Os primeiros agroglifos, datados de 1978, eram círculos simples e foram assumidos por um par de aposentados que pisavam em uma tábua para dobrar as hastes e eram guiados por um olho mágico rudimentar que pendia de seus bonés de beisebol. A mídia fechou o enigma, mas o mistério estava longe de ser resolvido. Especialmente depois que um design inteligente e complexo representando um fractal matemático chamado Conjunto de Julia apareceu em um campo em Wiltshire, em 1996.
Tratava-se de algum tipo de sinal, que apareceu do nada em apenas 45 minutos. É o tempo que o piloto de um pequeno avião investiu para chegar ao destino e retornar ao aeródromo, que foi quando o avistou do ar. O agroglifo estava localizado em um campo de cevada perto do famoso complexo pré-histórico de Stonehenge.
Acima, alguns exemplos da conversão de agroglifos em sons.
Fonte: Josep Guijarro Canal Oficial
Agora, graças a um sintetizador polifônico foto-óptico, cientistas russos colocaram som em agroglifos. Esse dispositivo, inventado por um engenheiro russo, capta o som através do fluxo de luz que passa por cinco discos giratórios transparentes, com um padrão impresso neles. Neste caso, o desenho do agroglifo. Assim, foi possível gerar sons entre 16Hz e 16kHz, ou seja, dez oitavas acima. Os do tipo fractal, além disso, são capazes de gerar sons de baixa frequência, que possibilitam entrar em estados de relaxamento ou mesmo em Estados Alterados de Consciência.
No aparelho, chamado CymaScope, o processo inverso foi feito. Imagine que cada nota tocada por um instrumento musical cria uma esfera de som com diferentes padrões associados às suas diferentes frequências e essa engenhosidade torna o som ou a música “visível”, criando impressões 3D detalhadas de som ou vibrações musicais. Pois bem, os desenhos que aparecem são idênticos às famosas formações dos campos de cereais.
O CymaScope nos mostra que converte os sons não em ondas, mas em bolhas holográficas.
Fonte: cymapianoboardhorizontal
Este tipo de som explica porque algumas pessoas têm sensações estranhas, meditam maravilhosamente ou sentem energia ou experimentam estados alterados de consciência; porque essas baixas frequências – ultrassons – se conectam com as profundezas do nosso cérebro. A música, em sentido absoluto, é a geometria invisível do cosmos, um delicado traço de frequências que se harmonizam entre si e a partir do qual toda a matéria se manifesta. Estaria aí a real mensagem dos artistas (alienígenas?) dos agroglifos?