Não é fácil conseguir qualquer informação relacionada com UFOs fora das fontes governamentais dos EUA. Mas, quaisquer dificuldades que se tenha quando se lida com o governo americano é café pequeno ao comparar-se com a tentativa de se extrair informações do governo da União Soviética. A maioria das agências russas simplesmente não respondem a qualquer pergunta que lhes chegam dos ocidentais. A única fonte que responde à cartas, sem se importar com o assunto, é a Rádio Moscou em sua seção de língua inglesa, que todas as noites irradia programas em Inglês, na faixa de ondas curtas, para os Estados Unidos.
O autor escreveu à Rádio Moscou explicando as conclusões atingidas pela Força Aérea Americana em relação aos UFOs, e perguntou se o governo soviético havia chegado à alguma conclusão oficial sobre o mesmo assunto. Km 6 de junho de 1976, a Rádio Moscou respondeu à carta do autor: “Essa é uma área em que o governo soviético está em perfeito acordo com os americanos. Não se tem pensado que os tão chamados objetos voadores não identificados representam outra coisa que não uma má interpretação de fenômenos comuns, tais como aeronaves ou objetos astronômicos”.
O anunciador da Rádio Moscou continuou: “Muitos relatórios têm sido veiculados como sendo produto de brincalhões, alcoólatras ou pessoas com deficiência mental.”
ACOBERTAMENTO – Quando o assunto do programa espacial soviético vem à tona, no entanto, mesmo a Rádio Moscou recusa-se a oferecer qualquer informação adicional àquela que é comumente disponível na imprensa americana. Na verdade, eles sempre dão muito pouca importância. Desde o início, o segredo tem sido a senha do programa espacial da URSS. O mundo não tinha qualquer idéia do que os soviéticos iriam fazer no espaço até antes da missão conjunta Apollo-Soyus, em 1975.
No idos de 1961, quando Yuri Gagarin tornou-se o primeiro homem a ir ao espaço, o fato histórico de seu vôo nem mesmo foi anunciado pelos soviéticos até um pouco antes da realização de sua missão. Nenhum ocidental foi permitido bisbilhotar as instalações espaciais dos soviéticos até 1975, quando cientistas dos Estados Unidos e astronautas insistiram numa inspeção pioneira antes de se Submeterem à uma missão conjunta.
Não é de se estranhar, assim, que as tentativas de se obter informação sobre incidentes com UFOs, ocorridos durante as missões espaciais soviéticas não são simples, quaisquer que sejam os estratagemas! A maioria da informação vem das fontes ocidentais, tais como organizações militares, de inteligência e jornalistas ocidentais baseados na União Soviética. Outras fontes têm sido os observatórios e estações de rastreio localizadas no ocidente e as estações de rádio-monitoração no mundo todo, que têm interceptado as transmissões do espaço (a maioria das quais acontecem em freqüências centradas em torno de 20 MHz). Dessas fontes, nós agora sabemos, com certeza, o seguinte:
• Uma espaçonave soviética sofreu as mesmas falhas desconcertantes no espaço, que foram detalhadas em The Great Galactic Ghoul (ver exemplar de julho de 1976 da revista SAGA).
• Cosmonautas soviéticos têm avistado UFOs enquanto estavam no espaço exterior;
• Muitos relatórios tem aparecido na imprensa ocidental, no correr dos anos, dizendo que os soviéticos têm tido falhas em pleno espaço – ocultadas do resto do mundo – nas quais alguns morreram. Há uma forte e apaixonante evidência, incluindo conversações de uma espaçonave orbital soviética que foi recebida e gravada numa estação receptora ocidental, que dizia que uma tripulação soviética morreu num acidente envolvendo um misterioso objeto orbitando a espaçonave;
• A União Soviética tem o mesmo problema com UFOs que os EUA mas, oficialmente, os UFOs não existem. Infelizmente, esses tais UFOs não têm sido informados…
• Agências de inteligência ocidentais e grupos de monitoração espacial detêm gravações que provam que pelo menos um grupo de cosmonautas russos morreu num .acidente envolvendo um misterioso UFO que interceptou sua cápsula espacial.
