Em matéria publicada no jornal The New York Times a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) anunciou que vai divulgar na próxima quarta-feira uma lista de 400 estrelas com maior probabilidade de abrigar planetas com condições de ter vida.
As estatísticas provêm do Observatório Kepler do Centro de Pesquisas Ames da NASA na Califórnia, que vem analisando dados de 156.000 estrelas a cerca de 500 a 3.000 anos-luz de nós com o objetivo de encontrar orbes possivelmente com vida. Eles estariam dentro da zona chamada Goldilocks [Cachinhos Dourados] que não é muito quente nem muito fria para a existência de água.
A lista das 400 estrelas que podem abrigar planetas semelhantes à Terra será divulgada pelos astrônomos que trabalham sobre dados enviados pelo satélite Kepler, lançado em 2009 e que custou 600 milhões de dólares.
Segundo o líder do projeto, o cientista William Borucki, o Kepler é mais importante que o próprio telescópio Hubble. Ele seria uma espécie de primeiro passo num processo que deverá levar décadas e que tem o propósito de encontrar vida fora da Terra. O projeto, que conta também com a participação da Agência Espacial Européia (ESA) envolverá naves cada vez mais sofisticadas e caras nesta busca.
Um novo laboratório que custará 2,5 bilhões de dólares chamado Curiosity que partirá para Marte deverá ser o próximo passo. Os astrônomos discutem ainda qual deverá ser então a próxima missão se enviarão naves para investigar a lua Europa de Júpiter, que possuiria um oceano em seu subsolo, a lua Titã de Saturno, com sua atmosfera de metano ou ainda outra das do mesmo planeta, como por exemplo Encélado, que possui gêiseres de água no seu interior.
No momento a humanidade tem que se contentar nessa análise de dados à distância facilitada por esses potentes telescópios pois não teria condições de empreender viagens tão distantes assim.
Levaria por exemplo 300 mil anos para que a Voyager 1, que já se encontra fora do nosso Sistema Solar, viajando a 39 mil milhas por hora, pudesse transpor os 20 anos luz (120 trilhões de milhas) necessários para chegar até Gliese 581, um dos sistemas planetários mais perto de nós.
O que pensar então da distância em que se encontram os planetas investigados pelo observatório Kepler: entre 500 e 3000 anos-luz de distância de nós?
Encontrar vida em outros planetas é muito mais do que um exercício intelectual, afirmam os cientistas. É uma questão que impactaria inclusive nos conceitos religiosos onde o homem é freqüentemente colocado como criatura privilegiada de Deus.
Além disso, eles nos lembram que a humanidade poderá perder um dia o seu lar, o planeta Terra, seja por ação do aquecimento global, alguma catástrofe ambiental, por impacto de um asteróide, ou mesmo pelo inevitável fim da nossa estrela, o Sol.
Antes que isso aconteça, para que o universo saiba que um dia existiu o homem será preciso que consigamos escapar. Com um certo senso de humor o Dr. William Borucki concluiu sua entrevista concedida ao The New York Times afirmando:
“O fato de encontrarmos vários planetas como a Terra apenas vai significar que teremos que gastar ainda muito dinheiro para ir até lá e descobrir se eles falam inglês ou francês. Por outro lado, se estivermos sozinhos no universo, talvez nós iremos conquistar toda a galáxia pois não haverá ninguém lá fora para nos deter.”
Leia a matéria completa em inglês, que traz inclusive um histórico da busca por planetas semelhantes à Terra. Dica de Vídeo: Assista ao documentário Viemos das Estrelas, com evidências da colonização alienígena da Terra como você nunca viu antes, fatos e imagens impactantes e ainda a participação especial do bestseller suíço Erich von Däniken.
Descrição: Há muitos séculos o homem se pergunta de onde vem e para onde vai, buscando compreender suas origens. E há décadas passou a questionar se elas não estariam nas estrelas. Parte deste questionamento se dá pela constatação, inequívoca, de que estamos sendo visitados insistentemente por outras espécies cósmicas, que parecem ter profundo interesse pelo homem terrestre – além de uma aparência física suspeitamente semelhante à nossa.
Afinal, qual é a origem da raça humana? Fomos criados por Deus, como sustentam as religiões, ou evoluímos de primatas, como defende a ciência? Ou, em vez disso, teríamos sido implantados na Terra por espécies cósmicas mais avançadas? A resposta para este enigma está nas evidências da ação alienígena em nosso meio, cada dia mais claras e exaustivamente documentadas.
Em Viemos das Estrelas são apresentados mais do que indícios, verdadeiras evidências de que a raça humana terrestre pode de fato ter origem cósmica, compartilhando com espécies mais desenvolvidas uma natureza comum. Tal fato seria de conhecimento de líderes mundiais, de consagrados cientistas e respeitados religiosos. O documentário, mundialmente aclamado, trata da questão em profundidade e com grande quantidade de imagens e documentação. A obra apresenta fatos surpreendentes que comprovam a colonização da raça humana por adiantadas civilizações alienígenas, apresentados pelo bestseller Erick von Däniken, autor de Eram os Deuses Astronautas?