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Possíveis sinais de vida alienígena em mais um meteorito marciano

Rocha que caiu no Egito em 1911 possui uma formação similar a uma célula, porém estudo é inconclusivo quanto à possibilidade de ser produto biológico

Equipe UFO

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O meteorito marciano Nakhla, partido para estudos em 1998
Créditos: Arquivo

O meteorito Nakhla caiu no Egito em 1911 e tem sido intensamente estudado desde então. Os cientistas descobriram uma interessante formação de forma oval, medindo 80 por 60 microns, que tem grande semelhança com uma célula. Seu tamanho é maior que o de uma bactéria terrestre, contudo é similar ao de um micro-organismo eucarionte, que possui um núcleo onde o material genético, ou DNA, é armazenado. O estudo garante que não há qualquer evidência de que a formação seja resultado de contaminação terrestre.

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Elias Chatzitheodoridis, da Universidade Técnica Nacional de Atenas e líder do estudo, afirmou que o achado tem formato muito similar ao de uma célula, porém é improvável que seja o fóssil de um micro-organismo marciano. Todavia, afirma: “Poderia ter sido formado diretamente por micro-organismos, ou então por material orgânico que foi aprisionado na rocha. O objeto oval é oco, significando que poderia acomodar colônias de micróbios”. Ele destaca que se fossem encontradas outras formações similares, isso seria uma grande evidência em favor de atividade biológica, indicando possivelmente uma colônia, além de assinaturas químicas e mineralógicas consistentes com a presença de vida microbiana em Marte. Mas ainda não se encontraram tais sinais, salienta.

O meteorito marciano Nakhla veio de uma rocha formada há 1,3 bilhões de anos. Descobriu-se que sofreu vários impactos, 910 e 620 milhões de anos atrás, e neste último caso se tratou de um impacto de meteoro próximo. Além disso, no mesmo momento ocorreu um fluxo de água quente na rocha original, comprovando a possibilidade de água haver existido em Marte até ao menos essa época, o que teria possibilitado a existência de vida no planeta. Finalmente, em torno de 10 milhões de anos atrás um grande impacto foi o responsável pelo início da viagem espacial de Nakhla, terminando na Terra, quando caiu no Egito em 1911. A intrigante formação oval é rica em lama, contendo ferro e outros minerais, e Chatzitheodoridis afirma que o estudo desse e outros meteoritos marcianos é fundamental para descobrirmos mais a respeito do passado de Marte, e da possível existência de vida no planeta.

crédito: Elias Chatzitheodoridis, Sarah Haigh and Ian Lyon

A formação com aparência de uma célula no meteorito Nakhla

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