Um dos grandes mistérios da história mundial aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial. Tripulações de aviões aliados passaram a encontrar, nas longas missões de bombardeio até a Alemanha nazista, estranhas luzes e objetos que foram inicialmente tomados como armas secretas do inimigo. A surpresa foi grande quando, após o conflito, os arquivos nazistas foram analisados e descobriu-se que seus pilotos encontraram coisas semelhantes, que foram por sua vez atribuídas a armas secretas dos Aliados. Esse fenômeno ficou conhecido como foo-fighters e a Ufologia Mundial tem defendido que se tratava de visitantes alienígenas observando o maior conflito já ocorrido neste planeta.
O autor Ketih Chester realizou um diligente trabalho, pesquisando arquivos oficiais para publicar em 2007 o livro Strange Company: Military Encounters with UFOs in World War II (Estranha Companhia: Encontros Militares com UFOs na Segunda Guerra Mundial, Anomalist Books). A documentação, entre outros, é composta por memorandos oficiais, relatórios de interrogatórios e de missões e vários outros. O fenômeno dos foo-fighters explodiu na imprensa norte-americana entre o final de 1944 e início de 1945, e embora muitos os considerassem armas secretas nazistas, as explicações oficiais iam de relâmpagos globulares ao fogo de Santelmo. Porém, as descobertas de Chester comprovam que os Aliados, antes desse período, já tratavam o caso como um fenômeno desconhecido e que não conseguiam explicar.
Os documentos encontrados comprovam que o fenômeno teve diversas descrições, como tubos de fogão, pratos de torta, donuts voadores, formato de ovo, bolhas de sabão, balões e semelhantes a zeppelins. Os relatórios apontam que tripulações de bombardeiros aliados tentavam manobras evasivas e até mesmo disparar contra esses objetos, sempre sem qualquer resultado. Um exemplo aconteceu sobre a Holanda, quando em 24 de junho de 1942 o piloto de bombardeiro da Real Força Aérea britânica (RAF), tenente Roman Sabinski, ordenou que seu artilheiro de cauda atirasse contra um objeto que surgira repentinamente sobre sua asa esquerda, passando para a direita do avião com velocidade impressionante. O UFO esférico tinha o tamanho aparente da Lua cheia e cor de cobre, mas as balas traçantes mostraram que, apesar de impactos diretos, não houve efeito no objeto. Outro caso ocorreu logo após o Dia D, quando o piloto de um bombardeiro Lancaster George Barton, também da RAF, relatou ter sido perseguido por um grupo de esferas, e novamente manobras evasivas e disparos não tiveram qualquer efeito.
MISTERIOSOS ACOMPANHANTES DE PILOTOS ALIADOS
Em agosto de 1944 várias tripulações de B-29 norte-americanos do Grupo de Bombardeio 468, após uma missão contra refinarias de petróleo em Sumatra, reportaram encontros com “um confuso e bizarro novo tipo de arma”. Uma tripulação afirmou ter estado sob constante ataque por uma hora e dez minutos por um enxame de esferas do tamamho de bolas de basebol, de cor vermelho-alaranjada, que se dividiam subitamente em 4 ou 5 bolas menores, mas sem danificar seu avião. A tripulação disparou com as armas das torretas do bombardeiro, sem resultado. Um outro relatório, intitulado Informação Adicional sobre a Observação de Discos Prateados Coloridos em Missão a Stutrtgart, datado de 06 de setembro de 1943, descreve a experiência do Grupo de Bombardeio 384.
Duas tripulações de B-17 observaram quando um terceiro bombardeiro foi cercado por um grupo de objetos prateados, cada um com 6 metros de largura e 22 de comprimento. O encontro aconteceu durante uma batalha contra aviões inimigos e o avião próximo aos UFOs foi aparentemente atingido por um deles, sua asa começou a queimar e o avião caiu. Outro documento a chamar atenção é um relatório secreto, intitulado Fenômeno Noturno, destinado ao Comando Aéreo Tático XII. O informe diz: “Encontramos um fenômeno que não podemos explicar: tripulações têm sido seguidas por luzes que piscam e mudam de cor. As luzes se aproximam e voam em formação com nossos aviões. Eles perturbam as tripulações durante esses encontros, pois os homens não sabem o que são”. Também há descrições de casos onde as tripulações tentaram perseguir os foo-fighters, porém estes seguiram na direção de áreas onde havia artilharia antiaérea inimiga. Houve até mesmo declarações hostis de pilotos testemunhas desses fenômenos contra os oficiais que duvidavam de seus relatos.
Leia alguns relatos de foo-fighters, de 1943, 1944 e 1945
A revista online UFO Historical Revue descreve vários casos de foo-fighters
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vando que outras espécies cósmicas mantêm nossas atividades bélicas sob severa e contínua vigilância. Hastings vai mais além e mostra em Terra Vigiada que não é incomum discos voadores interferirem nos experimentos de lançamento, muitas vezes inutilizando as ogivas nucleares a serem detonadas, ou sobrevoarem silos de mísseis armados.