Segue 1 é o nome da pequena galáxia que orbita a borda da Via Láctea. O corpo celeste é fraco e de pequenas dimensões, tendo surpreendido os cientistas – pois ninguém sabe ao certo como foi parar lá.
Um grupo de astrônomos dos Estados Unidos e da Espanha explicaram a origem da Segue 1, considerando-a uma galáxia anã esferoidal ou um aglomerado globular. De acordo com a descoberta, publicada no dia 25 de junho no Astrophysical Journal, é mais provável que a Segue 1 seja uma galáxia que foi capturada pela gravidade da Via Láctea há 8 bilhões de anos.
A Segue 1 pode corresponder a um satélite opaco da nossa galáxia que tem uma luminosidade inferior a 300 sóis – o que é pouco para um aglomerado globular. É composta por estrelas velhas escassas em metal, o que pode significar que tenha surgido quando o Universo era jovem, ou seja, quando a primeira ou segunda geração de estrelas ainda não tinham se tornado supernovas, sintetizando e proliferando elementos pesados.
Os astrônomos calcularam a trajetória da Segue 1 e descobriram que pequena galáxia orbita a Via Láctea a cada 600 milhões de anos, como uma galáxia anã. De acordo com a teoria mais aceitável sobre seu aparecimento, com 75% de probabilidade, Segue 1 teria sido capturada pela nossa galáxia há 8 bilhões de anos. A outra opção sugere que a galáxia seja o maior satélite a colidir com a Via Láctea, com 25% de probabilidade de estar correta.
Observações e análise futuras poderão ajudar a caracterizar a pequena galáxia com mais precisão e clareza. Até lá, a Segue 1 será o nosso “incrivelmente estranho” vizinho galático.
Veja a materia completa no Astrophysical Journal
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