de abduções, essas estranhas imagens vividas durante o sono pela família goiana – assim como o aparecimento de manchas esquisitas pelo corpo, perda temporária de memória, lapso de tempo e pelo menos outros 50 sintomas – são fatores que podem indicar seqüestros por alienígenas. Se considerada esta hipótese, a foto feita em Tocantins pode não ser apenas um acidente…
Análise da Imagem – Como sempre ocorre em casos de avistamentos de UFOs em que o objeto é fotografado ou registrado em vídeo, o material foi submetido à análise para comprovar sua veracidade. O perito criminal Leonardo Rodrigues, 68 anos, especialista em análise de documentos e fundador do Instituto de Criminalística de Goiás, deu o seu parecer técnico sobre o fotograma registrado pela câmera do consultor, afirmando: “Não é defeito do negativo. Objetivamente, corresponde a uma imagem real. Mas o que é aquilo, nem imagino.” Um fator que logo à primeira vista descarta a possibilidade de fraude, segundo Rodrigues, é que a iluminação do objeto é concordante com a da atmosfera, considerando-se aquela posição do suposto UFO no céu. “Quando há montagem ou truque fotográfico, não existe essa coincidência.”
O perito sugeriu que a foto fosse ampliada em papel especial, de grãos superfinos, do tipo utilizado pela Aeronáutica para o registro de imagens aéreas em escala. Dessa maneira, poder-se-ia ter uma idéia aproximada sobre a dimensão e a superfície do UFO. “Vi certas coisas ali, mas não posso afirmar se são janelas ou não,” informou. Como um dos mais importantes especialistas goianos em perícia criminal, Rodrigues não tem opinião formada sobre o assunto mais polêmico da virada do milênio, apenas afirma, em tom cético, que “sobre o que está fora da minha capacidade de verificação eu nada falo.” Um grupo de ufólogos do Estado de Goiás também analisou a fotografia e concluiu que o UFO estava a aproximadamente 400 m de distância do fotógrafo, a quase 500 m do solo e que tem cerca de 30 m de diâmetro por 20 m de altura. No entanto, como na maioria das fotos obtidas acidentalmente, estes dados são de difícil verificação.
Foto feita em 1982 ainda encanta ufólogos
No final de janeiro de 1982, na cidade de Londrina (PR), o fotógrafo Mário Mori descansava após o jantar na varanda de sua casa, localizada no Parque Alvorada, próximo ao Campus da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Enquanto distraidamente observava a paisagem, viu surgir no céu um objeto luminoso brilhando com forte intensidade e de tamanho comparável ao de uma pequena casa, voando na direção da UEL. “O aparelho era discóide, com dois pratos sobrepostos e parecia estar pairando no ar,” contou o fotógrafo.
Ao ver o disco voador, Mori pegou sua câmera fotográfica e bateu três chapas. A primeira foto saiu boa, a segunda um pouco tremida e a terceira não registrou o objeto. Ele pensou em chamar alguém mas n&
atilde;o deu tempo, pois a nave sumiu rapidamente. Na época, o caso foi publicado pelo jornal Folha de Londrina. Posteriormente, soube-se que um inspetor do Banco do Brasil, Octávio Alves da Costa, já falecido, também viu o mesmo objeto. Embora cético em relação ao Fenômeno UFO, Costa disse que “agora sou obrigado a acreditar nos discos voadores, porque não há outra explicação para o ocorrido.”
Mori sempre considerou possível a existência de vida inteligente fora da Terra, em algum ponto do Universo. “E quando você vê algo assim, se torna bem mais fácil acreditar no assunto,” completou o fotógrafo. Quanto à possibilidade de o objeto visto pelas duas testemunhas ser um avião, Mori descarta-a completamente: “É impossível confundir uma aeronave terrestre com o que vi e fotografei. O aparelho emitia feixes de luz colorida. Fiquei realmente muito impressionado.”