A estrela, com o nome desajeitado de HD 190412 C, parece estar nos estágios iniciais de se transformar no que a ScienceAlert chama de “diamante cósmico”
Conforme detalhado em um novo artigo aceito para publicação na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, os pesquisadores têm estudado essa estrela em particular para entender melhor como os restos mortos de certas estrelas endurecem em um núcleo denso de carbono cristalizado e oxigênio.
Mas se algum dia seremos capazes de ver o brilho cósmico com nossos próprios olhos é extremamente improvável. Os astrônomos preveem que esse processo pode levar um quatrilhão de anos, sendo que todo o nosso universo é estimado em “apenas” 13.8 bilhões de anos.
Uma anã branca surge quando uma estrela cuja massa não é grande o suficiente para se tornar um buraco negro ou estrela de nêutrons atinge o ponto em que fica sem combustível. Olhar para esta anã branca é como olhar para o futuro distante. Nosso Sol se tornará uma anã branca eventualmente quando ficar sem combustível daqui a seis bilhões de anos.
Uma anã branca típica é apenas um pouco maior que a Terra, mas tem metade da massa do Sol, tornando-a extremamente densa. Os cientistas estão interessados em HD 190412 C em particular, pois oferece uma oportunidade única de estudar o processo de resfriamento das anãs brancas – e até mesmo quanto tempo pode levar até que se cristalize no que pode se assemelhar a um diamante.
Ao medir sua distância da Terra e estudar as outras propriedades de seu sistema, os astrônomos conseguiram, pela primeira vez, determinar a idade da anã branca e quanto tempo ela está no processo de cristalização.
Segundo seus cálculos, tem cerca de 4.2 bilhões de anos. Como aponta o ScienceAlert, esse número por si só não exigirá que reavaliemos o que sabemos sobre esses tipos de estrelas. Mas os dados dos pesquisadores sugerem que pode haver muitas outras estrelas como essa que poderíamos usar para continuar estudando esse fascinante processo de cristalização.
A astronomia nos maravilha com suas incríveis descobertas. Mas lá, próximo a essa estrela que se cristaliza, poderia haver uma civilização? E aqui perto, até mesmo de nossa Lua? Saiba mais no livro UFOs no Espaço e na Lua, disponível na nova loja da Revista UFO!
Sabemos que outras inteligências cósmicas, provenientes de inúmeros pontos do universo, observam com imenso interesse cada passo dado pela humanidade rumo ao progresso.
É assim que acompanham, desde a Idade Média, a expansão do homem para outros continentes, com descobertas de novas terras e sua colonização.
E desde os anos 70 que os ufólogos sabem que estas mesmas inteligências cósmicas também se interessaram, desde o início, por nossa aventura de exploração espacial.