A pesquisa ufológica oficial reconhece como seu início o ano de 1947, a partir do brutal aumento no número de avistamentos ocorridos a partir de junho e julho daquele ano. Relatos da imprensa na época dão conta de uma quase “invasão”, com a maioria dos avistamentos ocorrendo em estados norte-americanos que abrigavam bases militares e também locais de testes e armazenamento de armas nucleares. O famoso Caso Roswell, envolvendo a queda de uma nave extraterrestre, aconteceu justamente nas proximidades daquela cidade, cuja base aérea era a única no mundo, na ocasião, onde bombas atômicas eram armazenadas.
Isso logo chamou a atenção dos pesquisadores, e não demorou para que começassem a ser catalogados inúmeros avistamentos de UFOs sobre locais similares, não somente nos Estados Unidos como em outros países. A análise da casuística comprova que os discos voadores sempre se mostraram interessados em nossos progressos militares, e o período anterior a 1947 que envolveu mais avistamentos foi precisamente durante a Segunda Guerra Mundial, quando aeronaves de todos os lados em conflito foram acompanhadas por luzes brilhantes, apelidadas pelos pilotos aliados como foo-fighters.
Inúmeros casos demonstram como os UFOs acompanham de perto e até interferem com nossas manobras militares. Por exemplo, objetos desconhecidos foram vistos durante a Operação Castle, em 1954, quando os Estados Unidos realizaram uma série de detonações nucleares no Atol de Bikini, no Pacífico. Em setembro de 1954 um objeto discoide surgiu durante um teste com um míssil Atlas, lançado da Base Aérea de Vandenberg. Na Califórnia, lançando raios contra sua ogiva que caiu a centenas de quilômetros do alvo programado, em um evento que foi filmado e cujas evidências foram depois acobertadas pela Agência Central de Inteligência (CIA).
Novo livro da Coleção Biblioteca UFO
Um dos mais famosos casos foi protagonizado pelo hoje capitão Robert Salas. Em 24 de março de 1967 ele estava com seu comandante na sala de controle da instalação Oscar Flight, dentro da Base Aérea de Malstrom. Ambos tinham sob seu controle um total de 10 mísseis nucleares e subitamente receberam telefonemas da equipe de segurança na superfície, apavorados com a aparição de um objeto oval. Os guardas chegaram a preparar suas armas para tentar afugentar o intruso, quando Salas percebeu, em seu painel de controle, que as armas haviam sido desativadas. Desde então o militar tem colhido depoimentos de outros que como ele testemunharam a aparição de UFOs em instalações semelhantes. Salas esteve no recente Fórum Mundial de Contatados, em junho de 2013 em Florianópolis, e foi entrevistado por wilson Picler, professor, suplente de deputado e um dos mais importantes apoiadores da Revista UFO.
Detalhando esses e inúmeros outros casos, abrangendo de forma inédita e completa a maneira como os UFOs monitoram nossos arsenais nucleares, Terra Vigiada é o novo lançamento da Coleção Biblioteca UFO. Em suas 522 páginas seu autor, Robert Hastings, apresenta a mais completa pesquisa sobre o tema já realizada. Hastings interessou-se pelos UFOs a partir do momento em que seu pai, na época o sargento Robert E. Hastings, foi transferido para a base da Força Aérea de Malmstrom, Montana, como supervisor de equipamentos de apoio para os radares e caças da base. Robert Hastings tinha 17 anos na época, e trabalhava três noites por semana na torre de controle de tráfego aéreo da base.
Detalhado método de pesquisa
O Hastings adolescente tinha como incumbência limpar várias áreas da torre e uma destas era o Centro de Aproximação e Controle de Radar, onde controladores da Administração Federal de Aviação (FAA), e da Força Aérea Norte-Americana (USAF), faziam seu trabalho. Em determinada noite em março de 1967 Robert foi chamado por um controlador da FAA para observar em uma das telas de radar cinco alvos não identificados que estavam sendo rastreados, aos quais chamou de UFOs. Diante das perguntas do jovem o controlador respondeu que dois caças foram enviados para investigar. Hastings mostrou-se ainda mais interessado, porém o controlador mudou de atitude e pediu que deixasse a sala. O autor afirma que depois o homem não quis mais tocar no assunto com ele.
