Logo no início do ano de 2019, grande parte da população brasileira se encantou com o discurso da primeira-dama do país, senhora Michelle Bolsonaro, feito na Linguagem Brasileira de Sinais, conhecida como Libras. O impacto do discurso foi tão grande que a procura por aplicativos de tradução em libras mais do que dobrou, um indicativo de que a curiosidade sobre o assunto foi enorme e de que a primeira-dama conseguiu seu intento de chamar a atenção para ele.
Talvez o leitor esteja se perguntando o que isso tem a ver com Ufologia, uma vez que, à primeira vista, as duas coisas são absolutamente díspares. Mas só à primeira vista. Pessoas surdas ou surdas-mudas também são testemunhas do Fenômeno UFO — e também são abduzidas e contatadas. A questão é como a Ufologia as acolhe. Os pesquisadores estão aptos a conseguir se comunicar com elas, algo que envolve, além do conhecimento da linguagem de sinais, paciência e aprendizado?
Neste artigo vamos conhecer um caso que aconteceu nos anos 50, na Colômbia, mas que só veio a público décadas depois porque a testemunha do caso, um homem chamado William Ortiz, havia marcado uma entrevista com ninguém menos do que o doutor J. Allen Hynek, cujas credenciais dispensam comentários. A partir de então, se abriu uma nova maneira de se entender a Ufologia e os seres que nos visitam, mostrando-nos que realmente precisamos abrir nossa mente ao inusitado.
Primeiros contatos
Tudo começou quando dois homens, um deles alto de olhar penetrante e o outro de estatura mediana, olhos brilhantes e sorridente, bateram à porta deste autor. “Meu nome é Larry Warren [Nome fictício], este é William Ortiz e nós temos uma reunião com o doutor Hynek neste endereço. Ele Hynek está?”, perguntou o homem alto. Eles entraram e se reuniram com Hynek, que naquele momento cuidava dos últimos detalhes de uma viagem à Argentina para um congresso, cuja partida seria naquela noite.
Em 06 de novembro de 1980 eu havia recebido uma carta manuscrita do doutor Hynek contendo dentro do envelope outra carta na qual Ortiz afirmava que tivera três encontros com UFOs. No texto, o homem comentava que sua audição fora temporariamente restaurada durante os contatos ufológicos e que ele também tinha algumas imagens que desejava compartilhar com o pesquisador. Ortiz era surdo-mudo.
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