A imagem, publicada no site de mídia social X na segunda-feira, 3 de março, mostra um dramático nascer do sol lunar, com o brilho intenso do Sol contrastando com as crateras sombreadas no terreno acidentado.
“Acorde e brilhe! O módulo de pouso Blue Ghost da Firefly capturou seu primeiro nascer do sol na Lua, marcando o início do dia lunar e o início de suas operações em seu novo lar”, anunciou a empresa.
O módulo de pouso, que chegou à Lua 46 dias após seu lançamento em 15 de janeiro a bordo de um foguete SpaceX Falcon 9, já começou a operar seus instrumentos científicos. Suas tarefas incluem análise da composição lunar, estudos geológicos, medição do fluxo de calor na superfície e observação do clima espacial. Além disso, o Blue Ghost testará a tecnologia de perfuração e sua câmera documentará o comportamento da poeira na superfície ao anoitecer, quando o Sol se põe novamente no final do dia lunar — que dura aproximadamente duas semanas terrestres.
Este pouso representa uma grande conquista para a Firefly Aerospace, empresa selecionada pela NASA dentro do programa Commercial Lunar Payload Services (CLPS), que busca envolver empresas privadas na exploração lunar e no programa Artemis.
“A Firefly está literal e figurativamente na lua”, disse Jason Kim, CEO da empresa, destacando o compromisso da empresa em conduzir missões lunares anuais para facilitar uma presença sustentável na superfície lunar e abrir caminho para a exploração do resto do sistema solar.
Outras missões privadas
Enquanto isso, outras missões privadas também estão se preparando para chegar à Lua. O módulo de pouso Athena IM-2 da Intuitive Machines, outra iniciativa dentro do programa CLPS, entrou na órbita lunar na segunda-feira e está programado para tentar pousar perto do Polo Sul na quinta-feira, 6 de março. Enquanto isso, a empresa japonesa ispace planeja pousar sua nave espacial Resilience entre maio e junho, após compartilhar o lançamento com a Blue Ghost.
O sucesso dessas missões reforça o papel fundamental do setor privado na exploração lunar e abre novas oportunidades para pesquisa científica e futura colonização do satélite da Terra.