Itumbiara, no interior do Goiás, é um município situado às margens da BR 153 que possui aproximadamente 120.000 habitantes. Está localizada em uma posição geograficamente estratégica, junto à divisa do Estado com Minas Gerais, onde é banhado pelo Rio Paranaíba. O comércio da cidade é bastante ativo, possuindo dezenas de indústrias de pequenos e médios portes, além de duas universidades. E nesse cenário que tem sido verificada a presença cada vez mais constante de objetos voadores não identificados – acompanhando o crescimento no setor, nos últimos anos.
Vários casos têm chamado a atenção da comunidade local e da Imprensa, que dá destaque aos fatos. Mas uma ocorrência, especificamente, motivou uma intensa investigação por parte do Núcleo Científico de Estudos Ufológicos de Itumbiara (NCEUIt), que já tem vários casos catalogados em seus arquivos, apesar de ter menos de um ano de idade. O incidente deu-se em 19 de julho de 1998, quando algo diferente movimentou o dia a dia da região e provocou comentários e especulações por parte de moradores céticos que nunca haviam se deparado com um fenômeno daquela magnitude.
Por volta das 23h00 daquela data, o vigilante do conjunto residencial Village Beira Rio, Fredson Alves Pereira, de 18 anos, fazia a ronda em sua moto, em companhia de um amigo, quando avistou uma bola de luz em uma pequena floresta que margeia a rua do condomínio. O jovem descreveu o objeto como tendo o tamanho de um Fusca, de forma consistente e forte luminosidade azulada. “Aquilo parecia estar no centro da mata”, disse. Fredson e seu colega decidiram ir até o local exato para descobrir do que se tratava. Para isso, precisavam atravessar uma cerca de arame farpado e uma área de cerrado rasteiro. Não foram necessárias lanternas para chegar até o local, pois a bola emitia raios luminosos em todas as direções, que clareava tudo em volta. Enquanto caminhavam pelo campo limpo, os rapazes observaram que o UFO transformou-se em três esferas do mesmo tamanho e brilho, separadas entre si por 5 m de distância.
Diante daquele fato, os jovens aventureiros ficaram um pouco temerosos, mas mesmo assim continuaram a caminhada ao encontro do fenômeno. Ao se aproximarem da entrada da mata, notaram que um ruído estranho – parecido com o de uma perfuradora elétrica – era produzido por aqueles objetos. O interessante é que quando paravam de andar, o barulho cessava. Ao voltarem a se movimentar, o intrigante som recomeçava. Nesse momento, ambos entraram em pânico e voltaram correndo para a rua do condomínio. Enquanto corriam, Fredson olhou para trás e deparou-se comum espetáculo surpreendente: as três bolas de luz fundiram-se em uma só.
Claridade – Naquele instante, formou-se uma claridade como nunca havia sido vista pelos jovens, que se espalhou por todo o lugar. Segundo as testemunhas, após tal clarão súbito as esferas desapareceram e os dois sentiram-se um pouco tontos e desnorteados, o que não os impediu de continuar correndo. Poucos minutos depois, uma viatura policial que passava pelo local deparou-se com os rapazes correndo pela rua, sem direção. O veículo era comandado pelo sargento Gomes e pelo soldado Alves, que perceberam imediatamente que algo realmente estranho havia acontecido, pois os jovens pareciam numa espécie de transe. Quando recobraram a consciência, contaram sobre as luzes aos policiais e todos se dirigiram ao local, seguindo por uma estrada sem pavimentação. No caminho encontraram Roberto Vieira Marques, morador de uma fazenda nas proximidades. Marques narrou que, no momento da ocorrência do fenômeno, estava deitado em sua cama com a janela entreaberta e notou uma intensa claridade azulada. Ele percebeu que o gado encontrava-se bastante agitado e por isso resolveu levantar-se para ver o que estava acontecendo. Foi então que observou um forte brilho piscando atrás de um pé de abacate.