CADELA E UFOs – Os soviéticos bateram os americanos no espaço, orbitando a Sputnik I em outubro de 1957. A propaganda da vitória foi reforçada menos de um mês depois, quando a Sputnik II foi lançada ao espaço em novembro de 1957. A Sputnik II era um enorme satélite pesando mais de 1000 libras. Ele também carregava uma pequena cadela, a primeira criatura viva a ser posta em órbita. Por várias semanas, instrumentos científicos monitoraram o estado físico da cadela e enviaram os dados via rádio. Como o oxigênio e as provisões de alimentos diminuíram, a cadela foi submetida a uma eutanásia sem dor. Talvez nenhuma outra criatura viva havia estado tão totalmente sozinha como a passageira da Sputnik II. Mas, em 18 de dezembro de 1957, a Sputnik II conseguiu uma companhia inesperada!
A Sputnik II podia ser vista da Terra a olho nu, sendo visível como um facho de luz, algo como uma estrela esmaecida. O Dr. Luis Corrales, um oficial do Ministério das Comunicações cm Caracas, Venezuela, preparou sua câmera para fotografar a passagem do satélite por volta das 6 horas da tarde do dia 18 de dezembro de 1957. Como ele esperava, o satélite deixou um fino traço no negativo do filme, riscando sua trajetória através do céu. Mas havia um outro traço paralelo da Sputnik II. O mistério aumentou porque o objeto misterioso deixou seu percurso original e, então, novamente retornou ao caminho paralelo que seguira – algo como um rabisco no meio de uma linha reta, em sentido diferente.
O exame científico da foto excluiu a possibilidade de ser uma aeronave, um meteoro ou uma estrela. O aspecto mais intrigante do caso foi que o objeto viajara num curso paralelamente preciso ao do Sputnik II, desviara seu curso o, então, retornou ao normal, característica de um objeto controlado inteligentemente. A única coisa certa foi que algum objeto desconhecido seguira a Sputnik II naquela noite, nos céus da América do Sul.
ALGO ERRADO – A União Soviética tem uma série de atos de pioneirismo no espaço a seu crédito, incluindo o primeiro satélite em órbita c o primeiro homem no espaço. E ainda tem um outro ponto de pioneirismo a seu favor, mas não muito desejado: foi a primeira nação a ter uma sonda espacial a cair, vitimada pelo “Great Galatic Ghoul (grande fantasma galáctico).
O grande fantasma galáctico é uma aérea entre a Terra e Marte, onde diversas sondas espaciais encontraram problemas desconcertantes, particularmente a sonda espacial americana Mariner 7. A história das anomalias encontradas no ghoul est&
aacute; bem documentada, mas quando a União Soviética lançou sua Marte 1, em 1 de novembro de 1962, não suspeitara o que a esperava no ghoul, pela simples razão de que nenhuma outra espaçonave tentara voar à Marte antes.
Tudo corria normalmente até meados de março de 1963, quando a agência de notícias Tass, dos soviéticos, abruptamente interrompeu a emissão tio relatórios sobre o progresso das sondas. Rumores começaram a ser filtrados através das fontes de inteligência ocidentais, dizendo que algo de errado estava ocorrendo com a missão Marte I.
A Tass finalmente quebrou seu silencio cm 16 de maio de 1963, com o anúncio de que a sonda Marte I falhara. As comunicações de rádio cessaram abruptamente e sem qualquer explicação, e os motores de bordo do foguete deixaram de fazer a necessária correção a meio-curso. Isso fez com que a Marte I perdesse seu alvo por completo. A Tass enumerou várias possibilidades para explicar a falha, tais como enxames de meteoritos e radiação cósmica. Mas os cientistas que têm investigado os eventos subsequentes no ghoul rejeitaram todas as explicações dadas pela Tass sobre aquela seção do espaço. Mas, mesmo se os soviéticos não resolveram o mistério do ghoul, pelo menos podem receber o crédito por descobri-lo…
URSS VERSUS EUA – Os astronautas americanos têm, cm várias ocasiões, encontrado objetos não identificados no espaço. proeminentes entre esses incidentes estão as observações feitas nos vôos da Mercury (Faith 7) e das Gemini 7 e Gemini 10. Particularmente espetaculares foram os incidentes envolvendo UFOs e os vôos da Gemini 11 e do Apollo 12. Com tantos casos envolvendo astronautas americanos, era de se suspeitar que os cosmonautas soviéticos também encontrassem UFOs em órbita. O governo soviético diz não, mas as evidências dizem sim.
