Em recente painel organizado pela NASA, foram discutidas as maneiras de procurar por planetas habitáveis e especialmente vida extraterrestre. “Imagine o momento, quando encontrarmos potenciais assinaturas de vida. Imagine o momento em que o mundo acordar e a raça humana perceber que sua longa solidão no tempo e espaço tiver acabado, a possibilidade de que não estejamos mais sozinhos no Universo”, disse Matt mountain, diretor do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial, um dos participantes.
Boa parte das discussões girou em torno do telescópio espacial James Webb (JWST), batizado em honra do segundo administrador da NASA, James Edwin Webb. Planejado para ser lançado em 2018 ao custo de 8,8 bilhões de dólares, o telescópio possui um espelho hexagonal de 6,5 m de diâmetro composto por 18 segmentos, o maior já lançado ao espaço. Ele deve suceder o muito bem-sucedido Hubble, cujo espelho tem 2,4 m, e é otimizado para trabalhar na luz infravermelha. O JWST deve produzir informações sobre o Universo com detalhes ainda inéditos, e pode ser o primeiro instrumento capaz de investigar atmosferas de exoplanetas, a fim de descobrir seus gases constituintes.
O JWST deve também trabalhar em conjunto com outraos instrumentos da NASA, especialmente o telescópio Satélite de Busca de Trânsitos de Exoplanetas (TESS) a ser lançado em 2017 com perfil de missão similar ao do Kepler, mas investigando mundos alienígenas mais próximos de nosso Sistema Solar. Sara Seager, astrofísica do MIT, disse: “Com o James Webb teremos nossa primeira oportunidade de encontrar sinais de vida em outros planetas”. Gases como oxigênio e metano, além de vapor de água, poderão ser detectados pelo JWST.
BILHÕES DE PLANETAS HABITÁVEIS SOMENTE EM NOSSA GALÁXIA
Porém, mesmo um instrumento tão potente quanto o James Webb ainda poderá investigar somente os planetas mais próximos, e naturalmente aqueles habitáveis são somente uma porcentagem destes. Baseando-se nas recentes descobertas de exoplanetas, que estão no momento em 1811 mundos alienígenas confirmados, os astrônomos apontam para a existência de ao menos 100 bilhões de planetas em nossa galáxia, a Via Láctea. Destes, entre 10 a 20 por cento devem estar na região habitável de seus sistemas solares, a distância correta de suas estrelas para que tenham água líquida, essencial à vida, em suas superfícies.
A fim de investigar mundos alienígenas mais distantes e em maior quantidade, a humanidade terá que aguardar a próxima geração de telescópios espaciais. Os astrônomos falam de projetos de instrumentos com espelhos de 10 a 20 m de diâmetro, capazes de observar centenas de planetas similares à Terra em outras estrelas. Na direção de projetar tais telescópios, o James Webb é um grande passo à frente, e fornecerá informações essenciais para o futuro da busca por vida extraterrestre. E a busca da ciência também é feita em mundos mais próximos, como Marte, que receberá a visita de um novo rover da NASA em 2020. As luas de Júpiter, Calisto e Ganímedes, também devem ser investigadas pela missão europeia JUICE, e a NASA já planeja uma sonda para visitar Europa, também de Júpiter.
Assista ao vídeo A Procura por Outra Terra:
Veja um infográfico do Telescópio Espacial James Webb
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Saiba mais:
Livro: Dossiê Cometa
O Dossiê Cometa é o relatório da entidade homônima francesa – o Comitê Cometa – que analisou as evidências mais marcantes da atuação de ETs em nosso planeta, através de avistamentos e aterrissagens de UFOs que se prolongam há milênios e dos contatos com seus tripulantes. O documento foi entregue ao primeiro ministro francês e a outras autoridades mundiais, com uma séria advertência: devemos estar preparados para grandes transformações em nossa cultura, ciência e religião, pois em pouco tempo os UFOs causarão grande impacto em nossas vidas.