Em 26 de novembro de 1979, por volta das 5h, um homem informa o posto policial de Cergy Pontoise que seu amigo fora “levado por um UFO”. As três testemunhas do fato explicaram que eles se preparavam para partir para uma cidade vizinha quando perceberam uma luz sombria sobre a estrada. Um deles, então, se dirigiu de carro em direção à estranha luz, que subitamente teria envolvido o veículo em uma nuvem logo que se aproximou. Quando a fumaça se dissipou, a luz desapareceu – e o homem também, apesar de seu carro ter permanecido intacto. Logo nas investigações preliminares as divergências apareceram entre as testemunhas, e as reconstituições revelam ainda mais incoerências sobre diversos pontos: tempo do fenômeno, posição do carro, trajeto da luz, entre outros.
Uma grande propaganda do acontecimento tomou lugar na mídia local, estimulada também pelas testemunhas, o que fez com quem dezenas de investigadores privados fossem à Cergy Pontoise para encontrar a verdade sobre aquela madrugada. Os palpites e interpretações se multiplicaram, assim como os programas de rádio e as reportagens nos jornais da região. Dias depois, a pessoa desaparecida ressurgiu subitamente em um campo, portando uma esfera luminosa. O Geipan, estudando o caso, não conseguiu obter informações concretas: as testemunhas discutiam sem parar e preferiam a companhia dos jornalistas e de alguns investigadores privados à dos pesquisadores. Aos olhos do centro de estudos, os fatos relatados não são críveis, e essa hipótese é reforçada por uma análise do sangue do homem supostamente levado, mostrando que é remotamente provável que ele tenha passado por uma estada fora da Terra, como descrevia. Embora as testemunhas até hoje mantenham a versão que causou toda a polêmica, o Geipan considera que tudo não passou de uma farsa.