Em 21 de outubro de 1964, uma conferência de imprensa foi realizada no Grand Hall da Universidade de Moscou, pouco tempo depois da realização do vôo tripulado da Voskhod I. Esse vôo foi um outro recorde soviético, sendo o primeiro a carregar mais do que um passageiro. Os três tripulantes da Voskhod realizaram um vôo de um dia, onde se testou uma nova geração de espaçonaves soviéticas. Durante a conferência de imprensa, um jornalista ocidental perguntou ao comandante do vôo sobre os contatos com objetos não identificados em órbita. A reação da tripulação foi imediata e rápida: prontamente saíram da saia e a conferência de imprensa, que fora curta e evasiva mesmo segundo os padrões soviéticos, terminou imediatamente!
Esse comportamento bizarro tornou-.se um pouco mais claro quando a edição de dezembro de 1975 da revista de Ufologia francesa Clypeus, relatou que a Voskhod I encontrou estranhos objetos cilíndricos enquanto estava cm órbita. Nem o vôo Voskhod seguinte foi diferente em relação aos UFOs; a Voskhod II foi lançada em 18 de março de 1965, e é famosa principalmente em razão da dramática caminhada no espaço de Alexei Leonov, a primeira já tentada. Mas o co-piloto Pavel Belyayev teve uma experiência, talvez tão excitante quanto a de Leonov, quando avistou vários objetos cilíndricos similares aqueles avistados durante o vôo Voskhod. Embora a informação seja algo resumida, aparentemente Leonov não viu os objetos.
A Voskhod II teve uma cota extra de eventos anormais. A espaçonave deveria pousar após 15 órbitas, na Terra, aproximadamente um dia após o lançamento, mas o sistema navegacional de bordo funcionou mal. Ela, então, efetuou a 16ª órbita não planejada e foi trazida à Terra sob controle manual dos astronautas. Pousou à várias centenas de milhas do alvo, nas montanhas Ural, requerendo várias horas do busca desesperada antes que fosse encontrada.
Os mistérios da Voskhod II não terminaram com o pouso: os filmes da caminhada de Leonov no espaço provaram não possuir as cores originais dos filmes mas, ao contrário, era um filme preto e branco que havia sido colorido de azul! Controvérsias posteriores eclodiram quando várias fotos revelaram o que pareciam ser bolhas de ar. Estas foram examinadas mais detidamente, levantando a suspeita de que os soviéticos “mascararam” a caminhada espacial filmando o evento num tanque de água. Os soviéticos, naturalmente, não apresentaram comentários sobre essa acusação e não mencionaram nada a respeito do mal funcionamento do equipamento navegacional de bordo em suas conferências de imprensa que seguiram o vôo da Voskhod II.
Rumores têm circulado no ocidente dizendo que a União Soviética teve vários de seus cosmonautas mortos em conexão com as missões espaciais. As únicas mortes que os soviéticos admitem, no entanto, ocorreram durante o pouso de suas naves. Depois de os soviéticos anunciarem os vôos ao mundo, não havia meios de omitir as mortes, Mas há uma substancial evidência de que muito mais cosmonautas morreram, a despeito do que dizem os soviéticos. Uma fonte freqüente desses relatórios tem sido as agências de inteligência americanas (CIA, FBI, NSA), que vazaram informação para o embaraço público dos soviéticos. Uma outra fonte tem sido unia rede de jovens radioamadores que formaram o grupo “Zeus”, onde vem o mais estarrecedor e assustador relato de incidente com UFO em conexão com o programa espacial tripulado soviético.
ATRAVÉS DAS ONDAS – O grupo Zeus foi formado por dois irmãos, Achilles e Gian Battista Judica Cordiglia. Eles moravam em San Maurizia, Canavese, um pequeno vilarejo próximo à Turim, Itália. Como jovens, estavam interessados em pesquisas científicas e intelectuais e, mais tarde, seguiram carreiras em áreas distintas: Achilles na Medicina e Gian na Engenharia. Quando ambos eram adolescentes, tornaram-se interessados em radioamadorismo e logo obtiveram suas licenças para falar com novos amigos em todo o mundo por ondas curtas.
Os irmãos mostraram grande engenhosidade na equipagem de sua estação, comprando artefatos de excedentes militares dos FUA e dispositivos eletrônicos sofisticados.