Hastings descreve na introdução do livro Terra Vigiada como depois outra pessoa lhe contou que os caças haviam se aproximado dos UFOs, porém estes subiram verticalmente a imensa velocidade e desapareceram. Desde então ele passou a pesquisar o assunto, descobrindo que eventos similares aconteciam em outras bases militares, buscando encontrar pessoas que trabalharam nesses locais a fim de que contem suas experiências. Fazendo contatos em palestras, por meio de correspondências ou via Internet, Hastings tem sido bem-sucedido em encontrar testemunhas de impressionantes casos de avistamentos de discos voadores sobre bases militares, que detalha com esmero em Terra Vigiada.
Tendo como linha de atuação evitar procurar militares na ativa, a fim de que seu contato com o pesquisador não lhes traga consequências ou punições, Hastings reuniu em Terra Vigiada uma impressionante quantidade de relatos em primeira mão de ex-militares e funcionários de bases militares. O autor demonstra como é grande o interesse dos UFOs sobre nosso uso da energia nuclear, tendo ocorrido avistamentos até mesmo sobre instalações onde se faziam pesquisas para a construção das bombas atômicas utilizadas pelos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Hastings ainda apresenta os motivos do acobertamento de informações ufológicas por vários governos, e apresenta teorias a respeito do interesse dos visitantes extraterrestres em nosso progresso científico, tecnológico e militar.
Robert Hastings concedeu uma entrevista à Revista UFO, publicada na edição 151. Leia alguns trechos:
Há outros tipos de incidentes envolvendo UFOs e arsenal nuclear?
Sim, já foram avistados UFOs sobre muitas áreas de depósitos de armas em várias partes dos Estados Unidos… De acordo com testemunhos de militares e até mesmo documentos liberados pela Força Aérea Norte-Americana (USAF), isso aconteceu em bases aéreas em Malmstrom, Loring e Wurtsmith, no outono de 1975. Também nas unidades de Kirtland, Warren e Bentwaters, em 1980… Conforme explico em meu livro Terra
Vigiada (que acaba de ser lançado pela Biblioteca UFO), discos voadores sobrevoaram também laboratórios nucleares em Los Alamos e Sandia, além das usinas de produção de material radioativo de Oak Ridge, Hanford e Savannah…
Qual é o caso ufológico mais surpreendente que o senhor conhece, vindo de uma fonte militar?
Acho que o Caso Big Sur, ocorrido naquela região da Califórnia, foi o mais dramático. Em 15 de setembro de 1964, um UFO desativou uma ogiva nuclear que estava em um míssil lançado na Base Aérea de Vandenberg, em pleno voo. Dois ex-oficiais, o tenente Bob Jacobs e o major Florenze Mansmann, confirmaram o caso. Jacobs filmou o incidente através de uma câmera telescópica de alta potência e Mansmann analisou o filme. Ambos disseram que depois que a ogiva se separou do míssil um UFO com cúpula apareceu e voou ao redor da mesma. Segundos depois, a ogiva parou de funcionar e caiu no Oceano Pacífico a centenas de quilômetros de seu alvo. O major disse ainda que a CIA confiscou o filme…
O senhor já foi assediado ou ameaçado pelo governo norte-americano devido às suas atividades e revelações?
Em 1982, pouco depois de eu ter começado a falar em faculdades e universidades dos Estados Unidos a respeito da presença dos UFOs em locais de arsenais nucleares, comecei a ter problemas estranhos com meu telefone, geralmente enquanto conversava com militares ou outros pesquisadores. Inúmeras vezes, pouco depois de falar com essas pessoas, o telefone tocava e, quando quando eu atendia, ninguém dizia nada, embora ouvisse barulho de fundo, e a pessoa, então desligava após alguns segundos. Penso que alguma agência, a CIA ou a Agência de Segurança Nacional, tentava me intimidar, ou pelo menos fazer com que eu soubesse que estão monitorando minhas atividades. Mas não me preocupo com tais coisas. Acho que são ossos do ofício, por assim dizer…
Leia a entrevista na íntegra clicando aqui.
Visite o site oficial de Robert Hastings
Robert Salas é entrevistado por Wilson Picler
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