Fragmentos de um objeto misterioso apelidado de “a resposta da Grã-Bretanha a Roswell” foram encontrados após ficarem escondidos por décadas em um arquivo do Museu de Ciências de Londres.
A história apareceu pela primeira vez em 09 de dezembro de 1957, quando o jornal Yorkshire Post noticiou terem encontrado um objeto misterioso em forma de um grande pião achatado, com 45cm de diâmetro e pesando 15Kg, em uma floresta ao noroeste da cidade, duas semanas antes, e ficou conhecido como “Objeto Silpho”.
O empresário Frank Dickenson, então com 42 anos, afirmou que ele e dois amigos estavam subindo a colina Reasty, perto da vila de Silpho, à noite, quando pararam o carro e viram um objeto brilhante no céu, que estava caindo sobre a colina da floresta de Scarborough, na Grã-Bretanha. Frank saiu do carro, escalou a encosta íngreme e encontrou um disco metálico na mata.
Fotos do “Objeto Silpho” feitas pelo Dr. John Dale em 1958.
Ele pediu ao seu advogado, Anthony Parker, que examinasse o estranho objeto em sua casa, em Scalby. Anthony contou à imprensa que aconselhou Frank a entregá-lo ao Ministério da Aeronáutica e disse: “Não acho que seja um disco voador e não acredito que tais coisas venham do espaço sideral.” Mas o fascínio de Parker cresceu depois que ele, Frank e Philip Longbottom abriram as duas metades do objeto.
Dentro, encontraram vestígios de cinzas, vidro fundido e um minúsculo livro com 17 folhas finas, feito de cobre e preso no lugar por uma bobina de fio de cobre. As folhas estavam cobertas com 2.000 hieróglifos e teriam sido decifradas por Philip. A bizarra mensagem, supostamente enviada à Terra por um alienígena chamado Ullo, alertava sobre a guerra atômica e dizia: “Vocês precisam melhorar ou vão desaparecer”.
O artefato continha chumbo e partes de cobre que eram de uma pureza alta e muito incomum, mas sumiu depois de ser entregue para pesquisas mais detalhadas. Por mais de meio século, os entusiastas dos UFOs especularam sobre o destino deste artefato desaparecido. Agora, partes do objeto foram redescobertas dentro de uma lata de charutos, escondida nos arquivos do Museu de Ciências de Londres.