Quando os primeiros satélites feitos pelo homem foram postos em órbita, durante o final dos anos 50, Achilles e Gian descobriam um novo desafio para sua perícia: ouvir as transmissões dos satélites e das sondas americanas e soviéticas, e chegaram a aprimorar seus equipamentos para rastrear os satélites no espaço. Uma parte do novo equipamento de que necessitavam era uma antena parabólica móvel – A Grã-Bretanha gastara US$ 4.500.000,00 na antena parabólica do Observatório de Jodrell Bank; a força Aérea Americana construiu uma em Tyngboro, Massachussets, por módicos US$ 15.000.000,00. Achilles e Gian percorreram ferros-velhos a cata de tubos e fios, compraram mais sobras militares e até usaram um sistema de direcionamento de autos para virar a antena. O custo total de seu sistema foi de apenas US$ 30,00.
Quando o homem começou a viajar para o espaço, uma nova gama de problemas foi encontrada: A União Soviética e os EUA mantinham as freqüências de rádio usadas pelas naves tripuladas em segredo. Achilles e Gian conseguiram calcular as freqüências usadas pelos EUA ao examinar uma foto da cápsula Mercury, notando as dimensões da antena de rádio da nave. Pelo tamanho da antena, foram capazes de computar matematicamente as freqüências de rádio adequadas. Mas as fotos das naves soviéticas não estavam disponíveis, então Achilles e Gian foram forçados a horas e horas de transmissões. Era um processo tedioso e que demandava tempo, mas finalmente uma lista de freqüências soviéticas ativas foram compiladas, gravadores foram preparados para gravar todas as conversações monitoradas e chegaram a aprender russo para traduzi-las.
Mas os irmãos não podiam, sozinhos, seguir toda a conversação espacial dos soviéticos. Se a espaçonave orbitante estivesse do outro lado da Terra a recepção de rádio seria impossível. Assim, uma rede de rastreio em torno da Terra era a resposta, A proposta foi aventada a outros radioamadores que contataram em todo o mundo. Colegas radioamadores na Suécia, Angola, Argentina e Taiti, para nomear alguns poucos paises, foram inscritos e equiparam suas estações de radioamadores de forma a receber e gravar transmissões das naves soviéticas e americanas.
RESULTADOS – O dia 28 de novembro de 1960 trouxe a primeira série de sinais do espaço exterior: uma voz de homem, falando em russo, foi ouvida gritando “SOS ao mundo inteiro”. Essa curta mensagem foi ouvida três vezes nas estações-membros do grupo Zeus no Texas e Alemanha Ocidental. Em 1 de dezembro 1960, a União Soviética surpreendeu o mundo ao admitir publicamente que uma recente missão espacial havia falhado, mas não mencionou qualquer cosmonauta a bordo. No entanto, aquela espavorida voz russa, gravada em fita, oferecia a dramática evidência de que, em verdade, um homem estava a bordo da cápsula!…
A atividade aumentou durante a primeira semana de fevereiro de 1961, Vários foguetes soviéticos foram lançados durante esse período sem qualquer anúncio público pelos soviéticos. Geralmente, isso significa que o lançamento foi um projeto militar de algum tipo. No entanto, os membros do Grupo Zeus interceptaram uma estarrecedora transmissão num dos canais soviéticos. Nenhuma voz foi ouvida, apenas o som de uma respiração difícil e batidas de coração que estavam claramente forçadas e cansadas. Uma fita gravada das batidas de coração foi rodada para o Dr. A.M. Doyliotti, um proeminente cirurgião cardíaco italiano. Sua conclusão foi austera: “esse é o coração de um homem morrendo.”
Ao todo, os membros do grupo Zeus compilaram evidências de que, pelo menos, 10 cosmonautas morreram no espaço e suas mortes foram mantidas em segredo do mundo. Mas, talvez, os próprios soviéticos sabiam o que aconteceu aos tripulantes, porque aparentemente uma equipe morreu durante o encontro com um UFO.
VIAGEM FATAL – Em 17 de fevereiro de 1961, um gigantesco foguete foi lançado da base de lançamento de Baikonour. O lançamento foi rapidamente detectado e rastreado pelas agências americanas de inteligência, como qualquer míssil soviético que poderia estar carregando um artefato bélico nuclear, mas o foguete entrou em órbita ao redor da Terra e rapidamente tornou-se um objeto de grande atenção: era enorme – maior que os satélites tripulados habituais – e pareceu que a espaçonave tentara escapar à gravidade da Terra, possivelmente na tentativa de ir à Lua. Mas o que eletrificou os membros do grupo /eus foi que vozes vinham da misteriosa espaçonave: as vozes eram de um homem e uma mulher.
