Um questionamento curioso foi feito essa semana pelo deputado Dieter Janecek, do Partido Verde alemão, no Parlamento Bundestag, a Câmara dos Deputados alemã. Em uma pergunta oficial, Janecek queria saber se e como o governo da Alemanha estava se preparando para um possível contato com alienígenas. A resposta é um tanto desanimadora, pois, se um UFO aparecer neste momento em solo alemão, o governo não possui diretrizes para lidar com o inusitado assunto.
O governo respondeu formalmente e disse que “não há protocolos ou planos para um possível primeiro contato com vida alienígena” e que “um primeiro contato em território alemão é extremamente improvável, baseado no conhecimento científico atual”. E ainda continuou o comunicado justificando que “casos concretos que poderiam ter sido objeto de conversações bilaterais ou multilaterais com outros estados não são conhecidos”. Independente do descaso na resposta, o deputado Dieter Janecek fez uma conexão com a franquia de ficção Star Trek. No sábado, 18, a mídia estatal alemã, DPA, publicou que o clássico infantil O Pequeno Príncipe foi traduzido para o Klingon, a língua fictícia de uma raça alienígena homônima da famosa série de televisão.
Enquanto a Alemanha pode não ter um plano para visitantes extraterrestres, os EUA estão mais preparados. Mesmo antes do estabelecimento de uma Força Espacial o presidente dos EUA, Donald Trump, criou como um novo ramo das forças armadas, o 527º Esquadrão de Agressores Espaciais, que já faz parte da Força Aérea dos Estados Unidos e destina-se a treinar forças militares norte-americanas, conjuntas e aliadas para o combate com “adversários capazes de entrar no espaço”.
Apesar do tom belicoso e agressivo americano e do descaso alemão, é crucial que nós, brasileiros, pensemos diferente e possamos ver a importância e urgência desta seara diplomática em nossa sociedade. O editor da UFO, A. J. Gevaerd, explica que para regular essas relações já existe a Exopolítica: atividade multidisciplinar de orientação paracientífica, política e cultural, que pretende combinar o conhecimento alcançado em mais de 70 anos de pesquisas da ação de outras inteligências cósmicas na Terra com ciências políticas, humanas e sociais. “A intenção é alcançar a compreensão dos objetivos destes visitantes e a acomodação de sua crescente presença na Terra no futuro da humanidade”, observa. O propósito final é estudar, estabelecer e zelar pelo emprego de regras sociais multilaterais aceitáveis de convivência pacífica entre a espécie humana e povos de outros mundos do universo, “considerando que o encontro entre nós e eles é inevitável”, afirma Gevaerd.
Curitiba é a primeira capital do país e uma das poucas cidades do mundo a ter seu Instituto Brasileiro de Exopolítica (IBEXO), criado no I Seminário de Preparação para o Contato Extraterrestre e Exopolítica, em 16 de dezembro de 2017. O IBEXO é uma organização não governamental, com finalidades científicas e sociais destinada a coordenar os movimentos exopolíticos em curso no Brasil, unindo-os em um único núcleo para o fortalecimento da classe que pratique a atividade no país.
Veja mais:
Exopolítica e Exodireito: novas perspectivas para o futuro
Oficina de Exopolítica trata das relações diplomáticas com extraterrestres em Curitiba
A realidade dos UFOs ao redor do mundo é discutida em Encontro Ufológico de Peruíbe
Abduções, contato e futuro convívio com ETs estão entre os temas debatidos em Congresso
A Exopolítica chega definitivamente ao Brasil
Saiba mais:
EDIÇÃO: UFO 166 – Exopolítica
DVD: XXII Congresso Brasileiro de Ufologia