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Mais um meteorito marciano pode conter provas da existência de vida

Análise em rocha encontrada na Antártida no ano 2000 mostra estruturas que, de acordo com cientistas, podem ter sido produzidas por micro-organismos marcianos

Equipe UFO

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A polêmica da vida em Marte tem mais elementos com a publicação do artigo sobre o meteorito Yamato 000593
Créditos: NASA

O mundo científico foi sacudido em agosto de 1996, quando a NASA fez um de seus mais incríveis anúncios: o de sinais dentro de um meteorito chamado de Allan Hills 84001 (ALH 84001), eram evidência de vida em Marte. A polêmica instalou-se em meio à comunidade científica e mesmo passados 18 anos ainda não foi resolvida.

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Agora um novo estudo, realizado sobre um novo meteorito caído na Antártida há cerca de 10.000 anos, e localizado por uma equipe japonesa em 2000, torna a alimentar a controvérsia. Batizado como Yamato 000593, o meteorito tem 1,3 bilhões de anos de idade, e foi removido de Marte pelo impacto de um asteroide. No trabalho, publicado no jornal Astrobiology e comentado no site da NBC News, os cientistas apontam similaridades entre elementos dessa rocha e outras da Terra, que comprovadamente foram produzidos por organismos vivos.

A primeira característica são túneis microscópicos que avançam para o interior do meteorito, e Everett Gibson, do Centro Espacial Johnson da NASA, participante dos estudos de ambos os meteoritos, afirma: “Caso essa rocha tivesse vindo do fundo de um oceano terrestre, diríamos que contém evidências de micróbios comendo a rocha para produzir esses túneis”. Da mesma forma que estes últimos, a equipe localizou glóbulos também ricos em carbono, outra característica que, em rochas terrestres similares é considerada indicativa da presença de vida.

MUITO DEBATE AINDA POR VIR

crédito: SNC-Meteorites

O meteorito Yamato 000593

O meteorito Yamato 000593

Os pesquisadores enfatizam que não podem excluir a possibilidade de ambas as regiões ricas em carbono do meteorito, que comprovadamente esteve exposto à água em Marte sejam, por outro lado, produto de processos não biológicos. Porém, defendem que existem evidentes similaridades em termos de textura e composição a características semelhantes em rochas terrestres, interpretadas como resultado de atividade biológica. O artigo aponta: “Isso implica a intrigante possibilidade de essas características marcianas ter sido produzidas por atividade biológica”.

Um dos autores do novo artigo foi David McKay, cientista da NASA que foi um dos principais pesquisadores envolvidos com o ALH 84001 em 1996. Infelizmente ele faleceu há um ano, enquanto trabalhava na pesquisa do Yamato 000593. Evidentemente o debate no meio científico já começou e o próximo passo, de acordo com Gibson, é analisar as moléculas de carbono do interior do meteorito. Assim, podem ser obtidas mais evidências e argumentos para os defensores da existência de vida em Marte.

Confira a notícia no site da NBC News

Leia o artigo sobre a pesquisa no meteorito Yamato 000593

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