A NASA comemorou na noite do último dia 21 de setembro a entrada bem-sucedida da nave Maven em órbita de Marte, após uma jornada interplanetária de dez meses. O objetivo da missão, cuja designação significa Evolução Volátil da Atmosfera de Marte, é estudar a cobertura de gases do Planeta Vermelho, determinando como esta, anteriormente muito mais densa e capaz de sustentar vida, tornou-se a tênue camada atual.
A Maven é grande, com um corpo de forma cúbica de 2,4 m de lado e painéis solares de 11,4 m de extensão. Pesando 2.454 kg, sua missão de 671 milhões de dólares esteve ameaçada antes do lançamento, em 18 de novembro de 2013, pela paralização do governo norte-americano. A NASA, felizmente, conseguiu que fosse aberta uma exceção já que perder a posição ideal entre a Terra e Marte para o lançamento significaria ter de esperar até 2016 por uma nova oportunidade.
Devido ao atraso de comunicações entre os dois mundos, de 12 minutos, qualquer nave precisa atuar automaticamente no estágio crítico de acionamento dos motores, a fim de reduzir sua velocidade e ser capturada pela gravidade do planeta. A Maven funcionou com perfeição e seus motores funcionaram por 34 minutos e 26 segundos, a fim de colocá-la em uma órbita elíptica de 35 horas. Nos próximos dias outros acionamentos dos motores a colocarão na órbita final, com duração de 4h30. O objetivo é realizar a análise da atmosfera marciana ao longo de um ano terrestre, mas a possibilidade de prorrogação é grande.
BUSCANDO RESPOSTAS PARA O ESFRIAMENTO DE MARTE
A Maven utilizará uma variedade de instrumentos para analisar como Marte perde seus gases atmosféricos. Sua camada gasosa tem hoje somente um por cento da densidade da terrestre, porém conforme as missões na superfície determinaram, já foi muito mais densa ao redor de 4 bilhões de anos atrás. Os rovers Spirit, Opportunity e Curiosity encontraram vários tipos de minerais que somente se formam na presença de água líquida, indicando uma atmosfera muito mais densa e favorável à vida no passado de Marte. Os cientistas da missão esperam determinar o que aconteceu para o planeta passar de um mundo hospitaleiro ao deserto gelado de hoje.
A nave também servirá como satélite de comunicação para os rovers na superfície, como as sondas Mars Odissey e Mars Reconnaissance Orbiter. Ela também irá acompanhar a passagem do cometa Siding Spring por Marte em 19 de outubro, que se aproximará até 132.000 km do planeta. E na próxima quinta-feira mais uma missão chegará ao mundo vizinho, a Missão Orbital de Marte (MOM), da Agência Espacial Indiana. Com um custo surpreendentemente baixo para uma missão interplanetária, de US$ 74.000.000, a nave indiana irá complementar as observações da Maven sobre a atmosfera marciana, analisando a quantidade de hidrogênio e deutério na camada gasosa, e tentar determinar se existe mesmo o metano, detectado em 2003 pela sonda europeia Mars Express, mas não mais encontrado desde então.
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Saiba mais:
Livro: Dossiê Cometa
Este é o documento ufológico mais explosivo dos últimos tempos. O Dossiê Cometa é o relatório da entidade homônima francesa – o Comitê Cometa – que analisou as evidências mais marcantes da atuação de ETs em nosso planeta, através de avistamentos e aterrissagens de UFOs que se prolongam há milênios e dos contatos com seus tripulantes. O documento foi entregue ao primeiro ministro francês e a outras autoridades mundiais, com uma séria advertência: devemos estar preparados para grandes transformações em nossa cultura, ciência e religião, pois em pouco tempo os UFOs causarão grande impacto em nossas vidas. Para os membros da entidade, o futuro está definido: um exame da ação de nossos visitantes deixa claro que caminhamos rapidamente para um contato oficial definitivo com outras espécies cósmicas.