Os pesquisadores brasileiros continuam trabalhando nas experiências feitas pelo astronauta e consultor da Revista UFO Marcos César Pontes no espaço. Algumas equipes ainda não receberam todos os dados obtidos na Estação Espacial Internacional (ISS). Outras já estão comparando os dados trazidos por Pontes com dados obtidos em terra, em seus laboratórios, informa a Agência Brasil. Um dos que continuam esperando é o professor Edson Bazzo, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Bazzo estuda uma tecnologia – a dos chamados evaporadores capilares – que pode ser útil para evitar aquecimento de aparelhos nos satélites. Ela está esperando que o pessoal da embaixada brasileira em Moscou envie um cartão de memória com dados da experiência na ISS. O cartão registrou a potência utilizada na realização da experiência. “Nós precisamos saber qual a potência aplicada para qualificar o evaporador para uso espacial”, explicou ele.
Em Santa Catarina, Bazzo trabalha numa linha de pesquisa semelhante ao da pesquisadora Márcia Mantelli, que também enviou um experimento à ISS. “Nosso grande objetivo é mostrar ao programa espacial brasileiro que o nosso grupo em Santa Catarina está habilitado a atender às demandas do controle de temperatura dos satélites nacionais”, disse Márcia. De sua experiência na ISS, ela diz que já recebeu um relatório parcial de Marcos Pontes. Mas ainda aguarda dados obtidos no espaço. Aristides Pavani, do Centro de Pesquisa Renato Archer (Cenpra), em Campinas, SP, também está esperando informações sobre sua experiência.