Por uma semana, após o lançamento, o homem e a mulher podiam ser ouvidos fazendo relatórios à estação soviética de solo. As mensagens eram curtas e aparentemente rotineiras, tais como: “tudo satisfatório. Estamos mantendo a altitude recomendada etc”. Mas algo obviamente estava errado. A despeito das implicações históricas da missão – teria sido o primeiro vôo tripulado ao espaço – os soviéticos mantiveram-se calados sobre o vôo.
A única conclusão possível era extremamente horrível: devia ter havido algum mal-funcionamento da nave e os soviéticos estavam incapacitados para trazê-la de volta à Terra. A cápsula espacial, que devia trazer fama e glória aos dois ocupantes, conteria apenas seus esquifes. Mas, algo inesperado veio cm 24 de fevereiro de 1961, através da União Soviética e Europa. Quatro membros do grupo Zeus, incluindo Achilles e Gian, em seu quartel-general, gravaram a transmissão final. Como de costume, a transmissão se abrira com uma declaração usual de que as condições e altitude eram normais. Mas, de repente, houve pânico na cápsula: “Podemos ler os seletores”, respondeu o cosmonauta. “Mas os sinais não são claros”.
Cinco segundos de silêncio, e então foi captada a voz da mulher falando rapidamente e com excitação: “Eu conseguirei, segure firmemente a minha mão direita. Só assim podemos manter o equilíbrio. Olhe pela escotilha! Olhe pela escotilha! Peguei (…) Aqui. Há algo aqui”. A voz do homem rapidamente se elevou, num misto de excitação e terror. “Há alguma coisa. É difícil (…)” Vários segundos de silêncio se seguiram. “Se não sairmos, o mundo jamais saberá sob re isso. É difícil (…)”
Antes que os astronautas pudessem completar as sentenças, uma comunicação da estação soviética se fez ouvir e deu um sinal autômato de tempo para as oito horas da noite, hora de Moscou. Quando o tempo dado terminou, alguns poucos segundos mais tarde, só o silêncio podia ser ouvido na cápsula. A nave soviética continuava a orbitar, mas não houve comunicações…
UM, MISTÉRIO A MAIS – Era óbvio que, pela conversação gravada, os dois mal-sucedidos astronautas viram, em verdade, algo incomum enquanto estavam em órbita da Terra. Os soviéticos talvez saibam a razão porque a espaçonave não podia retornar, mas é improvável que saibam o que os dois cosmonautas viram ou a razão para o silêncio subseqüente. Os únicos que sabiam aparentemente morreram ao tentar descobrir.
Os soviéticos mudaram seu posicionamento público no tocante aos UFOs várias vezes, no passado. Em 1976, a Rádio Moscou fez um curto comentário a respeito dos Ufos; ainda em 1957 eles comentaram alguns avistamentos dentro da União Soviética, no programa transmitido em língua inglesa para a América do Norte. Por que a mudança na atitude oficial? Quanto os russos sabem sobre UFOs?
Tem sido salientado que se os russos têm realmente muita informação contundente sobre UFOs, indubitavelmente mantida segredo. Os russos compartilham uma grande parcela de informação científica com o resto do mundo, mas qualquer dado que possa ter utilidade militar ou científica é mantido a sete chaves, e se eles tivessem realmente algo de concreto sobre extraterrestres, deliberadamente tentariam confundir o assunto.
Mas não podemos desconhecer que os russos sabem bem sobre UFOs do que admitem. Afinal de contas, sabemos sobre a sorte da missão Marte I no Ghoul e os estranhos objetos que seguiram a espaçonave Voskhod, e temos ouvido as terríveis vozes dos dois cosmonautas soviéticos enquanto observavam algo misterioso fora do módulo. Podemos seguramente imaginar que há um tanto mais sobre isso do que é conhecido por nós, ocidentais. A União Soviética, aparentemente, tem o mesmo problema com os UFOs que com tantos outros aspectos de sua sociedade. A despeito de seus melhores esforços para suprimir os fatos, a verdade tem o hábito de emergir, ao final. E a verdade da matéria é que os soviéticos e os americanos esbarram com UFOs em qualquer ponto onde olham.