“As três bolas de luz saíram de trás do abacateiro e pairaram sobre minha casa, cada uma em posição estratégica, formando uma espécie de triângulo “, disse o fazendeiro que, ao contrário dos jovens aventureiros, estranhamente não entrou em pânico. Marques fechou a janela e calmamente foi até a cozinha esquentar um pouco de comida. Logo em seguida, ouviu o barulho da viatura policial chegando à propriedade. Depois deste relato, os oficiais foram até a mata para averiguar os fatos, mas não tiveram coragem de entrar.
O clarão produzido pelas esferas foi observado por vários moradores do condomínio, que ficaram bastante assustados. Entre eles, Carlos Humberto Caetano, que havia acabado de fechar seu estabelecimento comercial e dirigia-se para sua casa. Ele alegou ter visto o momento em que as luzes fundiram-se em uma, causando a intensa claridade azulada. Assim como ele, outras pessoas também se surpreenderam com o fato. Fredson e seu amigo estiveram no interior da pequena floresta no dia seguinte, para descobrir alguma coisa que elucidasse aquele misterioso acontecimento. No entanto, somente detectaram que a grama existente em uma enorme clareira estava queimada, indicando o pouso dos objetos ou, ainda, que teriam tocado o solo e a vegetação rasteira.
Aquele objeto iluminava tudo. De repente, dividiu-se em outras esferas menores. Foi um espetáculo, completado quando todas as bolas voltaram a se fundir de novo
Alguns dias depois, o NCEUIt esteve no local do ocorrido juntamente com os policiais militares que socorreram os rapazes. Lá os investigadores da entidade puderam verificar que uma área de cerca de 5m² de vegetação gramínea, existente na referida clareira, estava bastante danificada e ressecada – parecia que as plantas haviam sido queimadas. No entanto, não conseguiram identificar, naquele momento, o que teria causado tal efeito, exceto a suspeita de pouso. Notaram que três galhos haviam sido arrancados dos troncos de árvores próximas, aparentemente por uma força descomunal exercida de cima para baixo. Dois deles estavam a mais de 3 m de altura, antes de serem arrancados, o que torna impossível uma pessoa normal alcançá-los ou tirá-los de lá. Os estudiosos perceberam também que as árvores de onde os galhos tinham sido tirados estavam curvadas para a direção leste, como se algo que girasse nesse sentido tivesse descido sobre a vegetação.
Na ausência de equipamentos específicos de detecção de radiação ou medição foi impossível tirar qualquer conclusão exata acerca do que se tratava o fenômeno. Mas é evidente que, somente pela análise da vegetação, algum objeto possuidor de uma poderosa força agiu naquele lugar, ao ponto de conseguir arrancar galhos grossos e grandes de algumas árvores e provocar o dano verificado na grama. Após realizar todas as investigações – análise das plantas e entrevistas com as testemunhas -, o NCEUIt concluiu que realmente Itumbiara foi visitada por um UFO de tamanho avantajado e, deste, duas sondas teriam se projetado no intuito de colher dados do local.
Nos dias que se seguiram, obtivemos depoimentos de várias pessoas que também teriam presenciado a intrigante luminosidade, que parece ter atingido toda a
cidade. Alguns dos entrevistados acharam que se tratava de relâmpagos, tamanha foi a claridade produzida e por tanto tempo. Um dos membros do NCEUIt, Cássio Rodrigues, também foi testemunha do fato, que, no momento, pensou igualmente que fosse uma manifestação meteorológica. O interessante é que Cássio transitava em uma rua de Itumbiara há 5 km de onde acontecia o fenômeno, o que demonstra sua potência. O caso das esferas luminosas desta mata assim como outros misteriosos avistamentos que têm ocorrido freqüentemente na região estão sendo investigados até a presente dada.
O Núcleo Científico de Estudos Ufológicos de Itumbiara (NCEUIt) é o primeiro centro de pesquisas fundado no município. Em funcionamento desde julho de 1998, já tem vários casos investigados na região, que é freqüentemente visitada por UFOs. Formado com o objetivo primaz de estudar, investigar e divulgar visitas de extraterrestres, a entidade já realizou inúmeros encontros, jornadas de observação e excursões a local de ocorrências. O NCEUIt possui membros das mais variadas profissões e pode ser contatado através do autor deste artigo.