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Foto de suposta esquadrilha de naves é explicada pela Equipe da UFO

Imagens de pontos de luz sobre a Baía Babitonga, em São Francisco do Sul, no litoral norte catarinense, foram divulgadas na internet e analisadas pela Equipe de especialistas da UFO.

Tainá M. Costa

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Luzes refletidas no céu da Baía Babitonga, em São Francisco do Sul (SC)
Créditos: Raul Ivan Delavy/São Chico Online

Imagens de uma suposta esquadrilha de naves sobre a Baía Babitonga, no município de São Francisco do Sul, no litoral norte catarinense, foram divulgadas pelo Jornal São Chico Online no Facebook, na manhã de terça-feira (21). As fotos são de Raul Ivan Delavy e se espalharam rapidamente nas redes sociais, assim como os diversos questionamentos acerca do que as imagens poderiam ter evidenciado.

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Devido às indagações sobre a veracidade do avistamento, a Equipe de Análises de Imagens da Revista UFO emitiu parecer das fotos a fim de sanar dúvidas e esclarecer que não há motivo para assombros com as imagens.  

O coeditor da Revista UFO Toni Inajar Kurowski esclarece que muitas luzes que aparecem em fotografias, comumente avistadas pelo autor das fotos somente na imagem capturada, não são objetos reais. “Trata-se de um efeito conhecido como aberração fotográfica e tem o nome, em inglês, Lens flare, sendo em português chamado simplesmente de reflexo na lente objetiva.”

“Este efeito ocorre em qualquer condição de luminosidade ambiente, ocasionado sempre que há uma forte fonte luminosa no enquadramento – ângulo de visão da lente – como o Sol ou holofotes”, explica Kurowski. O perito também chama a atenção para o fato das lentes das câmeras de máquinas fotográficas ou filmográficas serem curvas, sendo as mais externas, convexas e, “por este motivo, um objeto muito luminoso no enquadramento irá causar um reflexo no quadrante oposto ao que se encontra”.

O professor ensina que o método para se confirmar um reflexo consiste em encontrar o ponto central da imagem e verificar, traçando linhas, três coisas:

  1. Se a linha que une a maior fonte luminosa e o suposto reflexo passa pelo centro da imagem (ou muito próximo a este).
  2. Se a linha assim construída tem seu ponto médio neste centro.
  3. Havendo mais de um ponto luminoso e mais de um suposto reflexo, verificar se estas linhas construídas se cruzam no ponto médio das linhas.

Veja a imagem analisada abaixo comprovando o reflexo no quadrante oposto à luz emissora:

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(Marcações: Toni Inajar Kurowski)

 
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Toni Inajar Kurowski é perito do Instituto de Criminalística do Paraná, policial, médico veterinário e professor universitário, e chefia o Grupo de Análises de Imagens da Revista UFO, publicação da qual é coeditor. Kurowski será também o responsável por ministrar o Curso de Ufologia e Investigação de Campo, iniciativa pioneira da Revista UFO e resultado de sua parceria com a Mutual UFO Network (MUFON), maior grupo civil de investigação ufológica do mundo.

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